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sábado, 12 de novembro de 2016
Não tem ponto final - Prof. Osmar Fernandes Em 24/04/2011, texto: T2927250
Não
tem ponto final
O céu se ilumina e o sonho voa.
E as flores brilham cercadas de relva.
E as flores brilham cercadas de relva.
Seu amor é fogo, gostoso, manhoso.
É livre como asa delta.
Não tem placas, nem sinal.
Prazer colorido de delírios e desejos.
Não tem ponto final.
Tem chama e queima e arde em beijos.
Essa é a nossa forma de ser feliz.
Sem compromisso com o tempo.
Tem as cores do arco-íris...
O prazer faz o vento nos levar.
Não é como azulejo no cimento...
É como onda em alto mar.
É livre como asa delta.
Não tem placas, nem sinal.
Prazer colorido de delírios e desejos.
Não tem ponto final.
Tem chama e queima e arde em beijos.
Essa é a nossa forma de ser feliz.
Sem compromisso com o tempo.
Tem as cores do arco-íris...
O prazer faz o vento nos levar.
Não é como azulejo no cimento...
É como onda em alto mar.
Prof. Osmar Fernandes
Em 24/04/2011, texto: T2927250
PERFEITO - poeta prof. Osmar Fernandes (Nova Londrina)
PERFEITO
Lábios colados,
Línguas frenéticas....
Bocas num laço,
Em corpos ardentes.
Tesão que se explode,
Prazer que flutua...
Química que sacode
O grande sentimento.
Desejo que se esvoaça
Além do infinito.
É vida, orgasmo,
Mito e vício...
Implacáveis.
Depois de saciado
Mundo fica leve
E o corpo agradece.
Quem vive esse gosto, gostoso,
Sente o poder dos deuses.
É perfeito.
Tem levitação.
O sonho fica manhoso,
Do céu ao favo...
Estremece o coração,
O amor sente-se amado.
Línguas frenéticas....
Bocas num laço,
Em corpos ardentes.
Tesão que se explode,
Prazer que flutua...
Química que sacode
O grande sentimento.
Desejo que se esvoaça
Além do infinito.
É vida, orgasmo,
Mito e vício...
Implacáveis.
Depois de saciado
Mundo fica leve
E o corpo agradece.
Quem vive esse gosto, gostoso,
Sente o poder dos deuses.
É perfeito.
Tem levitação.
O sonho fica manhoso,
Do céu ao favo...
Estremece o coração,
O amor sente-se amado.
Prof. Osmar Fernandes
Em 03/05/2011
Código do texto: T2946712
Código do texto: T2946712
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Crise de existência
Crise de existência
Mundo cego, mudo, surdo.
Não sei o porquê tenho tanta dúvida da ciência!
É preciso descobrir o que está no escuro...
Está confusa minha consciência.
Será que Deus me virou as costas?
Será que foi quebrado o pacto do Dilúvio?
Tantas perguntas sem respostas!
Assim, meu cérebro fica esgúvio.
Será que amanhã será melhor que hoje?
Será que há reencarnação em um novo corpo?
De uma árvore boa pode nascer um fruto podre?
Falsidade, corrupção, roubo, violência...
Será que o humano sempre viveu morto?
Ou será minha crise de existência?
Não sei o porquê tenho tanta dúvida da ciência!
É preciso descobrir o que está no escuro...
Está confusa minha consciência.
Será que Deus me virou as costas?
Será que foi quebrado o pacto do Dilúvio?
Tantas perguntas sem respostas!
Assim, meu cérebro fica esgúvio.
Será que amanhã será melhor que hoje?
Será que há reencarnação em um novo corpo?
De uma árvore boa pode nascer um fruto podre?
Falsidade, corrupção, roubo, violência...
Será que o humano sempre viveu morto?
Ou será minha crise de existência?
Prof. Osmar Fernandes
Em 05/09/2009
Código do texto: T1793893
Código do texto: T1793893
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
Minha vizinha: Prof. Osmar Fernandes em 10/03/2009 Código do texto: T1478454 Classificação de conteúdo: restrito
Minha vizinha
Meu vizinho
Que era um sujeito normal,
Um dia passou mal,
Não teve solução,
Foi pro hospital
Com problema de pressão.
Sua mulher,
Uma coroa enxuta,
Em matéria de fruta,
Sabia mostrar seus melões...
Dava água na boca!
Tava no ponto, maduros.
Todo mundo queria pegar,
Tocá-los com as duas mãos.
Certo dia, o doutor ligou pra ela,
Falou que seu marido sofria do coração.
Ela chorou... Não acreditou.
E, com seu doutor, arrumou
Tremendo imbróglio, grande confusão.
Meu vizinho
Estava muito fraco.
Escutou toda aquela gritaria.
E, na enfermaria,
começou a passar mal,
Desmaiou...
Teve morte cerebral.
Hoje, minha vizinha
Vive na maior aflição.
Tá desesperada, viuvinha,
Numa eterna solidão.
Por onde passa, coitadinha,
Causa grande tentação.
Tem muita gente no meu bairro,
Que não sai mais do banheiro...
Matando seu desejo com muita imaginação.
Que era um sujeito normal,
Um dia passou mal,
Não teve solução,
Foi pro hospital
Com problema de pressão.
Sua mulher,
Uma coroa enxuta,
Em matéria de fruta,
Sabia mostrar seus melões...
Dava água na boca!
Tava no ponto, maduros.
Todo mundo queria pegar,
Tocá-los com as duas mãos.
Certo dia, o doutor ligou pra ela,
Falou que seu marido sofria do coração.
Ela chorou... Não acreditou.
E, com seu doutor, arrumou
Tremendo imbróglio, grande confusão.
Meu vizinho
Estava muito fraco.
Escutou toda aquela gritaria.
E, na enfermaria,
começou a passar mal,
Desmaiou...
Teve morte cerebral.
Hoje, minha vizinha
Vive na maior aflição.
Tá desesperada, viuvinha,
Numa eterna solidão.
Por onde passa, coitadinha,
Causa grande tentação.
Tem muita gente no meu bairro,
Que não sai mais do banheiro...
Matando seu desejo com muita imaginação.
Prof. Osmar Fernandes em 10/03/2009
Código do texto: T1478454
Classificação de conteúdo: restrito
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Lêda Soares de Almeida - uma homenagem à minha doce e adorável mamãe, Lêda
Lêda Soares de Almeida
Linda, aguerrida, mulher rainha.
Ensinou o amor à sua família.
Dedicou-se ao lar dia após dia.
Aprendeu a ler e a escrever na escolinha.
Soberana, diplomada, professora.
Orquestrou sua vida com muita inteligência.
Alimentou sonhos e varreu ilusões com a sua vassoura.
Reinou em seu mundo com paciência.
Estabeleceu metas e venceu na vida.
Sempre autêntica, teve a glória merecida.
Destemida, enfrentou suas feras...
E assim, demarcou a sua era.
A esposa fiel, a mãe carinhosa e a amiga perfeita.
Luz que ilumina o sonho dos seus filhos.
Mais que um ser-humano, uma mulher de brilho.
Entoou a canção do seu destino.
Investiu no seu sonho letra a letra.
Da roça a moradora dos Estados Unidos.
Alçou voos e conquistou o infinito.
Mãe, eu te amo!
Ensinou o amor à sua família.
Dedicou-se ao lar dia após dia.
Aprendeu a ler e a escrever na escolinha.
Soberana, diplomada, professora.
Orquestrou sua vida com muita inteligência.
Alimentou sonhos e varreu ilusões com a sua vassoura.
Reinou em seu mundo com paciência.
Estabeleceu metas e venceu na vida.
Sempre autêntica, teve a glória merecida.
Destemida, enfrentou suas feras...
E assim, demarcou a sua era.
A esposa fiel, a mãe carinhosa e a amiga perfeita.
Luz que ilumina o sonho dos seus filhos.
Mais que um ser-humano, uma mulher de brilho.
Entoou a canção do seu destino.
Investiu no seu sonho letra a letra.
Da roça a moradora dos Estados Unidos.
Alçou voos e conquistou o infinito.
Mãe, eu te amo!
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 20/05/2009
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T1603891
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T1603891
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. |
João Fernandes de Almeida - uma singela homenagem - acróstico
João Fernandes de Almeida
Justo, trabalhador e guerreiro de lutas.
Obstinado a realizar sonhos... Gigante.
A sua glória era os palanques... Vencer disputas.
O roceiro conquistou seu espaço muito elegante.
Foi boia-fria, gato, fazendeiro, vereador e prefeito.
Estendeu sempre sua mão amiga a um irmão.
Realizou projetos de vida e de administração.
Nutriu esperanças... Foi perfeito.
Aliança com companheiros - era lei.
Naturalmente, venceu e perdeu.... Era inabalável.
Dominava seu mundo, era líder nato.
Estabelecia metas e, enfrentava o fato.
Sustentava sua palavra inquebrantável.
Duelou com seus oponentes no campo das ideias.
E os vencia sem usar de subterfúgios... de odisseia.
A sua história está no coração do seu povo.
Luzeiro que Deus, tão cedo, o recolheu da vida.
Modelo de político em extinção.
Eternamente, seu nome será bem lembrado.
Isso se deve a tudo que fez em nome da verdade.
Dádiva de um homem de bom coração.
Assim, escreveu a sua história na humanidade.
Obstinado a realizar sonhos... Gigante.
A sua glória era os palanques... Vencer disputas.
O roceiro conquistou seu espaço muito elegante.
Foi boia-fria, gato, fazendeiro, vereador e prefeito.
Estendeu sempre sua mão amiga a um irmão.
Realizou projetos de vida e de administração.
Nutriu esperanças... Foi perfeito.
Aliança com companheiros - era lei.
Naturalmente, venceu e perdeu.... Era inabalável.
Dominava seu mundo, era líder nato.
Estabelecia metas e, enfrentava o fato.
Sustentava sua palavra inquebrantável.
Duelou com seus oponentes no campo das ideias.
E os vencia sem usar de subterfúgios... de odisseia.
A sua história está no coração do seu povo.
Luzeiro que Deus, tão cedo, o recolheu da vida.
Modelo de político em extinção.
Eternamente, seu nome será bem lembrado.
Isso se deve a tudo que fez em nome da verdade.
Dádiva de um homem de bom coração.
Assim, escreveu a sua história na humanidade.
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 21/05/2009
Reeditado em 28/10/2016
Código do texto: T1605841
Classificação de conteúdo: seguro
Reeditado em 28/10/2016
Código do texto: T1605841
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Autor: Prof. Osmar Fernandes). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. |
Vamos salvar a água antes que a sede nos mate
Vamos salvar a água antes que a sede nos mate
A água é o líquido mais precioso para toda a humanidade e para todo o ser vivo, em especial, a água potável, que é a água doce do planeta, que mata a nossa sede. Assim sendo, temos que refletir muito sobre o seu desperdício na hora de usá-la. Por exemplo: na hora de lavar o carro, lavar a calçada, escovar os dentes, lavar a roupa, etc.
Outro fator importante é o cuidado que temos que ter com o lixo que jogamos em nossos rios e nos seus mananciais; o que pode poluí-lo de forma a envenená-lo, pondo assim, em risco, toda a população mundial.
“Vamos salvar a água antes que a sede nos mate”. Salvar a água, é salvar a vida. Todos nós temos que ter essa consciência, urgentemente, pois, já há um estudo de especialistas sobre a falta de água em mais de vinte e nove (29) países, afetando mais de quinhentos (500) milhões de seres humanos.
Durante muitos anos, muitos países brigaram pela posse do petróleo... Hoje em dia, estudos comprovam que se a escassez da água persistir, haverá guerra no mundo pela sua posse.
Todo mundo tem que respeitar o meio ambiente, fazer a reciclagem do lixo, manter as margens dos rios limpas e economizar a água na hora de usá-la, para que as futuras gerações possam ter o mesmo prazer que todos nós. Ou salvamos a água, ou iremos morrer de sede.
Outro fator importante é o cuidado que temos que ter com o lixo que jogamos em nossos rios e nos seus mananciais; o que pode poluí-lo de forma a envenená-lo, pondo assim, em risco, toda a população mundial.
“Vamos salvar a água antes que a sede nos mate”. Salvar a água, é salvar a vida. Todos nós temos que ter essa consciência, urgentemente, pois, já há um estudo de especialistas sobre a falta de água em mais de vinte e nove (29) países, afetando mais de quinhentos (500) milhões de seres humanos.
Durante muitos anos, muitos países brigaram pela posse do petróleo... Hoje em dia, estudos comprovam que se a escassez da água persistir, haverá guerra no mundo pela sua posse.
Todo mundo tem que respeitar o meio ambiente, fazer a reciclagem do lixo, manter as margens dos rios limpas e economizar a água na hora de usá-la, para que as futuras gerações possam ter o mesmo prazer que todos nós. Ou salvamos a água, ou iremos morrer de sede.
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 23/02/2013
Reeditado em 28/10/2016
Código do texto: T4155507
Classificação de conteúdo: seguro
Reeditado em 28/10/2016
Código do texto: T4155507
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Prof. Osmar Fernandes). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. |
Mijador
Mijador
Depois das dez da noite
É o point da velha juventude.
O local é fedorento,
E o mais exótico da cidade.
A galera vai de carro
Ou a pé para devassidão.
Bituqueiros fazem plantões...
Há muita imoralidade.
O poder maligno ganha magnitude.
O inferno sorri, vê-se vociferar o cão.
Participam tribos de todas as idades.
Dos caras lisas aos de rugas nas caras.
Mutantes esquisitos e esquisitos sem identidades.
Todos são virulentos dessa desgraça.
O mijador é o ponto da seita do mal.
Leva à loucura, ao vício, o bicho-homem animal.
Por uma ponta de bituca, de cigarro, declara-se guerra.
Os idiotas ingerem a droga como mel.
Levam suas famílias à tortura, à merda...
Contaminam o ar com esse fel.
São as pragas de séculos...
Exterminam a esperança
Dos pregos sem martelos.
Texto do livro “Espelho de Cristal”, Ed. Scortecci, SP, 2001, pág. 93 - Autor: Prof. Osmar Soares Fernandes.
É o point da velha juventude.
O local é fedorento,
E o mais exótico da cidade.
A galera vai de carro
Ou a pé para devassidão.
Bituqueiros fazem plantões...
Há muita imoralidade.
O poder maligno ganha magnitude.
O inferno sorri, vê-se vociferar o cão.
Participam tribos de todas as idades.
Dos caras lisas aos de rugas nas caras.
Mutantes esquisitos e esquisitos sem identidades.
Todos são virulentos dessa desgraça.
O mijador é o ponto da seita do mal.
Leva à loucura, ao vício, o bicho-homem animal.
Por uma ponta de bituca, de cigarro, declara-se guerra.
Os idiotas ingerem a droga como mel.
Levam suas famílias à tortura, à merda...
Contaminam o ar com esse fel.
São as pragas de séculos...
Exterminam a esperança
Dos pregos sem martelos.
Texto do livro “Espelho de Cristal”, Ed. Scortecci, SP, 2001, pág. 93 - Autor: Prof. Osmar Soares Fernandes.
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 22/04/2012
Reeditado em 26/12/2013
Código do texto: T3626662
Classificação de conteúdo: seguro
Reeditado em 26/12/2013
Código do texto: T3626662
Classificação de conteúdo: seguro
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