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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Pior que estar velho é sentir-se velho

 

Será que vale mesmo a pena
viver longos anos... Ficar velho?
Será um presente ou um castigo de Deus?
Ao olhar-se no espelho como fica o ego?
Viver num corpo envelhecido, mal-amado,
e perder a juventude do espírito,
é ficar desiludido, desalmado.
No tribunal da vida é declarar-se réu confesso.
No coração é rasgar o sonho e dizer: desisto!

Será que vale a pena assistir às rugas
e sentir a alma tão pequena?
Perceber nos olhos da solidão o dó, a pena?
Como envenena essa tal metamorfose!
Perder o direito de não ter mais fuga...
é como estar no meio do mar em seco à deriva.
É ser seu próprio algoz!
É desistir da esperança cativa...
é a sentença do fim, é atroz.

O tempo é implacável com os seus turbilhões...
Mas, o espírito dos vinte e cinco, dos trinta, dos quarenta, jamais.
É muito cruel deixar de viver as emoções
e vegetar no felmel de tantos ais.
Pior que estar velho é sentir-se velho.
É se entregar sem luta, é esperar a morte chegar.
Ficar velho sem afeto, sem neto, sem porto
e não ter mais o que comemorar - deve doer!
É pior que estar morto.



Prof. Osmar Fernandes, em 05/03/2009,
Código do texto: T1469880

Ah, se seu fosse um poeta!

 

Ah, se seu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor
Sem dor, sem tristeza e sem agonia.
Com o teor da verdade infinita,
Com uma fisionomia santa.
Com a mesma transparência que encantou
O verdadeiro amor de Romeu e Julieta.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor feliz.
Faria o sol se casar com a lua.
Faria uma esquina de flor
No meio da rua.
Faria o joão-de-barro construir uma casa
Só minha e sua.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria você entender meu mundo.
Faria você voltar a sorrir como criança.
Faria você ter mais esperança.
Faria você saber que o futuro depende de nós.
Faria você compreender que somos amantes...
E de mãos dadas, construiríamos um novo amanhã.

Ah, se eu fosse um poeta!

 

 

Prof. Osmar Fernandes, em 27/02/2009
Código do texto: T1459583
Classificação de conteúdo: seguro



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Só dou se casar!

 

Quando a vi cruzar as pernas,
Morri de desejos, foi tesão à flor da pele.
Coxas grossas, calcinha vermelha...
A excitação virou meu inferno.
Perdi as contas de quantas vezes
Eu me masturbei, pensando nela.
Olha o que uma mulher causa
Na mente de um homem.
Ela foi minha perturbação,
Minha insônia e sedução.
Ela é sensacional.
Ela me matava quando me dizia:
"Só dou se casar!"
Eu só vivia pensando nela.
Toda noite era a minha fantasia:
Dormia no seu leito... sexo por sexo.
Àquela boca, aqueles seios.
Eu era seu homem, e aos poucos
Lírios e delírios...
E, mergulhava no seu corpo.
Entrava em transe.
Tinha polução noturna
E amanhecia daquele jeito.
Já faz tanto tempo...
E ela não mudou o seu mandamento:
“Só dou se casar! ”
Já transamos mil vezes
No meu pensamento.
Essa mulher é minha perdição.
Sonho tê-la em meu apartamento.
Como um tesão pode durar assim?!
Não é coisa de coração, é desejo fatal!
Meu corpo trai a minha mente.
Tô nas trevas! É o meu fim!
Tô no cio feito bicho animal.
Já fiz mil promessas para esquecê-la.
Não consigo mais sair do banheiro...
Sua calcinha não sai da minha cabeça
e aquele cruzar de pernas...
Seu corpo me faz entrar êxtase.
Quando volto à realidade fico louco.
Já tive mulheres... menos ela.
Ela continua a me dizer:
"Só dou se casar!"
Eu me pergunto:
"Aguentar isso, até quando?!"
Não é amor, nem paixão.
Essa mulher é a minha tentação.
Vivo com o corpo em brasa; é fogo!
Essa provocação é meu delírio.
Já não suporto esse jogo.
Ela sabe do meu prazer, é minha dona.
Eu a quero de verdade em minha cama.
Só quero matar essa sede, pegar... amar.
Mas, a danada insiste em me dizer:
"SÓ DOU SE CASAR!"

 

Prof. Osmar Fernandes, em 22/08/2009
Código do texto: T1768048
Classificação de conteúdo: restrito



Há sempre um novo sonho

 

Olhe no espelho à sua imagem...
O tempo transformou a sua idade.
São as linhas da vida desenhando
O mapa da verdade em sua face.
Não tem como inventar mais fugas!
Veja quantas manchas de batom
Tentando esconder as suas rugas...
Sua identidade não está no retoque.
A vida já não tem o mesmo tom.
São segredos consumidos pelo vento.
O corpo todo já está em choque!
Ouça a voz do seu sentimento
Que é o logotipo de seu destino,
Dum passado cheio de momento,
Dum futuro ainda tão menino.
Vá em frente! Não tenha medo!
Não fique triste, nem chore em vão.
A vida é repleta de enredo.
Renove por dentro o seu coração!
Há sempre um novo dia a despertar.
Há sempre uma nova imagem a refletir.
Há sempre um novo sonho a realizar.
Há sempre um novo rosto a sorrir.

Nada inocente

 

Quando acorda o sol na minha janela,
Meu mundo se desperta em seu sorriso.
Sua beleza é como a flor mais bela.
Seu corpo é o destino do meu paraíso.

Quando tudo isso acontece,
Meu sonho se ajoelha à majestade.
Sinto a sua pele como a brisa em liberdade.
E o dia passa, de repente, e anoitece.

Na plenitude do nosso amor perfeito,
Até os pássaros fazem festas nos seus ninhos.
E o desejo se explode em nosso leito.

Quando o sol se põe e acorda novamente,
Nosso corpo está satisfeito de carinhos.
E lhe dou um novo beijo nada inocente.

Prof. Osmar Fernandes, em 16/08/2019
Código do texto: T6721775
Classificação de conteúdo: seguro


PANDEMIA DO ÓDIO

 

De repente, alastra-se a pandemia do ódio.
Em todo lugar, notícias sobre assassinato.
O homem perdeu o medo do inferno?
Nunca se viu tantos inocentes mortos.
Lança-se, assim, a agonia em cada velório.
É trágico esse espetáculo sistemático.
O sangue esculpido nesse gueto perplexo...
Banha-se em tristeza em tantos corpos.

Esse horror está em toda classe social.
Espalha-se como um vírus letal.
A morte não tem preço e nem idade.
O fim do fôlego é o troféu do desgraçado.
Nunca se viu tanta violência global.
Nem tanto choro descomunal.
Parece profecia bíblica de verdade...
Parece que o homem está desalmado.

Esse ódio viraliza também no mundo virtual.
É compartilhado por maus corações.
Almas são possuídas por demônios.
A raça humana perdeu a fé em Jesus?
Dar cabo a uma vida virou coisa banal.
É preciso fazer correntes de orações,
E, reensinar ao outro o que é ser idôneo...
Para que ninguém mais seja pregado na cruz.
Prof. Osmar Fernandes, em 13/05/2020
Código do texto: T6946078
Classificação de conteúdo: seguro

DEUS, CRIOU O MUNDO REAL... O HOMEM, O VIRTUAL

 

No princípio Deus criou os céus e toda a condição perfeita para a vida no planeta terra. Criou todo ser animado e inanimado e o homem e a mulher. O homem criou o computador, o celular e o mundo virtual; e a vida contemporânea nunca mais foi a mesma.
A Terra é um dos oito planetas que giram em torno do Sol. Faz parte, portanto, do Sistema Solar. É o terceiro planeta a partir do Sol, a uma distância média de 150 milhões de quilômetros. Até onde se tem conhecimento, a Terra é o único planeta do Sistema Solar que tem condições de sustentar vida. Para existir vida são necessários oxigênio e água. A vida é possível na Terra porque ela tem água em sua superfície e o gás chamado oxigênio em seu ar. Além disso, ela possui a amplitude de temperaturas perfeita para a vida. Não é quente demais, como Vênus, nem fria demais, como Netuno. A temperatura média na Terra é de aproximadamente 16°C.
Charles Babbage, considerado o pai do computador atual, construiu em 1830 o primeiro computador do mundo, cem anos antes de se tornar realidade. Entretanto, a história da computação começou muito antes. O primeiro "modelo" foi o ábaco, usado desde 2000 a.C.
A história da tecnologia começou a ganhar forma com o primeiro computador digital eletrônico de grande escala: o ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator). O computador foi criado em fevereiro de 1946 pelos cientistas norte-americanos John Presper Eckert e John W. Mauchly, da Electronic Control Company.
Só por volta de 1936, as ideias de Babbage foram comprovadas, quando um jovem matemático de Cambridge, Alan Turing, publicou um artigo, pouco conhecido, On computable numbers. Turing liderou uma equipe de pesquisa na Inglaterra e desenvolveu a mais secreta invenção da Segunda Guerra Mundial, o Colossus, o primeiro computador eletromecânico do mundo, que pode decifrar os códigos alemães de mensagens "Enigma".
Depois da guerra, Turing colaborou no projeto do primeiro computador dos Estados Unidos, o Eniac (Eletrical Numerical Integrator and Calculator), desenvolvido na Universidade da Pensilvânia desde 1943. Ainda imperfeito, era composto de 18000 válvulas, 15000 relés e emitia o equivalente a 200 quilowatts de calor. Essa enorme máquina foi alojada em uma sala de 9m por 30m. O desenvolvimento do computador continuou, mas só com a invenção do transistor de silício, em 1947, tornou-se possível aumentar a velocidade das operações na computação.
Em meados dos anos 60, os cientistas observaram que um circuito eletrônico funcionaria de modo igualmente satisfatório se tivesse o tamanho menor. Os laboratórios começaram experimentando a colocação de um projeto de circuito no chip. Antes do fim dos anos 60, nasceu o "circuito integrado", com isso a computação deu um grande passo à frente. O desenvolvimento de um circuito em um único chip levou à construção de múltiplos circuitos em um só chip; e o resultado inevitável da colocação de vários chips juntos foi o começo do microprocessador.
Em 1956 a Ericsson, então, resolveu unir todas as tecnologias desenvolvidas anteriormente e finalmente criar o celular, chamado de Ericsson MTA (Mobilie Telephony A). O aparelho só era móvel se fosse levado em um carro, porque pesava quase 40 quilos, e o custo de produção também não facilitava sua popularização. Alguns anos se passaram até que em abril de 1973 a Motorola, concorrente da Ericsson, lançasse o Motorola Dynatac 8000X, um verdadeiro celular portátil (para a época), com 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesando “apenas” 1 quilo e com uma bateria que durava 20 minutos.
O evento que marcou o lançamento foi a primeira chamada telefônica celular móvel, feita de uma rua em Nova Iorque pelo engenheiro eletrotécnico da Motorola, Martin Cooper, para seu concorrente, o engenheiro Joel Engel, da AT&T. A partir daí Cooper passou a ser considerado o pai do celular.
Seis anos mais tarde os telefones celulares começam a funcionar no Japão e na Suécia. Nos EUA, apesar de ser o país sede da invenção, o funcionamento só começou em 1983, 10 anos depois de sua apresentação. No Brasil – o primeiro celular lançado aqui no país, em 1990, foi o Motorola PT-550 (acima), vendido inicialmente no Rio de Janeiro e logo depois em São Paulo. O aparelho já era um pouco mais compacto.
A Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) foi a responsável pela invenção da World Wide Web, ou simplesmente a Web, como hoje a conhecemos. ... O responsável pela invenção chama-se Tim Berners-Lee, que construiu o seu primeiro computador na Universidade de Oxford, onde se formou em 1976.
Bill Gates nasceu na cidade de Seatlle, nos Estados Unidos, no dia 28 de outubro de 1955, e foi então batizado William Henry Gates III. Ainda bem jovem ele se transformaria em um dos mais bem-sucedidos empreendedores, ativista em prol de uma vivência humana mais saudável, escritor e, acima de tudo, o fundador, ao lado do amigo e parceiro empresarial Paul Allen, da Microsoft, a mais importante e popular empresa produtora de softwares de todo o Planeta. Ele foi um dos desbravadores no campo da criação de um produto que subverteria o modo de vida no mundo moderno, o Computador Pessoal ou PC.
Realidade virtual é uma tecnologia de interface avançada entre um usuário e um sistema operacional. O objetivo dessa tecnologia é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais. Para isso, essa interação é realizada em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário.
Além da compreensão da RV como simulação da realidade através da tecnologia, a RV também se estende a uma apreensão de um universo não real, um universo de ícones e símbolos, mas permeando em um processo de significação o espectador desse falso universo o fornece créditos de um universo real. Em suma, uma realidade ficcional, contudo através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos. DEUS, CRIOU O MUNDO REAL... O HOMEM, O VIRTUAL.

Referências:

http://www.infoescola.com/biografias/bill-gates/;
https://www.tecmundo.com.br/bill-gates/20271-os-5-maiores-feitos-de-bill-gates.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_virtual
https://sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca/Historia-da-tecnologia/historia-do-primeiro-computador
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 20/06/2017
Reeditado em 01/08/2017
Código do texto: T6032120
Classificação de conteúdo: seguro

Renascimento ou morte

 

Hei, põe a mão na consciência e deixa de ser mal.
O mundo não suporta gente que ama a guerra...
Quem ultrapassa o sinal vermelho gosta de matar.
Quem exibe sua caça como troféu é uma besta-fera.

Hei, o mundo animal dentro de você tem que mudar.
Põe Deus no coração e compreenda o Sermão da Montanha...
A vida é curta, mas a alma é eterna!
O espinho que machuca o pé, feri a sua estrada.

Hei, não extermine a criança que você já foi.
Quem perde a inocência não é racional.
Se persistir... Seu filme terá triste final.

Cadê o amor que existia dentro de você?
Assim, seu mundo morte não tem salvação.
Você precisa renascer para merecer a iluminação.


Prof. Osmar Fernandes, em 15/01/2016 - Código do texto: T551184

Pássaro de luto

 

Esta noite está vazia,

É pura agonia.

Meus olhos se enchem de lágrimas aflitas.

Estou sem alma, sem vida.

Agora, tudo é medo, segredo... desafio.

Esta noite perdi meus encantos...

Sou um pássaro solitário de luto,

Em calvário, condenado à eternidade...

A carregar esse pranto.

Esta noite não é como as de outrora.

Agora, aqui jaz o meu amor...

Tudo é abandono numa tortura sem fim.

Esta noite, meu coração

Foi crucificado dentro de mim.

 

Prof. Osmar Fernandes, em 05/08/2009

Código do texto: T1737358


Fernandes, Osmar Soares, 1961,

Livro: Sonhos e destinos,

1º edição, Scortecci Editora/SP

Pássaro de Luto – 1997, pag. 13

 (CDD – 20ª ed./ JS2433)

 

 

Chave de cadeia

 

Chave de cadeia

Ela é sensual.
Não tá nem aí!
Tudo nela é sexual...
Jovem, gata, maliciosa.
Garota de pouca roupa.
Cobiçada, deliciosa.
Mostra suas curvas,
Não usa sutiã.
Sua calcinha é vermelha.
É boa de bunda; de prosa.
Tem seios desejosos.
Usa brincos na orelha.
Sabe que é gostosa!
Seu corpo é seu talismã.
Põe fogo no prazer...
Vê-se o rastro de tesão.
É a insônia do amante.
Pura tentação!
A rua é a sua passarela.
Ela é a loucura de muitos.
Verdadeira Cinderela
Insônia do sentinela,
Sonho do vagabundo.
Essa fêmea serpente
É a Eva do paraíso perdido.
Esplêndida, meiga, carente.
Repleta de desejo escondido.
Provoca libido na gente.
É manhosa, deliciosa; é fetiche.
Seu amor é platônico.
Ela tá sempre no cio;
Tem andar faceiro, olhar irônico.
É linda, é musa, é sereia.
Só de pensar... dá arrepio.
É o caminho da felicidade.
Mas, infelizmente,
É chave de cadeia.

Minha vizinha saía todos os dias às cinco horas da tarde

 

A "faladeira" de plantão a excomungava.
Era vista como vagabunda.
A mulherada a odiava...
Para aquela vizinhança, era prostituta.

Todos os dias, às cinco horas da tarde,
Ela ia ao cemitério, ao túmulo do seu pai.
Cumpria a promessa... virou madre.
Chorava, pedia perdão; era seu cálice.

Um dia, antes da morte do pai, ela o destratou.
Ele havia lhe presenteado com um sapato novo.
Daquele modelo, ela detestou.

Ele morreu num enfarte fulminante...
Ela nunca mais deixou de visitar o pai morto.
E, gente fofoqueira a condenava errante.

Minha vizinha

 




Meu vizinho
Que era um sujeito normal,
Um dia passou mal,
Não teve solução,
Foi pro hospital
Com problema de pressão.

Sua mulher,
Uma coroa enxuta,
Em matéria de fruta,
Sabia mostrar seus melões...
Dava água na boca!
Tava no ponto, maduros.
Todo mundo queria pegar,
Tocá-los com as duas mãos.

Certo dia, o doutor ligou pra ela,
Falou que seu marido sofria do coração.
Ela chorou... Não acreditou.
E, com seu doutor, arrumou
Tremendo imbróglio, grande confusão.

Meu vizinho
Estava muito fraco.
Escutou toda aquela gritaria.
E, na enfermaria,
começou a passar mal,
Desmaiou...
Teve morte cerebral.

Hoje, minha vizinha
Vive na maior aflição.
Tá desesperada, viuvinha,
Numa eterna solidão.
Por onde passa, coitadinha,
Causa grande tentação.
Tem muita gente no meu bairro,
Que não sai mais do banheiro...
Matando seu desejo com muita inspiração.

Triste fim de um casamento

 


No começo é meu amorzinho, minha vida...
O tempo passa e o desrespeito se apresenta.
A convivência fica abatida.
O sonho de outrora vira tormenta.

A principal causa é o ciúme doentio.
O carinho gostoso dá lugar às brigas.
A vida a dois perde o sentido;
O ambiente passa a conviver de intrigas.

A melancolia se embala.
Como bula, exprime os seus efeitos...
A depressão se instala.

Final de amor e sentimento.
Ironia, dissimulação, defeitos...
Triste fim de um casamento.

Prof. Osmar Fernandes, em 06/07/2020
Código do texto: T6997766


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