ESSA BAGAÇA
Essa bagaça está me deixando doido.
Foge de mim como o diabo da cruz.
Parece cabaça vazia à beira do poço...
Desse jeito, minha lamparina, não traduz.
Quanto
mais corro atrás dela...
Dá
linha! Se faz a confusão em meu sonho.
Eu peço
a Deus que ela volte bela...
Estou à
beira do abismo, tristonho.
Já não
consigo fazer nada na vida.
Corro e
preciso dessa bagaça...
Meu
mundo sem ela é covardia.
Quem sabe
de uma pra refazer o poeta?...
Sem ela
minha poesia divaga.
Preciso
encontrar minha caneta.
Prof. Osmar Fernandes em 25/10/2016
Código do texto: T5802989
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