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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A minha rua



A minha rua

A minha rua é larga e asfaltada.
Fica no centro do meu bairro.
Em dia de festa é toda enfeitada.
E, tem artesãos fazendo produtos do barro.
A minha rua é a Avenida
Prefeito João Fernandes de Almeida.
É o nome do meu pai.
Uma linda alameda.
Ela começa do muro do cemitério
E atravessa a BR... Até perder de vista.
Nela tem a Rádio Rainha, a Danceteria, a Igreja,
O Comércio, o Supermercado...
E, muitos moradores.
A minha rua fica no centro
Do Conjunto Habitacional
Papa João Paulo II (180 casas),
Onde tenho bons vizinhos; toda iluminada.
Aqui, vivo feliz com a minha família.
Meu pai é sempre bem lembrado.
Minha rua tem vida e eterna morada.
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 24/01/2016
Reeditado em 24/01/2016
Código do texto: T5521176
Classificação de conteúdo: seguro

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Não sou infiel - soneto do prof. Osmar Soares Fernandes



Não sou infiel
Você me trata indiferente...
Como garoto de programa.
Da nossa casa, está ausente.
Nosso amor não tem mais cama.

Você inventa novas brigas...
Pra sair com suas amigas.
Toma cerveja nos barzinhos.
Depois me diz que não lhe dou carinhos?

Nem um amor sobrevive assim.
Não sou infiel!
Não há mais esperança dentro de mim.

Você leva a vida como solteira.
Trocou seu papel...
Nosso casamento ruiu de bobeira.



Prof. Osmar Fernandes, em 28/10/2016, T5805768

Sangra-seca de autoria do poeta Osmar Soares Fernandes


terça-feira, 25 de outubro de 2016

SUPREMO DESEJO



SUPREMO DESEJO
Ao sonhar contigo,
O sublime calor do prazer
Tomou conta de mim.
Foi fascinação e delírio.
Senti seu fogo em chamas me arder...
Senti seus beijos ardentes sem fim.
Ao acordar, tive vontade de morrer.
O sonho tinha apenas sonhado.
Meu êxtase chorou demasiado...
Minha fantasia não quis te perder.
Mais tarde, ao vê-la passar na rua,
Meu coração quis sair pela boca.
Tive uma síncope do sonho revolto.
Era paixão esvoaçante, nua.
Era indomável!
Mergulhei nos teus beijos;
Foi louco; implacável.
Finalmente, o supremo desejo.



Prof Osmar Fernandes

em 28/02/2009
Código do texto: T1461346

Amor predestinado



Amor predestinado

Nosso amor nasceu predestinado.
É alma gêmea clonada desde Afrodite.
É sonho que já foi abençoado.
É destino que há muito já existe.

Nosso amor é unissonante.
Caminho de flores, indestrutível.
Prazer absurdo, apaixonante.
Carinho gostoso, indivisível.

Nosso amor é encontro fatal.
É felicidade alucinante...
É um só, transcendental.

Esse amor é infinito, cativeiro.
É eterno, de almas, é amante...
É amor verdadeiro.

Prof. Osmar Fernandes,
22/02/2009, texto: T1452862



Essa bagaça



ESSA BAGAÇA

Essa bagaça está me deixando doido.
Foge de mim como o diabo da cruz.
Parece cabaça vazia à beira do poço...
Desse jeito, minha lamparina, não traduz.


Quanto mais corro atrás dela...
Dá linha! Se faz a confusão em meu sonho.
Eu peço a Deus que ela volte bela...
Estou à beira do abismo, tristonho.


Já não consigo fazer nada na vida.
Corro e preciso dessa bagaça...
Meu mundo sem ela é covardia.


Quem sabe de uma pra refazer o poeta?...
Sem ela minha poesia divaga.
Preciso encontrar minha caneta.



Prof. Osmar Fernandes em 25/10/2016

Código do texto: T5802989

Emplaca meu amor



Emplaca meu amor
Bem-vinda ao meu coração!
Você tem livre passagem.
Entre nesse caminho de paixão...
Emplaca meu amor.
O sentido obrigatório é o casamento.
Dê-me a preferência!
Amor, casa comigo, sigamos em frente.
Aqui, não tem ponte estreita.
Não tem depressão.
Vamos juntar nossa interseção?
Nos aclives e declives,
Segura em minha mão.
Nas curvas nossos corpos
Se encaixarão, simultaneamente.
Você é a BR-deste sonhador.
Eu lhe quero completamente.
Eu lhe amo!
É proibido trair, partir, sofrer, chorar.
Não pare, e não tenha medo.
Todo dia eu lhe chamo...
Vamos mergulhar na alma deste destino?
Seja o meu segredo a desvendar!
Os batimentos do nosso prazer,
Devem Ultrapassar a 220 km/h.
Nessas placas de amor,
É proibido não amar...
Emplaca meu amor.
Vem e vamos nos casar.



Prof Osmar Fernandes

Em 02/03/2009; texto: T1464809

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Pássaro de Luto



Pássaro de Luto

Esta noite está vazia,
É pura agonia.
Meus olhos se enchem de lágrimas aflitas.
Estou sem alma, sem vida.
Agora, tudo é medo, segredo... desafio.
Esta noite perdi meus encantos...
Sou um pássaro solitário de luto,
Em calvário, condenado à eternidade...
A carregar esse pranto.
Esta noite não é como as de outrora.
Agora, aqui jaz o meu amor...
Tudo é abandono numa tortura sem fim.
Esta noite, meu coração
Foi crucificado dentro de mim.



AUTOR - OSMAR SOARES FERNANDES

Publicado no livro Sonhos e Destinos
Scortecci Editora, SP, 1997, pag. 13

REFUGIADO (poema)





REFUGIADO
O mundo morre por seus loucos absurdos.
Por gente perversa, vazia, sem sabedoria.
Impregnada por tormentos e agonia...
Que se mantém em sua covardia.

Mundo em chamas... Refugiado.
Praticado num inferno de pecado.
Onde essa espaçonave do terror, mata,
Num vil espetáculo sem pauta.

Perecem os pobres e os ricos,
É o saldo da guerra do terrorista...
Humanos à deriva, perdidos.

O sangue do inocente ilustra o jornal.
É o resultado da violência pela conquista.
Onde o destino de muitos é o funeral.


Prof. Osmar Fernandes, 24/02/2013, T4157744