Total de visitantes até hoje

sábado, 2 de maio de 2015

Politiqueiro

Politiqueiro

Tu achas que enganaste o povo com tanta corrupção?
Engana-te tu, porque a população já descobriu tuas falcatruas.
Os tribunais já estão repletos de denúncias contra ti.
Afinal, o erário público é suor do semblante de cada cidadão.

A justiça quando abre a boca, devora... é implacável.
O povo do bem não suporta mais bandidos no poder... politiqueiro.
“A lei não foi feita pra enfeitar papel, foi feita pra ser cumprida”.
E, quando a lei do homem demora, a de Deus é imperdoável.

Nem um crime ficará impune, nem um condenado ficará em vão.
Roubar o erário é matar de fome e sede o nosso filho...
É o mesmo que tirar o pão da boca de toda a Nação.

Quem corrompe merece cadeia perpétua, é antinacional.
Pois faltará remédio, médico, ambulância... Socorro.
O brasileiro não aguenta mais essa vergonha Nacional.


Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 02/05/2015
Código do texto: T5228399
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Prof. Osmar Fernandes). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

Francisca Soares Feitoza - Doquinha - (IN MEMORIAM






Filiação: Pai -João Alves Cavalcante (Zuca), nascido em Assaré/CE, filho de Eufrazio Alves Cavalcante e Maria Alves Feitoza. Mãe - Maria de Lima Sampaio (Mainha) – filha de: (José Rodrigues de Lima e Maria de Jesus Sampaio). Nascida em 26/11/1918 – Terça-feira; signo – sagitário; Cônjuge: Vicente Soares Leite; falecida em 19 de dezembro de 1989, Quarta-feira, (aos 72 anos de idade), sepultada em Cabixi/RO; Religião: Evangélica da Igreja Congregação Cristã no Brasil; Professora Primária no Ceará; Poetisa e declamadora – poema favorito: O Pássaro Cativo de Olavo Bilac; cor predileta – vermelho; Parteira no município de Nova Londrina/Pr.




 O Pássaro Cativo

Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
É que, crença, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi ...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido, e escondido
Entre os galhos das árvores amigas ...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade ...
Quero voar! voar! ... “
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...

Olavo Bilac
Do livro: Poesias Infantis, Ed. Francisco Alves, 1929, RJ

Coletivo da família de Doquinha: