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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Felmel

 




Vivi um amor
Impossível.
Paixão proibida.
Destino do céu.
Conquistei o desejo da vida
E o gostoso-gosto do mel.
Agora meu Deus...
Bebo do amargo do fel.
Vivo do martírio do adeus.
Sem rumo, sem jeito.
Embriagado de saudade.
Sem sonho, sem leito.
Embebido.
 E, só desejado,
Pelo desgostoso-gosto
do FELMEL.



Prof. Osmar Fernandes, em 23/02/2009

Código do texto: T1452995
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Escolha

 


O momento é de medo da morte.
Tem gente compartilhando o terror.
A vida pertence a Deus.
O incrédulo jamais terá sorte.
Na mesma planta tem espinho e flor.
Não haverá complacência para os ateus.

O dia do juízo final está próximo.
A palavra de Jesus não volta atrás.
Aquele que não se arrepender do pecado,
Será, eternamente, escravo de Satanás.
Viver no paraíso do céu será o máximo!
O que tiver o sinal de Caim será condenado.

Alguns acontecimentos da atualidade,
Colocam em xeque o amor.
Tem muita gente desalmada.
Há no coração muita maldade,
Ranger de dentes, tristeza e dor.
É na escolha que está a morada.
Prof. Osmar Fernandes, em 22/01/2021
Código do texto: T7165795
Classificação de conteúdo: seguro


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Metamorfose de desejo

 


Não posso deixar de lhe dizer: Eu te amo!
Que você é o meu presente de Deus.
Que na minha solidão de amor, te chamo...
Que o meu sonho de desejo é você.

Não me importa se o meu poema é de frases feitas.
Se o meu sentimento só tem olhos pra você.
Felicidade tem encanto, não tem preço...
Nossa paixão nasceu dentro do peito.

Nossas frases são refeitas a cada novo beijo.
Nosso destino não toma rumo a cada esquina.
Tem metamorfose somente de desejo.

Sei que te amo unicamente.
Você é minha musa, minha rainha linda.
Nosso amor é vivo infinitamente.

Prof. Osmar Fernandes,  em 05/01/2020
Código do texto: T6834722
Classificação de conteúdo: seguro

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Pior que estar velho é sentir-se velho

 

Será que vale mesmo a pena
viver longos anos... Ficar velho?
Será um presente ou um castigo de Deus?
Ao olhar-se no espelho como fica o ego?
Viver num corpo envelhecido, mal-amado,
e perder a juventude do espírito,
é ficar desiludido, desalmado.
No tribunal da vida é declarar-se réu confesso.
No coração é rasgar o sonho e dizer: desisto!

Será que vale a pena assistir às rugas
e sentir a alma tão pequena?
Perceber nos olhos da solidão o dó, a pena?
Como envenena essa tal metamorfose!
Perder o direito de não ter mais fuga...
é como estar no meio do mar em seco à deriva.
É ser seu próprio algoz!
É desistir da esperança cativa...
é a sentença do fim, é atroz.

O tempo é implacável com os seus turbilhões...
Mas, o espírito dos vinte e cinco, dos trinta, dos quarenta, jamais.
É muito cruel deixar de viver as emoções
e vegetar no felmel de tantos ais.
Pior que estar velho é sentir-se velho.
É se entregar sem luta, é esperar a morte chegar.
Ficar velho sem afeto, sem neto, sem porto
e não ter mais o que comemorar - deve doer!
É pior que estar morto.



Prof. Osmar Fernandes, em 05/03/2009,
Código do texto: T1469880

Ah, se seu fosse um poeta!

 

Ah, se seu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor
Sem dor, sem tristeza e sem agonia.
Com o teor da verdade infinita,
Com uma fisionomia santa.
Com a mesma transparência que encantou
O verdadeiro amor de Romeu e Julieta.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor feliz.
Faria o sol se casar com a lua.
Faria uma esquina de flor
No meio da rua.
Faria o joão-de-barro construir uma casa
Só minha e sua.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria você entender meu mundo.
Faria você voltar a sorrir como criança.
Faria você ter mais esperança.
Faria você saber que o futuro depende de nós.
Faria você compreender que somos amantes...
E de mãos dadas, construiríamos um novo amanhã.

Ah, se eu fosse um poeta!

 

 

Prof. Osmar Fernandes, em 27/02/2009
Código do texto: T1459583
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Só dou se casar!

 

Quando a vi cruzar as pernas,
Morri de desejos, foi tesão à flor da pele.
Coxas grossas, calcinha vermelha...
A excitação virou meu inferno.
Perdi as contas de quantas vezes
Eu me masturbei, pensando nela.
Olha o que uma mulher causa
Na mente de um homem.
Ela foi minha perturbação,
Minha insônia e sedução.
Ela é sensacional.
Ela me matava quando me dizia:
"Só dou se casar!"
Eu só vivia pensando nela.
Toda noite era a minha fantasia:
Dormia no seu leito... sexo por sexo.
Àquela boca, aqueles seios.
Eu era seu homem, e aos poucos
Lírios e delírios...
E, mergulhava no seu corpo.
Entrava em transe.
Tinha polução noturna
E amanhecia daquele jeito.
Já faz tanto tempo...
E ela não mudou o seu mandamento:
“Só dou se casar! ”
Já transamos mil vezes
No meu pensamento.
Essa mulher é minha perdição.
Sonho tê-la em meu apartamento.
Como um tesão pode durar assim?!
Não é coisa de coração, é desejo fatal!
Meu corpo trai a minha mente.
Tô nas trevas! É o meu fim!
Tô no cio feito bicho animal.
Já fiz mil promessas para esquecê-la.
Não consigo mais sair do banheiro...
Sua calcinha não sai da minha cabeça
e aquele cruzar de pernas...
Seu corpo me faz entrar êxtase.
Quando volto à realidade fico louco.
Já tive mulheres... menos ela.
Ela continua a me dizer:
"Só dou se casar!"
Eu me pergunto:
"Aguentar isso, até quando?!"
Não é amor, nem paixão.
Essa mulher é a minha tentação.
Vivo com o corpo em brasa; é fogo!
Essa provocação é meu delírio.
Já não suporto esse jogo.
Ela sabe do meu prazer, é minha dona.
Eu a quero de verdade em minha cama.
Só quero matar essa sede, pegar... amar.
Mas, a danada insiste em me dizer:
"SÓ DOU SE CASAR!"

 

Prof. Osmar Fernandes, em 22/08/2009
Código do texto: T1768048
Classificação de conteúdo: restrito



Há sempre um novo sonho

 

Olhe no espelho à sua imagem...
O tempo transformou a sua idade.
São as linhas da vida desenhando
O mapa da verdade em sua face.
Não tem como inventar mais fugas!
Veja quantas manchas de batom
Tentando esconder as suas rugas...
Sua identidade não está no retoque.
A vida já não tem o mesmo tom.
São segredos consumidos pelo vento.
O corpo todo já está em choque!
Ouça a voz do seu sentimento
Que é o logotipo de seu destino,
Dum passado cheio de momento,
Dum futuro ainda tão menino.
Vá em frente! Não tenha medo!
Não fique triste, nem chore em vão.
A vida é repleta de enredo.
Renove por dentro o seu coração!
Há sempre um novo dia a despertar.
Há sempre uma nova imagem a refletir.
Há sempre um novo sonho a realizar.
Há sempre um novo rosto a sorrir.

Nada inocente

 

Quando acorda o sol na minha janela,
Meu mundo se desperta em seu sorriso.
Sua beleza é como a flor mais bela.
Seu corpo é o destino do meu paraíso.

Quando tudo isso acontece,
Meu sonho se ajoelha à majestade.
Sinto a sua pele como a brisa em liberdade.
E o dia passa, de repente, e anoitece.

Na plenitude do nosso amor perfeito,
Até os pássaros fazem festas nos seus ninhos.
E o desejo se explode em nosso leito.

Quando o sol se põe e acorda novamente,
Nosso corpo está satisfeito de carinhos.
E lhe dou um novo beijo nada inocente.

Prof. Osmar Fernandes, em 16/08/2019
Código do texto: T6721775
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PANDEMIA DO ÓDIO

 

De repente, alastra-se a pandemia do ódio.
Em todo lugar, notícias sobre assassinato.
O homem perdeu o medo do inferno?
Nunca se viu tantos inocentes mortos.
Lança-se, assim, a agonia em cada velório.
É trágico esse espetáculo sistemático.
O sangue esculpido nesse gueto perplexo...
Banha-se em tristeza em tantos corpos.

Esse horror está em toda classe social.
Espalha-se como um vírus letal.
A morte não tem preço e nem idade.
O fim do fôlego é o troféu do desgraçado.
Nunca se viu tanta violência global.
Nem tanto choro descomunal.
Parece profecia bíblica de verdade...
Parece que o homem está desalmado.

Esse ódio viraliza também no mundo virtual.
É compartilhado por maus corações.
Almas são possuídas por demônios.
A raça humana perdeu a fé em Jesus?
Dar cabo a uma vida virou coisa banal.
É preciso fazer correntes de orações,
E, reensinar ao outro o que é ser idôneo...
Para que ninguém mais seja pregado na cruz.
Prof. Osmar Fernandes, em 13/05/2020
Código do texto: T6946078
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DEUS, CRIOU O MUNDO REAL... O HOMEM, O VIRTUAL

 

No princípio Deus criou os céus e toda a condição perfeita para a vida no planeta terra. Criou todo ser animado e inanimado e o homem e a mulher. O homem criou o computador, o celular e o mundo virtual; e a vida contemporânea nunca mais foi a mesma.
A Terra é um dos oito planetas que giram em torno do Sol. Faz parte, portanto, do Sistema Solar. É o terceiro planeta a partir do Sol, a uma distância média de 150 milhões de quilômetros. Até onde se tem conhecimento, a Terra é o único planeta do Sistema Solar que tem condições de sustentar vida. Para existir vida são necessários oxigênio e água. A vida é possível na Terra porque ela tem água em sua superfície e o gás chamado oxigênio em seu ar. Além disso, ela possui a amplitude de temperaturas perfeita para a vida. Não é quente demais, como Vênus, nem fria demais, como Netuno. A temperatura média na Terra é de aproximadamente 16°C.
Charles Babbage, considerado o pai do computador atual, construiu em 1830 o primeiro computador do mundo, cem anos antes de se tornar realidade. Entretanto, a história da computação começou muito antes. O primeiro "modelo" foi o ábaco, usado desde 2000 a.C.
A história da tecnologia começou a ganhar forma com o primeiro computador digital eletrônico de grande escala: o ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator). O computador foi criado em fevereiro de 1946 pelos cientistas norte-americanos John Presper Eckert e John W. Mauchly, da Electronic Control Company.
Só por volta de 1936, as ideias de Babbage foram comprovadas, quando um jovem matemático de Cambridge, Alan Turing, publicou um artigo, pouco conhecido, On computable numbers. Turing liderou uma equipe de pesquisa na Inglaterra e desenvolveu a mais secreta invenção da Segunda Guerra Mundial, o Colossus, o primeiro computador eletromecânico do mundo, que pode decifrar os códigos alemães de mensagens "Enigma".
Depois da guerra, Turing colaborou no projeto do primeiro computador dos Estados Unidos, o Eniac (Eletrical Numerical Integrator and Calculator), desenvolvido na Universidade da Pensilvânia desde 1943. Ainda imperfeito, era composto de 18000 válvulas, 15000 relés e emitia o equivalente a 200 quilowatts de calor. Essa enorme máquina foi alojada em uma sala de 9m por 30m. O desenvolvimento do computador continuou, mas só com a invenção do transistor de silício, em 1947, tornou-se possível aumentar a velocidade das operações na computação.
Em meados dos anos 60, os cientistas observaram que um circuito eletrônico funcionaria de modo igualmente satisfatório se tivesse o tamanho menor. Os laboratórios começaram experimentando a colocação de um projeto de circuito no chip. Antes do fim dos anos 60, nasceu o "circuito integrado", com isso a computação deu um grande passo à frente. O desenvolvimento de um circuito em um único chip levou à construção de múltiplos circuitos em um só chip; e o resultado inevitável da colocação de vários chips juntos foi o começo do microprocessador.
Em 1956 a Ericsson, então, resolveu unir todas as tecnologias desenvolvidas anteriormente e finalmente criar o celular, chamado de Ericsson MTA (Mobilie Telephony A). O aparelho só era móvel se fosse levado em um carro, porque pesava quase 40 quilos, e o custo de produção também não facilitava sua popularização. Alguns anos se passaram até que em abril de 1973 a Motorola, concorrente da Ericsson, lançasse o Motorola Dynatac 8000X, um verdadeiro celular portátil (para a época), com 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesando “apenas” 1 quilo e com uma bateria que durava 20 minutos.
O evento que marcou o lançamento foi a primeira chamada telefônica celular móvel, feita de uma rua em Nova Iorque pelo engenheiro eletrotécnico da Motorola, Martin Cooper, para seu concorrente, o engenheiro Joel Engel, da AT&T. A partir daí Cooper passou a ser considerado o pai do celular.
Seis anos mais tarde os telefones celulares começam a funcionar no Japão e na Suécia. Nos EUA, apesar de ser o país sede da invenção, o funcionamento só começou em 1983, 10 anos depois de sua apresentação. No Brasil – o primeiro celular lançado aqui no país, em 1990, foi o Motorola PT-550 (acima), vendido inicialmente no Rio de Janeiro e logo depois em São Paulo. O aparelho já era um pouco mais compacto.
A Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) foi a responsável pela invenção da World Wide Web, ou simplesmente a Web, como hoje a conhecemos. ... O responsável pela invenção chama-se Tim Berners-Lee, que construiu o seu primeiro computador na Universidade de Oxford, onde se formou em 1976.
Bill Gates nasceu na cidade de Seatlle, nos Estados Unidos, no dia 28 de outubro de 1955, e foi então batizado William Henry Gates III. Ainda bem jovem ele se transformaria em um dos mais bem-sucedidos empreendedores, ativista em prol de uma vivência humana mais saudável, escritor e, acima de tudo, o fundador, ao lado do amigo e parceiro empresarial Paul Allen, da Microsoft, a mais importante e popular empresa produtora de softwares de todo o Planeta. Ele foi um dos desbravadores no campo da criação de um produto que subverteria o modo de vida no mundo moderno, o Computador Pessoal ou PC.
Realidade virtual é uma tecnologia de interface avançada entre um usuário e um sistema operacional. O objetivo dessa tecnologia é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais. Para isso, essa interação é realizada em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário.
Além da compreensão da RV como simulação da realidade através da tecnologia, a RV também se estende a uma apreensão de um universo não real, um universo de ícones e símbolos, mas permeando em um processo de significação o espectador desse falso universo o fornece créditos de um universo real. Em suma, uma realidade ficcional, contudo através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos. DEUS, CRIOU O MUNDO REAL... O HOMEM, O VIRTUAL.

Referências:

http://www.infoescola.com/biografias/bill-gates/;
https://www.tecmundo.com.br/bill-gates/20271-os-5-maiores-feitos-de-bill-gates.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_virtual
https://sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca/Historia-da-tecnologia/historia-do-primeiro-computador
Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 20/06/2017
Reeditado em 01/08/2017
Código do texto: T6032120
Classificação de conteúdo: seguro

Renascimento ou morte

 

Hei, põe a mão na consciência e deixa de ser mal.
O mundo não suporta gente que ama a guerra...
Quem ultrapassa o sinal vermelho gosta de matar.
Quem exibe sua caça como troféu é uma besta-fera.

Hei, o mundo animal dentro de você tem que mudar.
Põe Deus no coração e compreenda o Sermão da Montanha...
A vida é curta, mas a alma é eterna!
O espinho que machuca o pé, feri a sua estrada.

Hei, não extermine a criança que você já foi.
Quem perde a inocência não é racional.
Se persistir... Seu filme terá triste final.

Cadê o amor que existia dentro de você?
Assim, seu mundo morte não tem salvação.
Você precisa renascer para merecer a iluminação.


Prof. Osmar Fernandes, em 15/01/2016 - Código do texto: T551184

Pássaro de luto

 

Esta noite está vazia,

É pura agonia.

Meus olhos se enchem de lágrimas aflitas.

Estou sem alma, sem vida.

Agora, tudo é medo, segredo... desafio.

Esta noite perdi meus encantos...

Sou um pássaro solitário de luto,

Em calvário, condenado à eternidade...

A carregar esse pranto.

Esta noite não é como as de outrora.

Agora, aqui jaz o meu amor...

Tudo é abandono numa tortura sem fim.

Esta noite, meu coração

Foi crucificado dentro de mim.

 

Prof. Osmar Fernandes, em 05/08/2009

Código do texto: T1737358


Fernandes, Osmar Soares, 1961,

Livro: Sonhos e destinos,

1º edição, Scortecci Editora/SP

Pássaro de Luto – 1997, pag. 13

 (CDD – 20ª ed./ JS2433)

 

 

Chave de cadeia

 

Chave de cadeia

Ela é sensual.
Não tá nem aí!
Tudo nela é sexual...
Jovem, gata, maliciosa.
Garota de pouca roupa.
Cobiçada, deliciosa.
Mostra suas curvas,
Não usa sutiã.
Sua calcinha é vermelha.
É boa de bunda; de prosa.
Tem seios desejosos.
Usa brincos na orelha.
Sabe que é gostosa!
Seu corpo é seu talismã.
Põe fogo no prazer...
Vê-se o rastro de tesão.
É a insônia do amante.
Pura tentação!
A rua é a sua passarela.
Ela é a loucura de muitos.
Verdadeira Cinderela
Insônia do sentinela,
Sonho do vagabundo.
Essa fêmea serpente
É a Eva do paraíso perdido.
Esplêndida, meiga, carente.
Repleta de desejo escondido.
Provoca libido na gente.
É manhosa, deliciosa; é fetiche.
Seu amor é platônico.
Ela tá sempre no cio;
Tem andar faceiro, olhar irônico.
É linda, é musa, é sereia.
Só de pensar... dá arrepio.
É o caminho da felicidade.
Mas, infelizmente,
É chave de cadeia.

Minha vizinha saía todos os dias às cinco horas da tarde

 

A "faladeira" de plantão a excomungava.
Era vista como vagabunda.
A mulherada a odiava...
Para aquela vizinhança, era prostituta.

Todos os dias, às cinco horas da tarde,
Ela ia ao cemitério, ao túmulo do seu pai.
Cumpria a promessa... virou madre.
Chorava, pedia perdão; era seu cálice.

Um dia, antes da morte do pai, ela o destratou.
Ele havia lhe presenteado com um sapato novo.
Daquele modelo, ela detestou.

Ele morreu num enfarte fulminante...
Ela nunca mais deixou de visitar o pai morto.
E, gente fofoqueira a condenava errante.

Minha vizinha

 




Meu vizinho
Que era um sujeito normal,
Um dia passou mal,
Não teve solução,
Foi pro hospital
Com problema de pressão.

Sua mulher,
Uma coroa enxuta,
Em matéria de fruta,
Sabia mostrar seus melões...
Dava água na boca!
Tava no ponto, maduros.
Todo mundo queria pegar,
Tocá-los com as duas mãos.

Certo dia, o doutor ligou pra ela,
Falou que seu marido sofria do coração.
Ela chorou... Não acreditou.
E, com seu doutor, arrumou
Tremendo imbróglio, grande confusão.

Meu vizinho
Estava muito fraco.
Escutou toda aquela gritaria.
E, na enfermaria,
começou a passar mal,
Desmaiou...
Teve morte cerebral.

Hoje, minha vizinha
Vive na maior aflição.
Tá desesperada, viuvinha,
Numa eterna solidão.
Por onde passa, coitadinha,
Causa grande tentação.
Tem muita gente no meu bairro,
Que não sai mais do banheiro...
Matando seu desejo com muita inspiração.

Triste fim de um casamento

 


No começo é meu amorzinho, minha vida...
O tempo passa e o desrespeito se apresenta.
A convivência fica abatida.
O sonho de outrora vira tormenta.

A principal causa é o ciúme doentio.
O carinho gostoso dá lugar às brigas.
A vida a dois perde o sentido;
O ambiente passa a conviver de intrigas.

A melancolia se embala.
Como bula, exprime os seus efeitos...
A depressão se instala.

Final de amor e sentimento.
Ironia, dissimulação, defeitos...
Triste fim de um casamento.

Prof. Osmar Fernandes, em 06/07/2020
Código do texto: T6997766


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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

SENHOR DO SONHO

Quando o sonho de amor me abraça,
O meu mundo real entra em transe.
Fico feito fogo em meio a brasa.
É como pênalti perdido no segundo lance.

O senhor do sonho cola em mim.
Dormindo ou acordado está sempre presente.
É meu começo, meio e jamais meu fim.
E, aos poucos, me faz o ser mais contente.

Quando me deparo com um pessimista,
Indago ao meu senhor: Por quê?
E, me responde: Quem não tem sonho, não tem vida.

O seu caminho é estreito e repleto de conquista.
O senhor ainda me diz: Nunca deixe de ser você.
No final, quem vence é o otimista.
Prof. Osmar Fernandes, em 13/01/2021
Código do texto: T7158819
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

BRASIL – MOMENTOS DE SUA HISTÓRIA

Fernandes, Osmar Soares

 

Resumo

O estudo a ser apresentado, pretende analisar os fatos: BRASIL – MOMENTOS DE SUA HISTÓRIA, para compreensão da dominação dos nativos e a exploração do território brasileiro pelos portugueses. Na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, estima-se que a população indígena brasileira fosse de aproximadamente, cinco milhões. O Brasil era habitado por povos de origem aos troncos indígenas Macro-Jê e Macro-Tupi. Tem como objetivo relatar os fatos sociais, econômicos, religiosos e políticos. Justifica-se pela sua dimensão histórica e a sua importância global. O Brasil foi invadido ou descoberto? A metodologia foi o de pesquisa bibliográfica utilizando artigos, blogs e sites via internet. O estudo teve início em 23 de fevereiro de 2020 e finalizou em 08 de janeiro de 2021. Ao final, chegou à conclusão que, o tratado de Tordesilhas definiu a história brasileira e a exploração do pau-brasil, durante o século XVI, estava inserida no contexto da chegada dos portugueses na América. O tratado de Madri, que, prevaleceu o princípio do uti possidetis, foi assinado entre

 

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Graduado em História, Licenciatura Plena (UNIC/MT) e pós-graduado em Psicopedagogia clínica e institucional pela FATEC/PR. Atuou como Professor de História na Comarca de Nova Londrina, Estado do Paraná, na Rede Pública Estadual de Ensino, pela SEED/PR, Ensino Fundamental II e Ensino Médio; Escritor, Poeta, Historiador, Palestrante, Ex-Vereador e Ex-Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados - DF. E-mail: osmarescritor@gmail.com

 

Espanha e Portugal. Desde o Brasil Colônia aos dias de hoje, o país obteve conquistas magnânimas no contexto social, cultural e político. O estudo revelará as lutas da opressão à independência; da monarquia à república da espada; da ditadura militar à democracia cidadã. E, por fim, o Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias – CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988.

 

Palavras-chave: Brasil; Constituição brasileira; Descobrimento; Nativos; Tratado de Tordesilhas.

 

ABSTRACT

 

The study to be presented, intends to analyze the facts: BRAZIL - MOMENTS OF HIS HISTORY, to understand the domination of the natives and the exploration of Brazilian territory by the Portuguese. When Pedro Álvares Cabral arrived in 1500, it is estimated that the Brazilian indigenous population was approximately five million. Brazil was inhabited by people of origin to the Macro-Jê and Macro-Tupi indigenous trunks. It aims to report social, economic, religious and political facts. It is justified by its historical dimension and its global importance. Was Brazil invaded or discovered? The methodology was bibliographic research using articles, blogs and internet sites. The study began on February 23, 2020 and ended on January 8, 2021. In the end, it came to the conclusion that the Treaty of Tordesillas defined Brazilian history and the exploitation of Brazilwood, during the 16th century, was inserted in the context of the arrival of the Portuguese in America. The Madrid Treaty, which, the principle of uti possidetis prevailed, was signed between Spain and Portugal. From colonial Brazil to the present day, the country has achieved magnificent achievements in the social, cultural and political context. The study will reveal the struggles of oppression to independence; from the monarchy to the sword republic; from military dictatorship to citizen democracy. And, finally, the Democratic State, destined to ensure the exercise of social and individual rights, freedom, security, well-being, development, equality and justice as the supreme values ​​of a fraternal, pluralist and without society. prejudices, founded on social harmony and committed, internally and internationally, to the peaceful settlement of controversies, CONSTITUTION OF THE FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL, 1988.

 

Keywords: Brazil; Brazilian constitution; Discovery; Natives; Treaty of Tordesill


1. INTRODUÇÃO

 

 

O Brasil é um país do continente Americano, localizado na América do Sul. O povoamento da América do Sul teve início por volta de 20.000 a.C., segundo a maioria dos pesquisadores. O Território brasileiro passou a ser explorado, definitivamente, por Portugal, devido ao Tratado de Tordesilhas. A chegada dos portugueses ao Brasil, data de 22 de abril de 1500, quando a expedição de Pedro Álvares Cabral avistou o Monte Pascoal, na atual região de Porto Seguro, no estado da Bahia.

O Brasil era habitado por povos de origem aos troncos indígenas Macro-Jê e Macro-Tupi. O futuro território brasileiro estava ocupado com dezenas de povos como os tupis, os tamoios, aimorés, tupiniquins, guaranis e muitos outros que foram perdendo seu espaço à medida que avançava a colonização portuguesa. Os tupis ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananeia (SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai.

A exploração do pau-brasil, durante o século XVI, estava inserida no contexto da chegada dos portugueses na América. Com a chegada deles iniciou o processo de exploração das terras. Esse processo colonizatório ocorreu na década de 1530, quando foi implantado o sistema de capitanias hereditárias. Antes da implantação do sistema de capitanias, a presença dos portugueses era exclusivamente litorânea por meio de entrepostos comerciais europeus em território estrangeiro (feitorias). Em 1549, Criação do Governo-geral e início da construção da cidade de Salvador, na capitania da Bahia de todos os Santos, para ser a capital da colônia.

Em 1580 houve a unificação entre Espanha e Portugal (União Ibérica). Em 1640, D. João V, assumiu o trono português e pôs fim à dominação espanhola em Portugal, dando início à dinastia de Bragança.  

Em 1808, chegada da família real ao Rio de Janeiro (capital da colônia - 1770), fundação do Banco do Brasil; Criação da imprensa Régia; Abertura de duas escolas de medicina, uma na Bahia e outra no Rio de Janeiro; A criação da Biblioteca Real, em 1810, do jardim Botânico, em 1811. Na data de 07 de setembro de 1822 – acontece o grito do Ipiranga – D. Pedro I grita: Independência ou morte! A Independência do Brasil surge assim, às margens do riacho do rio Ipiranga, em Santos/SP, e, se consolida.

A queda da Monarquia brasileira: Em novembro de 1889, com adesão do Marechal Deodoro da Fonseca, principal líder do Exército brasileiro, à causa republicana, a proclamação da República do Brasil aconteceu em 15/11/1889, no Rio de Janeiro, sem a participação da população.

Em 1964, os militares tomaram o poder e implantaram uma ditadura militar. Recessão e arrocho salarial, a extinção dos partidos políticos, perseguições, prisões indevidas e mortes dos que gritavam contra este regime e, tantos outros absurdos desse período: (1964 a 1985).

No Brasil, a implantação da democracia foi marcada pelo movimento das Diretas-Já, em 1984. Em 1989, após trinta anos, o povo brasileiro voltou a eleger seu presidente. Fernando Collor que, venceu Lula, e assumiu a Presidência da República no dia 15 de março de 1990.  O voto eleitoral, via urna eletrônica, gera polêmica, e muitos especialistas do ramo afirmam que o sistema é frágil. Os escândalos de corrupções em vários partidos políticos põem em dúvida o Estado Democrático de Direito do Brasil, e em 2018, o eleitorado, aborrecido com o caos instalado na política brasileira elegeu, democraticamente, um presidente militar. A fragilidade da lei e a corrupção instalada nos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), contribuem para a volta de um Militar ao poder máximo da Nação.

 

2. METODOLOGIA DA PESQUISA

 

              A metodologia foi a de pesquisa bibliográfica utilizando artigos, blogs e sites via internet. O estudo teve início em 23 de fevereiro de 2020 e finalizou em 08 de janeiro de 2021. As Palavras-chave utilizadas foram: Brasil; Constituição brasileira; Descobrimento; Nativos; Tratado de Tordesilhas.

            Para o embasamento conceitual foi consultado a Constituição da República Federativa do Brasil e Doutrinadores. Os critérios de inclusão determinados, foram artigos, blogs e sites que retratam o tema: BRASIL – MOMENTOS DE SUA HISTÓRIA. A pesquisa fundamentou-se, especialmente, em publicações na internet disponíveis no idioma português.

 

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

                O Brasil é um país do continente Americano localizado na América do Sul. O território brasileiro é banhado pelo oceano Atlântico, limitando-se ao norte, com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia; a noroeste, com o Peru; a oeste, com a Bolívia, Paraguai e Argentina; e ao sul, com o Uruguai. O Brasil possui uma área de 8 514 876 km². De acordo com o IBGE, referência em 1º de julho de 2020, as suas estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, chegou a 211,8 milhões de habitantes. O Brasil é uma Federação constituída por 26 Estados e o Distrito Federal, sendo os Estados divididos em municípios e esses, em distritos. A população brasileira é constituída etnicamente a partir de índios, portugueses, africanos, europeus imigrantes (italianos, poloneses, alemães, espanhóis, etc.) e asiáticos (libaneses, japoneses, entre outros). Atualmente a população é composta segundo cor/raça: brancos (49,4%), pardos (42,3%), negros (7,4%), amarelos (0,5%) e indígenas (0,3%).

 

Dados gerais:

 

Nome: República Federativa do Brasil.

Lema: Ordem e Progresso.

Gentílico: brasileiro e brasileira.

População (IBGE – 2020) – 211,8 milhões de habitantes.

Capital: Brasília.

Cidade mais populosa: São Paulo.

Língua oficial: português.

Governo: República Federativa.

Independência: de Portugal em 7 de setembro de 1822, sendo reconhecida em 29 de agosto de 1825.

PIB (Produto Interno Bruto): 3,1 trilhões de reais.

Renda per capita: 8.040 dólares ao ano.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,699 (alto).

Esperança de vida: 72,9 anos.

Moeda: Real.

            Foi na data de 05 de outubro de 1988, que foi promulgada a Constituição Cidadã brasileira pela Assembleia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias. Em seu Título II, trata dos "Direitos e Garantias Fundamentais", e traz em seu Capítulo IV, disposições relativas aos direitos políticos. Os direitos políticos são a base do regime democrático. Segundo Gilmar Mendes (2014, p. 690), a expressão ampla refere-se ao direito de participar no processo político como um todo, ao direito ao sufrágio universal e também ao voto periódico, livre, direto, secreto e igual, à autonomia de organização do sistema partidário e a igualdade de oportunidade dos partidos. 

O povoamento da América do Sul teve início por volta de 20.000 a.C., segundo a maioria dos pesquisadores. Existem indícios de seres humanos no Brasil datados de 16.000 a.C., de 14.200 a.C. e de 12.770 a.C., encontrados nas escavações arqueológicas de Lagoa Santa (MG), Rio Claro (SP) e Ibicuí (RS). A dispersão da espécie por todo o território nacional aconteceu em cerca de 9000 a.C., quando o número de homens aumentou muito.

Tordesilhas, a cidade onde espanhóis e portugueses dividiram o mundo entre si. Foi lá, em 1494, que Espanha (então conhecida como Reino de Castela) e Portugal firmaram o compromisso de dividir os territórios que descobrissem - o Tratado de Tordesilhas. Uma decisão que teve peso crucial para transformar o Brasil no único país latino-americano que tem o português como idioma (Silver, 2017). O Tratado de Tordesilhas estabeleceu que seriam de propriedade de Portugal as terras descobertas e a descobrir situadas a leste de um meridiano, traçado de polo a polo, a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde, enquanto as terras situadas a oeste desse meridiano pertenceriam à Espanha. O mesmo se aplicava às terras conquistadas a povos não cristãos e àquelas ainda por conquistar. De acordo com (Fontainha, 2020), o acordo foi assinado em 7 de junho de 1494 na cidade espanhola de Arévalo, província de Tordesilhas, entre o rei de Portugal, D. João II, e os Reis Católicos, Isabel e Fernando de Castela e Aragão. Representou o fim oficial de uma longa série de disputas, negociações e bulas papais a respeito da posse das novas terras. O meridiano de Tordesilhas, no entanto, nunca foi de fato demarcado e motivou várias disputas de fronteira. Ratificado em 1506 pelo papa Júlio II, por petição do rei de Portugal D. Manuel I, o Tratado de Tordesilhas vigorou até 1750, quando foi revogado pelo Tratado de Madri.

Desde o período colonial o verdadeiro povo brasileiro foi massacrado, escravizado e roubado, durante administração fraudulenta, principalmente, a do Regime Monárquico Português. O pau-brasil é uma árvore típica da Mata Atlântica (Paubrasilia echinata) e que no século XVI era conhecida pelos índios tupis de ibirapitanga. É uma árvore que pode alcançar até 15 metros e possui galhos com espinhos. Ela ganhou importância para os portugueses por conta da sua madeira, que poderia ser utilizada na construção de inúmeros objetos (como móveis e caixas), mas, principalmente, porque a resina da madeira era utilizada para produzir corante utilizado para tingir tecidos. A extração do pau-brasil foi o primeiro desastre ecológico ocorrido em nossa terra, provocando enorme desmatamento da mata atlântica, retirado a princípio como escambo e, depois, à força, que, praticamente dizimou as populações nativas do Brasil, no século XVII.

De acordo com Caio Prado Junior:

 

A exploração do pau Brasil era realizada de forma “rudimentar que não deixou traços apreciáveis, a não ser na destruição impiedosa e em larga escala das florestas nativas donde se extraía a preciosa madeira” (JUNIOR, 25:1985).


Com nome científico de Caesalpinia echinata, o Pau-Brasil foi declarado árvore símbolo da nação brasileira, e tem seu dia oficial comemorado no dia 3 de maio. Árvore belíssima, nobre e preciosa, ela é a melhor metáfora da história do nosso país: também ele imenso, rico, generoso... e desde sempre espoliado até à beira da extinção. 


            1. Imagem do Pau-brasil.

Fonte: https://www.brasil247.com/oasis/pau-brasil-metafora-vegetal-de-um-pais (foto: Gisele Federicce)

 

Em 22 de abril de 1500, uma esquadra portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou às terras que formam o sul da Bahia. Um ano depois, 1501, o governo português envia a primeira expedição de reconhecimento do território brasileiro e fizera contato com os indígenas, tupiniquins, que viviam em aldeias no litoral brasileiro.  Estima-se que a população indígena brasileira fosse de aproximadamente, cinco milhões. O Brasil era habitado por povos de origem aos troncos indígenas Macro-Jê e Macro-Tupi. O futuro território brasileiro estava ocupado com dezenas de povos como os tupis, os tamoios, aimorés, tupiniquins, guaranis e muitos outros que foram perdendo seu espaço à medida que avançava a colonização portuguesa. Os tupis ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananeia (SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai. Dos cinco milhões de índios da época do descobrimento, existem atualmente cerca de 460 mil, segundo a Funai - Fundação Nacional do Índio.

Em 1511, conforme, (SILVA, Daniel Neves), aconteceu a primeira exportação de pau-brasil para Portugal, quando 5 mil toras da árvore foram levadas para Portugal no navio chamado Bretoa. Nesse mesmo ano, o arrendamento dado a Fernão de Loronha teve fim e foi transferido para Jorge Lopes Bixorda, e, a partir de 1513, todo interessado a explorar o pau-brasil poderia fazê-lo, desde que pagasse os impostos devidos à Coroa (20%).

Em 1516, Cristóvão Jacques, comandava a primeira expedição “guarda-costas”, cujo objetivo é impedir que os franceses explorem a costa brasileira.

Em 1530, Martim Afonso de Souza, inicia a colonização do território brasileiro. Em 1532, Martim Afonso de Souza, funda São Vicente, a primeira vila do Brasil. Nesse mesmo ano, o governo português divide o território brasileiro em capitanias hereditárias.

O Governo-Geral foi criado por ordem do rei português D. João III em 1548. No ano seguinte, nomeou-se na América Portuguesa o primeiro governador-geral: Tomé de Sousa. O objetivo do Governo-Geral era promover a centralização administrativa da Colônia como forma de torná-la mais lucrativa.  Os três primeiros governadores-gerais foram Tomé de Sousa, Duarte da Costa e Mem de Sá, os quais governaram o território entre 1549 e 1572. Com Tomé de Sousa, vieram os primeiros jesuítas para o Brasil.

Em 1554, Os Jesuítas fundam um colégio na região dos campos, no interior da capitania de São Vicente, que, posteriormente, deu origem à vila de São Paulo. Por ordem do padre Manuel da Nóbrega, superior da Companhia de Jesus no Brasil, um grupo de 12 jesuítas (entre os quais o então noviço José de Anchieta) ergueu um barracão no alto de uma colina entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Ali, num local estratégico dos campos de Piratininga, pretendiam converter ao cristianismo os índios que habitavam a região. Estava fundado o Colégio de São Paulo que originou a cidade de mesmo nome - hoje a maior metrópole da América do Sul. Aos poucos, ao redor do colégio, formou-se um povoado de índios cristianizados, elevado à categoria de vila em 1557.

A Confederação dos Tamoios ocorreu entre 1554 e 1567, considerado como um dos mais importantes exemplos de resistência indígena, sendo formado por diversos chefes do litoral paulista e sul fluminenses e ameríndios do grupo dos Tupinambás, envolvendo os Aimorés, Tupiniquins e Temiminós. O processo de exploração dos portugueses no Brasil não se deu de forma pacífica. Houve muitas fugas, guerras, e até mesmo o suicídio coletivo foi utilizado como uma forma de resistência entre os indígenas.

A 1º de março de 1565, desembarcou e iniciou os trabalhos de fortificação e construção das primeiras casas na várzea ao lado do Pão-de-Açúcar e no morro Cara-de-Cão, erigindo a Vila Velha, que daria origem à cidade do Rio de Janeiro. Em 1572, após a morte de Mem de Sá, o governo português dividiu o Governo Geral do Brasil em dois: o do norte, com sede em Salvador, e o do sul, com sede no Rio de Janeiro. Pretendia, com essa medida, organizar melhor a administração da Colônia, fortalecer a ocupação do Rio de Janeiro e de São Vicente, sempre ameaçadas pelos franceses e espanhóis, e estimular a penetração para o sul e o interior. Sem ter atingido plenamente seus objetivos, a Coroa portuguesa resolveu, em 1578, unificar, novamente, a administração da Colônia. Em 1580, Filipe II, rei da Espanha, assume o trono português e passa a governar, ao mesmo tempo, Espanha e Portugal. Esse fato marca o início da União Ibérica.

Em 1640, D. João V, assumiu o trono português e pôs fim à dominação espanhola em Portugal, dando início à dinastia de Bragança.
Em 1654, os Holandeses são Expulsos do Brasil. Em 1693, Bandeirantes paulistas encontram as primeiras minas de ouro em Minas Gerais. Em 1750, foi assinado entre Portugal e Espanha o tratado de Madri, que, prevaleceu o princípio do uti possidetis, segundo o qual quem tem o direito a um território é a Nação que efetivamente o ocupa. Em 1763, a capital da Colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. Em 1770, é criada a capitania de Minas Gerais, devido à grande exploração do ouro.

Em 1806, Napoleão Bonaparte decretou o bloqueio continental determinando que os países europeus fechassem os portos para os navios da Inglaterra. Enquanto isso, Bonaparte negociou secretamente o Tratado de Fontainebleau (1807) com os espanhóis que permitiria os franceses atravessar a Espanha para invadir Portugal. Em troca, o reino espanhol poderia se apoderar de um pedaço do território português. Portugal não aderiu ao bloqueio continental devido à longa aliança política e comercial com os ingleses e, por este motivo, Napoleão ordenou a invasão do território português, ocorrida em novembro de 1807. Antes disso, em 22 de outubro de 1807, o príncipe regente D. João e o rei da Inglaterra Jorge III (1738-1820) assinaram uma convenção secreta que transferia a sede monárquica de Portugal para o Brasil. Neste mesmo documento, ficava estabelecido que as tropas britânicas se instalariam na ILHA da Madeira temporariamente. Por sua parte, o governo português comprometeu-se em assinar um tratado comercial com a Inglaterra após fixar-se no Brasil.

Em 1808, chegada da família real ao Rio de Janeiro, fundação do Banco do Brasil; Criação da imprensa Régia; Abertura de duas escolas de medicina, uma na Bahia e outra no Rio de Janeiro; A criação da Biblioteca Real em 1810, do jardim Botânico em 1811.

Em abril de 1821, D. João VI, retorna para Portugal, deixando em seu lugar o príncipe regente, dom Pedro. Em dezembro de 1821, o dia do fico, o príncipe disse: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto: Diga ao povo que fico”. Na data de 07 de setembro de 1822 – acontece o grito do Ipiranga – D. Pedro I grita: Independência ou morte! A Independência do Brasil surge assim, às margens do riacho do rio Ipiranga, em Santos/SP, e, se consolida. D. Pedro I é aclamado Imperador Constitucional do Brasil, no dia 12 de outubro de 1822. Foi de curto reinado. Dom Pedro I abdicou do trono em abril de 1831, em favor de seu filho de cinco anos, Pedro Alcântara. Terminava assim o Primeiro Reinado e tinha início o período regencial, um dos mais conturbados da história do império.

O golpe da Maioridade: na data de 23 de julho de 1840, o Parlamento brasileiro aprovou a maioridade de Dom Pedro II, que assumiu o governo, com apenas 14 anos de idade. O Segundo Reinado foi marcado por fraude e pancadaria nas eleições do cacete; 1848, com a revolução Praieira; Em 1850, Lei Eusébio de Queirós, que estabelecia o fim do tráfico negreiro; 1865 – 1870, a guerra do Paraguai, com o fim da guerra foi lançado, no Rio de Janeiro, o Manifesto Republicano; A escravidão foi uma das bases sobre as quais se assentava o Império; Em setembro de 1871 foi sancionada pela Princesa Isabel a Lei do Ventre; Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, declarando extinta a escravidão no Brasil.

A queda da Monarquia brasileira: Em novembro de 1889, com adesão do Marechal Deodoro da Fonseca, principal líder do Exército brasileiro, à causa republicana, a proclamação da República do Brasil aconteceu em 15/11/1889, no Rio de Janeiro, sem a participação da população.

Em 15 de novembro de 1889, o golpe militar encabeçado pelo Marechal Deodoro da Fonseca resultou na proclamação da República no Brasil e no banimento da família real. O sonho dos militares, da elite e das camadas médias do país se realizou, assumindo provisoriamente o governo da República – o Marechal Deodoro da Fonseca.

Em fevereiro de 1891 a primeira Constituição Republicana foi promulgada, a forma de governo – Presidencialismo. Ela se baseava na Constituição norte-americana. O Congresso Nacional elegeu o primeiro presidente, para o período de 1891 a 1894. Os Marechais: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram eleitos, respectivamente, para os cargos de presidente e vice-presidente. Daí o nome de “República da Espada”, pela qual esse período ficou conhecido. Deodoro da Fonseca governou pouco tempo, teve problemas com deputados e militares, renunciou ao cargo e, assumiu a presidência da República dos Estados Unidos do Brazil (nome oficial do Brasil, conforme estabelecia a Constituição), Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30 de abril de 1839 — Barra Mansa, 29 de junho de 1895), foi um militar e político brasileiro, primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil. Este período republicano resultou em grande inflação e especulação financeira (Encilhamento), conflitos políticos e renúncia do presidente Deodoro; Floriano teve dificuldade para tomar posse, mas, como presidente empossado enfrentou a revolta da marinha e a guerra civil na marinha e a guerra civil iniciada no Rio Grande do Sul (conhecidas como os Castilhistas) e, obviamente, o sofrimento da população brasileira.

As oligarquias agrárias no poder (1894 a 1930), este período iniciou com a posse do Presidente da República – Prudente de Morais - SP (1894 – 1898) à deposição de Washington Luís - RJ (1926 – 1930). Período conhecido, tradicionalmente, como a “República do café com leite”, pois, Paulistas e mineiros se alternavam no poder e dominavam a política brasileira.

A era Vargas (1930 – 1945). Getúlio Vargas assumiu o poder na data de 1930, o governo provisório (1930 a 1934), goza de amplos poderes e, Vargas, nomeou interventores, para o cargo de Governadores de Estado, pessoas de sua máxima confiança. Alguns eram, inclusive, antigos tenentes. 1934 – 1937, este segundo período, de caráter democrático, foi marcado por grandes disputas ideológicas, fruto da criação da Ação Integralista Brasileira (AIB) e da Aliança Nacional Libertadora (ANL). 1937 – 1945, O Congresso Nacional foi fechado, uma nova Constituição foi outorgada. Os partidos políticos foram dissolvidos, inclusive a Ação Integralista Brasileira, que havia apoiado o golpe contra seus rivais da ANL. A Constituição de 1937 apresentava como novidades: o fortalecimento do Poder Executivo Federal, que teria poderes para impor decretos-leis, nomear e demitir funcionários, entre outros; A autonomia dos Estados era diminuída, pois seriam governados por interventores nomeados pelo presidente da República; O mandato do presidente seria de seis anos; a possibilidade de intervenção estatal na economia; A proibição das greves; A censura na imprensa; O restabelecimento da pena de morte (havia sido abolida em 1891).

Governaram o Brasil, 1946 a 1964: Eurico Gaspar Dutra 1946 a 1951; Getúlio Vargas 1951 a 1954 (governo foi interrompido pelo suicídio do presidente); Café Filho 1954 a 1955 (Era o vice-presidente de Vargas, mas não completou seu governo, afastando-se por razões médicas); Carlos Luz 1955 – Era presidente da Câmara, que assumiu em razão do afastamento de Café Filho, mas, por estar envolvido em golpe contra os eleitos para o mandato seguinte, foi deposto pelo Marechal Lott; Nereu Ramos 1955 a 1956 (Presidente do Senado completou o mandato); Juscelino Kubitschek 1956 a 1961 (Idealizou e construiu a nova capital da República – Brasília/DF); Jânio Quadros 1961 (Renunciou ao mandato presidencial em agosto; João Goulart 1961 a 1964 (Era o vice-presidente, que só conseguiu assumir quando foi criado o Parlamentarismo. Goulart foi deposto pelos militares em 1964.

 

O início da ditadura militar no Brasil:

 

No dia 31 de março de 1964, tanques do exército foram enviados ao Rio de Janeiro, onde estava o presidente Jango. Três dias depois, João Goulart partiu para o exílio no Uruguai e uma junta militar assumiu o poder do Brasil. No dia 15 de abril, o general Castello Branco toma posse, tornando-se o primeiro de cinco militares a governar o país durante esse período. Assim se inicia a ditadura militar no Brasil, que vai durar até 1985 (Carvalho, 2019).

 

 

Em 1964, os militares tomaram o poder e implantaram uma ditadura militar. Recessão e arrocho salarial, a extinção dos partidos políticos, perseguições, prisões indevidas e mortes dos que gritavam contra este regime e, tantos outros absurdos desse período: (1964 a 1985); colocou a população brasileira refém de uma era negra da nossa história. Não se sabe até hoje a quantia em dinheiro gasta para manter essa indústria do medo, da opressão e da morte. Foram os Presidentes desse período: Humberto de Alencar Castelo Branco 1964 a 1967; Arthur da Costa e Silva 1967 a 1969 – retirou-se do governo por motivos de doença, vindo a falecer logo depois; Emílio Garrastazu Médici 1969 a 1974; Ernesto Geisel 1974 a 1979 e João Baptista de Figueiredo 1979 a 1985.

Democracia é a forma de governo na qual o poder emana do povo e em nome dele é constituído; soberania popular; igualidade; e/ou sistema de governo caracterizado pela efetiva participação da população. Atenas, berço da democracia, da época clássica ao período Helenístico, fundada na Ática, península do mar Egeu, pelos jônios, uma das principais cidades-estados da Grécia antiga, que, apesar dos limites democráticos, foi a forma de governo que, no mundo antigo, mais direitos políticos estendeu ao indivíduo. Para o ateniense nenhuma desgraça podia ser maior que a perda dos direitos de cidadão. Após a lei de cidadania promulgada por Péricles em 451, só os homens que tivessem a mãe e o pai atenienses podiam ser cidadãos. Vários países, de todos os tempos, adotaram essa forma de governo, estabelecendo na sua Constituição, direitos e deveres das pessoas. Assim sendo, onde ela é respeitada, e a população pode participar das decisões políticas, esses países são conhecidos como democráticos.

No Brasil, a implantação da democracia foi marcada pelo movimento das Diretas-Já, em 1984. Na perspectiva de eleições diretas, o deputado mato-grossense Dante de Oliveira apresentou em 1983 uma emenda constitucional.  A proposta previa, ainda, o fim do Colégio Eleitoral. Se fosse aprovada, o voto direto ocorreria nas eleições de 1985.

O presidente do Brasil neste período, o Sr. João Baptista Figueiredo, gestão: 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985. Mas, a eleição para presidente (indireta) aconteceu em 15 de janeiro de 1985, o candidato de o governo militar foi vencido. Coube ao Congresso Nacional (Colégio Eleitoral) essa magnânima decisão. O resultado foi o que o povo queria, vencendo as eleições para Presidente do Brasil – o Dr. Tancredo de Almeida Neves e o seu Vice-Presidente Sr. José Sarney, com 480 votos e, o candidato do governo militar Paulo Maluf obteve 180 votos. Infelizmente, o Dr. Tancredo não pôde tomar posse por motivo de saúde e veio a falecer no dia 21 de abril, causando grande comoção em todos os brasileiros. O Vice-Presidente – Sr. José Sarney, assumiu a Presidência da República Federativa do Brasil, exercendo mandato de 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990.

Em 1989, após trinta anos, o povo brasileiro voltou a eleger seu presidente. Fernando Collor que, venceu Lula, e assumiu a Presidência da República no dia 15 de março de 1990. O governo de Collor foi desastroso e, em 29 de setembro de 1992, sofreu o impeachment no Senado, e mesmo renunciando ao cargo, seus direitos políticos foram cassados por oito anos; seu mandato foi de 15 de março de 1990 a 02 de outubro de 1992. Assumiu a presidência o Vice-Presidente – Sr. Itamar Franco e exerceu mandato de 02 de outubro de 1992 a 01 de janeiro de 1995 (implantou o Plano Real). Em 1º janeiro de 1995, o Sociólogo Sr. Fernando Henrique Cardoso (FHC), do PSDB, é empossado Presidente do Brasil e exerceu o mandato de 01 de janeiro de 1995 a 01 de janeiro de 1999, faz um bom governo e foi reeleito nas eleições de outubro de 1998 e, exerceu mandato de 01 de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2002.

Em outubro de 2002, depois de amargar três derrotas consecutivas para o cargo máximo da Nação, enfim, chega ao poder um metalúrgico, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva – o Lula (PT), gestão 01/01/2003 a 31/12/2006 e, se reelegeu nas eleições de outubro de 2006, seu segundo mandato, para a gestão 01/012007 a 31/12/2010. E o seu governo, com amplo apoio do povo brasileiro, nas eleições de outubro de 2010, elegeu sua sucessora, filiada do Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Vana Rousseff – Dilma - PT (01/01/2012 a 31/12/2015); segundo mandato (01/01/2016 a 31/08/2016 – Em 12 de maio de 2016 é afastada do cargo no processo de impeachment). Assumiu o seu vice – Michel Miguel Elias Temer Lulia (31/08/2016 a 31/12/2018) – após impeachment de Dilma Rousseff. Atual presidente do Brasil – Jair Messias Bolsonaro – Bolsonaro – PSL – para exercer mandato (01/01/2019 – 31/12/2022).

Os escândalos de corrupções em vários partidos políticos põem em dúvida o Estado Democrático de Direito do Brasil. Foram muitos, desde 1989, mas, o Mensalão e o Petrolão ganharam repercussão Nacional e Internacional, que, envergonham os brasileiros, deflagrando uma crise política inimaginável, colocando a democracia na berlinda, ao total descontentamento da população. A maioria do eleitorado, não quer votar, o faz por obrigação, por força de lei (Se o voto fosse facultativo, detectar-se-ia um esvaziamento nas urnas), isso já ficou bem claro nas últimas eleições de 2014, onde a atual Presidenta da República, Dilma Rousseff, foi reeleita para o mandato de 2015 a 2018, e, onde, aproximadamente, 30 milhões de eleitores deixaram de comparecer às urnas.    

Em 1994, sob a Presidência do ministro Sepúlveda Pertence, o TSE realizou pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais daquele ano com recursos computacionais da própria Justiça Eleitoral. Em 1996, os votos de mais de 32 milhões de brasileiros, um terço do eleitorado da época, foram coletados e totalizados por meio das mais de 70 mil urnas eletrônicas produzidas para aquelas eleições. A urna eletrônica é um microcomputador de uso específico para eleições, com as seguintes características: resistente, de pequenas dimensões, leve, com autonomia de energia e com recursos de segurança. Dois terminais compõem a urna eletrônica: o terminal do mesário, onde o eleitor é identificado e autorizado a votar (em alguns modelos de urna, onde é verificada a sua identidade por meio da biometria), e o terminal do eleitor, onde é registrado numericamente o voto. O voto eleitoral, via urna eletrônica, gera polêmica, e muitos especialistas do ramo afirmam que o sistema é frágil.

As reformas políticas prometidas nas campanhas eleitorais democráticas desde 1988, até hoje, perderam a sua essência. O que foi combatido pela democracia brasileira (a corrupção, por exemplo, está impregnada em todas as esferas do poder). O respeito pelas instituições voou ao vento, e o preço pelo poder, pelo voto, passou a ser mais importante que a bandeira Nacional, infelizmente! Governar por interesse próprio ou para grupos de empresários (onde licitações são realizadas de formas tendenciosas e indecorosas) passou a ser de praxe em muitos partidos político e, corroem o erário público, empobrecendo o povo e, tornando em caos o serviço público.

Muitos brasileiros, durante o período da Ditadura (1964 a 1985), perderam a vida, literalmente, para derrubar a Ditadura Militar do poder. O golpe Militar se manteve à custa do sangue de milhares de brasileiros. Essa politicagem atual, essa corrupção vergonhosa, mancha a memória daqueles que lutaram e perderam sua vida para que o Poder Político do Brasil, emanasse do povo.

A fragilidade e a corrupção instaladas nos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), contribuem para a volta de um Militar ao poder máximo da Nação. A Educação brasileira é de péssima qualidade. Projetos sobre a educação em Goiás usam disciplina militar e atividades culturais para evitar a evasão escolar; vira exemplo; atrai atenção... (Profissão Repórter, Rede Globo - 2014). A reforma política não sai do papel. As leis brasileiras são frágeis, retrógradas; uma peneira nas mãos de bons advogados. O desemprego é alarmante. A Saúde Pública está em coma, na UTI. O povo morre em fila de espera e de hospitais desestruturados. A Inflação é gritante e empobrece o povo. A população está à deriva, sem leme, sem esperança e sem liderança. 

A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país, esteja na casa de bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de participar do esquema de corrupção que envolve a companhia. Essa repartição política revelou-se mais evidente em relação às seguintes diretorias: de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, de indicação do PP, com posterior apoio do PMDB; de Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação do PT; e Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de indicação do PMDB. Para o PGR, esses grupos políticos agiam em associação criminosa, de forma estável, com comunhão de esforços e unidade de desígnios para praticar diversos crimes, dentre os quais corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Fernando Baiano e João Vacari Neto, atuavam no esquema criminoso como operadores financeiros, em nome de integrantes do PMDB e do PT. (...).

 

3.1 Monarcas do Brasil: (por: José Carlos Rothen)

 

I – Monarcas do Brasil (1500–1815) – Brasil como parte do Reinado de Portugal

 

1. Dinastia de Aviz

· D. Manuel I (1500–1521)

· D. João III (1521–1557)

· D. Sebastião I (1557–1578)

· Cardinal D. Henrique (1578–1580)

 

2. Dinastia de Habsburg (60 anos de domínio espanhol)

 

· Philip I (1580–1598)

· Philip II (1598–1621)

· Philip III (1621–1640)

 

3. Dinastia de Braganza

 

· D. João IV (1640–1656)

· D. Afonso VI (1656–1667)

· D. Pedro II (1667–1706)

· D. João V (1706–1750)

· D. Jose Emanuel (1750–1777)

· D. Pedro III (1777–1786)

 

II – Monarcas no Brasil (1815-1822) – unido com Portugal

 

· D. Maria I (1777–1816)

· D. João VI (Regente: 1792–1816, Rei: 1816–1822)

 

III – Imperadores do Brasil (1822–1889)

 

1. Pedro I (1822–1831) – Primeiro Imperador do Brasil (coroado em 1° de Dezembro).

 

2. Pedro II (1831–1889) – Segundo e último Imperador Brasileiro

 

Regência Provisória (1831)

Regência Permanente (1831–1835)

Diogo Antônio Feijó (1835–1837)

Pedro de Araújo Lima (1837–1840)

 

Princesa Isabel – Princesa Imperial Regente em 1871–1872, 1876–1877 e 1887–1888

 

3.2 Presidentes do Brasil

 

Com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, o Brasil deixou de ser governado por um monarca para ser governado por um presidente da República, pois nosso país passou a ser uma República Federativa. Conheça abaixo a relação de todos os presidentes, desde o advento da República até os dias de hoje.

 

I – PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) – ANTIGA REPÚBLICA OU REPÚBLICA VELHA – GOVERNO PROVISÓRIO


          Ao longo da Primeira República, o Brasil foi governado por 13 presidentes. O sistema de escolha presidencial no Brasil era baseado na eleição direta (houve exceções), e os critérios de quem poderia votar foram determinados pela Constituição de 1891. Entretanto, o modo eleitoral da Primeira República foi marcado pela fraude, e as eleições tenderam a ser uma disputa de cartas marcadas.

Os presidentes que governaram o Brasil durante essa fase foram os seguintes:


· Deodoro da Fonseca (1889-1891)

· Floriano Peixoto (1891-1894)

· Prudente de Morais (1894-1898)

· Campos Sales (1898-1902)

· Rodrigues Alves (1902-1906)

· Afonso Pena (1906-1909)

· Nilo Peçanha (1909-1910)

· Hermes da Fonseca (1910-1914)

· Venceslau Brás (1914-1918)

· Delfim Moreira (1918-1919)

· Epitácio Pessoa (1919-1922)

· Artur Bernardes (1922-1926)

· Washington Luís (1926-1930)

           1. Manoel Deodoro da Fonseca (Marechal Deodoro da Fonseca) - eleito indiretamente – de 15/11/1889 a 23/11/1891. Vice – Floriano Vieira Peixoto. Manuel Deodoro da Fonseca (Nasceu na Cidade de Alagoas, em 5 de agosto de 1827 — Faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1892) foi um militar e político brasileiro, proclamador da República e primeiro presidente do Brasil. Obs.: Partido: Nenhum (Militar).

2. Floriano Vieira Peixoto (Marechal Floriano Peixoto) - eleito indiretamente – de 23/11/1891 a 15/11/1894. Obs.: Partido: Nenhum (Militar).

3. Prudente José de Morais e Barros (Pudente de Morais) – de 15/11/1894 a 15/11/1898. Vice – Manoel Victorino Pereira. Partido Republicano Federal - PR Federal.

4. Manuel Ferraz de Campos Salles (Campos Sales) – de 15/11/1898 a 15/11/1902. Vice – Francisco de Assis Rosa e Silva. Partido Republicano Paulista - PRP.

5. Francisco de Paula Rodrigues Alves (Rodgues Alves) – de 15/11/1902 a 15/11/1906. Vice – Afonso Augusto Moreira Pena. Partido Republicano Paulista - PRP.

6. Afonso Augusto Moreira Pena (Afonso Penna) – de 15/11/1906 a 14/6/1909. Vice – Nilo Procópio Peçanha. Partido Republicano Mineiro - PRM.

7. Nilo Procópio Peçanha (Nilo Peçanha) – de 14/6/1909 a 15/11/1910. Partido Republicano Fluminense - PRF

8. Hermes Rodrigues da Fonseca (Marechal Hermes da Fonseca) – de 15/11/1910 a 15/11/1914. Vice – Venceslau Brás Pereira Gomes. Partido Republicano Conservador - PRC.

9. Venceslau Brás Pereira Gomes (Wenceslau Brás) – de 15/11/1914 a 15/11/1918. Vice – Urbano Santos da Costa Araújo. Partido Republicano Mineiro - PRM.

(FALECIDO) Rodrigo Alves - Não assumiu por ter falecido antes (eleito em 1918, não pode assumir porque contraiu gripe espanhola e faleceu em consequência da doença). Vice: Delfim Moreira. Partido Republicano Paulista – PRP.

10. Delfim Moreira da Costa Ribeiro (Delfim Moreira) – de 15/11/1918 a 28/7/1919. Partido Republicano Mineiro (PRM).

11. Epitácio da Silva Pessoa (Epitácio Pessoa) – de 28/7/1919 a 15/11/1922. Vices – Delfim Moreira da Costa Ribeiro (até 10/7/1920) e Francisco Álvaro Bueno de Paiva. Partido Republicano Mineiro – PRM.

12. Artur da Silva Bernardes (Arthur Bernardes) – de 15/11/1922 a 15/11/1926. Vice – Estácio de Albuquerque Coimbra. Partido Republicano Mineiro – PRM.

13. Washington Luís Pereira de Sousa (Washington Luís) – de 15/11/1926 a 24/10/1930. Vice – Fernando de Melo Vieira. Partido Republicano Paulista – PRP.

(NÃO ASSUMIU). Júlio Prestes (Não assumiu devido a Revolução de 1930). Partido Republicano Paulista – PRP.

 

II – JUNTA GOVERNATIVA PROVISÓRIA DA REVOLUÇÃO DE 30 – JUNTA MILITAR GOVERNATIVA

 

JUNTA MILITAR GOVERNATIVA PROVISÓRIA – eleitos indiretamente -  de 24/10/1930 a 3/11/1930. Obs.: Partido: Nenhum (Militar). A Junta Governativa Provisória de 1930, também conhecida como Primeira Junta Militar, foi um triunvirato governamental composto por: Augusto Tasso Fragoso, general chefe da junta; José Isaías de Noronha e João de Deus Mena Barreto. Assumiram o governo brasileiro, de 24 de outubro, dia em que Washington Luís foi deposto, a 3 de novembro de 1930, e o que seria seu sucessor Júlio Prestes foi impedido de tomar posse. Eles comandam o país por apenas 10 dias, até entregarem o poder a Getúlio Vargas, que obtinha apoio popular a partir da Aliança Libertadora. Getúlio Vargas assume (tomou posse) no dia 3 de novembro de 1930, pondo fim à República Velha e a política do “café-com-leite”.

 

III – REPÚBLICA NOVA ou SEGUNDA REPÚBLICA

 

a) Governo Provisório (3/11/1930 a 20/07/1934)

b) Governo Constitucional (20/07/1934 a 10/11/1937)

c) Estado Novo (10/11/1937 a 29/10/1945)

 

14. Getúlio Dornelles Vargas (Getúlio Vargas) – eleito indiretamente - de 3/11/1930 a 29/10/1945. Partido Trabalhista Brasileiro – PTB.

15. José Linhares – Interino - eleito indiretamente de 29/10/1945 a 31/1/1946. Obs.: Partido: Nenhum.

16. Eurico Gaspar Dutra (Dutra) – de 31/1/1946 a 31/1/1951. Vice – Nereu de Oliveira Ramos. Partido Social Democrático – PSD.

17. Getúlio Dornelles Vargas (Getúlio Vargas) – de 31/1/1951 a 24/8/1954. Vice – João Fernandes Campos Café Filho. Partido Trabalhista Brasileiro – PTB.

18. João Fernandes Campos Café Filho (Café Filho) – de 24/8/1954 a 9/11/1955. Partido Social Progressista – PSP.

19. Carlos Coimbra de Luz – interino - eleito indiretamente - de 9/11/1955 a 11/11/1955. Partido Social Democrático – PSD.

20 - Nereu de Oliveira Ramos – interino - eleito indiretamente - de 11/11/1955 a 31/1/1956. Partido Social Democrático – PSD.

21. Juscelino Kubitschek de Oliveira (Juscelino Kubitschek - JK) – de 31/1/1956 a 31/1/1961. Vice – João Belchior Marques Goulart. Partido Social Democrático – PSD. JK foi eleito por uma coligação entre o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partidos de origem getulista. Assumiu a presidência no dia 31 de janeiro de 1956. Ao assumir o poder, Juscelino Kubitschek estabeleceu o lema de sua política econômica, prometendo cinquenta anos de progresso em cinco de governo.

22. Jânio da Silva Quadros (Jânio Quadros) – de 31/01/1961 a 25/8/1961. Vice – João Belchior Marques Goulart. Partido Trabalhista Nacional – PTN.

23. Paschoal Ranieri Mazzilli – exerceu a presidência na data de 25 de agosto a 7 de setembro de 1961. (nasceu em Caconde27 de abril de 1910 — São Paulo21 de abril de 1975), foi um advogadojornalista e político brasileiro, tendo sido presidente do Brasil em dois momentos na década de 60. O primeiro, após a renúncia do titular Jânio Quadros, e durante a ausência do vice-presidente João Goulart, que estava em visita oficial à República Popular da China. Neste período, Mazzilli governou o país durante treze dias, de 25 de agosto a 7 de setembro de 1961. Mazzilli governou o Brasil, pela segunda vez, novamente por treze dias, de 2 de abril de 1964 até 15 de abril de 1964, como parte do Golpe de 1964.

 

IV – REGIME PARLAMENTARISTA

 

1° Ministro – Tancredo Neves (07/09/1961 a 26/06/1962)

1° Ministro – Francisco Brochado da Rocha (12/07/1962 a 14/09/1962)

1° Ministro – Hermes Lima (15/09/1962 a 06/01/1963)

 

Presidente João Goulart (08/09/1961 a 24/01/1963) e (24/01/1963 a 01/0/1964)

24. João Belchior Marques Goulart, conhecido popularmente como Jango, foi um advogado e político brasileiro, 24.° presidente do Brasil, de 1961 a 1964. Antes disso, também foi o 14.º vice-presidente do Brasil, de 1956 a 1961, durante os governos dos presidentes Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros.


V – REGIME MILITAR DE 1964 a 1985 (DITADURA)


25. Paschoal Ranieri Mazzilli, 2 de abril de 1964 até 15 de abril de 1964 (13 dias)

26. Humberto de Alencar Castello Branco (Marechal Castello Branco) – eleito indiretamente - de 15/4/1964 a 15/3/1967. Vice – José Maria Alkmin. Partido: Aliança Renovadora Nacional – ARENA.

27. Arthur da Costa e Silva (marechal Costa e Silva) – eleito indiretamente - de 15/3/1967 a 31/8/1969. Vice – Pedro Aleixo. Partido: Aliança Renovadora Nacional – ARENA.


Junta Governativa Provisória de 1969: 31 de agosto de 1969
até 30 de outubro de 1969 (60 dias). Junta Militar (Junta Governista) – eleita indiretamente - de 31/8/1969 a 30/10/1969. Formada por Augusto Hamann Rademaker Grünewald (ministro da Marinha), Aurélio de Lira Tavares (Exército) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).

 

28. Emílio Garrastazu Médici (General Médici) – eleito indiretamente - de 30/10/1969 a 15/3/1974. Vice – Augusto Hamann Rademaker Grünewald. Partido: Aliança Renovadora Nacional – ARENA.

29. Ernesto Geisel (General Ernesto Geisel) – eleito indiretamente - de 15/3/1974 a 15/3/1979. Vice – Adalberto Pereira dos Santos. Partido: Aliança Renovadora Nacional – ARENA.

30. João Baptista de Oliveira Figueiredo (General Figueiredo) – eleito indiretamente - de 15/3/1979 a 15/3/1985. Vice – Antônio Aureliano Chaves de Mendonça. Partido Democrático Social - PDS.

Aureliano Chaves – Assumiu a presidência (23/09/1981 a 12/11/1981) e (14/07/1983 a 26/08/1983).

 

VI – NOVA REPÚBLICA

 

(FALECIDO). Tancredo de Almeida Neves (Tancredo Neves) - eleito indiretamente- (Não assumiu por ter falecido antes); Vice – José Sarney. Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB.

31. José Sarney (Sarney) - eleito indiretamente (nascido: José Ribamar Ferreira de Araújo Costa) – de 15/3/1985 a 15/3/1990 (até 22/4/1985 como interino). Com a morte do presidente eleito Tancredo de Almeida Neves, assume o cargo definitivamente. Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB.

32. Fernando Afonso Collor de Mello (Fernando Collor) – de 15/3/1990 a 2/10/1992. Vice – Itamar Augusto Cautiero Franco. Partido da Reconstrução Nacional – PRN.

33. Itamar Augusto Cautiero Franco – de 2/10/1992 a 1o/1/1995. Interino durante o processo de impeachment de Collor. Com a renúncia, em 29/12/1992, assume o cargo definitivamente. Partido da Reconstrução Nacional – PRN.

34. Fernando Henrique Cardoso (Itamar Franco) – de 10/1/1995 a 10/1/1999. Vice – Marco Antônio de Oliveira Maciel. Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB.  Novamente – de 10/1/1999 a 1o/1/2003, quando toma posse de seu segundo mandato. Vice – Marco Antônio de Oliveira Maciel. Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB.

35. Luiz Inácio Lula da Silva (Lula - PT) – eleito para o período de 10/1/2003 a 10/01/2007 e reeleito para o período de 1º/1/2007 a 1º/01/2010. Vice – José Alencar Gomes da Silva.

36. Dilma Vana Rousseff – Dilma - PT (01/01/2012 a 31/12/2015); segundo mandato (01/01/2016 a 31/08/2016 – Em 12 de maio de 2016 é afastada do cargo no processo de impeachment).

37. Michel Miguel Elias Temer Lulia (31/08/2016 a 31/12/2018) – assumiu após impeachment de Dilma Rousseff, denominado por muitos como um golpe parlamentar. 


38. Jair Messias Bolsonaro – Bolsonaro - (01/01/2019 – 31/12/2022) Candidato do PSL derrotou o petista Fernando Haddad no segundo turno, com 55% dos votos, e foi eleito o 38º presidente do Brasil. Capitão reformado do Exército e deputado federal desde 1991, Bolsonaro se elegeu com promessas de reformas liberais na economia e um discurso conservador, contrário à corrupção, ao PT e ao próprio sistema político. Dono de uma extensa lista de declarações polêmicas, Jair Bolsonaro materializou em votos o apoio que cultivou e ampliou a partir das redes sociais e em viagens pelo Brasil para obter o mandato de presidente de 2019 a 2022 (Mazui, 2018).

 

3.3 Algumas curiosidades sobre os presidentes eleitos

 

O primeiro presidente do Brasil eleito por eleições diretas e pelo voto popular foi Prudente de Morais, eleito presidente da república em 1 de março de 1894.

Morreram quando exerciam o cargo de presidente: Afonso Pena, Getúlio Vargas e Costa e Silva.

Luiz Inácio Lula da Silva é o recordista de candidaturas à presidência. Disputou cinco vezes seguidas a presidência, quebrando o recorde que pertencia a Rui Barbosa.

Foram depostos quatro presidentes: Washington Luís em 1930, Getúlio Vargas em 1945 (e que formalmente renunciou à presidência), Carlos Luz em 1955, e João Goulart em 1964.

Em 1955, Café Filho licenciou-se da presidência, por problemas médicos, e foi impedido de voltar ao cargo.

Foram eleitos e não tomaram posse Rodrigues Alves que morreu de gripe espanhola, Júlio Prestes, por causa da revolução de 1930, e Tancredo Neves, por motivo de doença e morte. Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república, pelo voto popular, que foi impedido de tomar posse.

Renunciaram os presidentes Deodoro da Fonseca em 1891, Getúlio Vargas em 1945, Jânio Quadros em 1961, e Fernando Collor em 1992, (antes de ter tido cassado seus direitos políticos por oito anos pelo Senado Federal).

O presidente que governou por mais tempo foi Getúlio Vargas, tendo permanecido no cargo por dezoito anos, e, o presidente que governou menos tempo foi Carlos Luz, apenas quatro dias.

Dois presidentes sofreram processo de impeachment: Fernando Collor de Melo, que, mesmo tendo renunciado, teve seus direitos políticos cassados por oito anos, pelo Senado Federal; O Senado decidiu, com 61 votos a favor e 20 contra, condenar Dilma Rousseff, pelo crime de responsabilidade, e afastá-la em definitivo da Presidência da República, dando posse efetiva ao antes vice Michel Temer. Os parlamentares, porém, pouparam a petista da perda dos direitos políticos por oito anos.

O presidente mais jovem a assumir o cargo foi Fernando Collor, aos 40 anos, em 1990. O presidente mais idoso foi Getúlio Vargas, que tomou posse aos 68 anos, em 1951. Tancredo Neves foi eleito aos 75 anos, sendo o mais idoso a ser eleito presidente, e Rodrigues Alves foi eleito, aos 70 anos, mas ambos morreram antes de tomar posse.

 

3.4 As Armas Nacionais ou o Brasão de Armas do Brasil

 

 Comumente chamado Brasão da República, é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a Bandeira Nacional, o Hino Nacional e o Selo Nacional.

 

                 2. Imagem – Brasão da República

Fonte: https://www12.senado.leg.br/identidadevisual/armas-nacionais

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

O Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889 proclamou a República do Brasil. O país então passou da monarquia do império do Brasil para o Regime Republicano. A proclamação da República foi no Rio de Janeiro, no Campo de Santana, Centro da Cidade, perto da moradia do Marechal Deodoro da Fonseca. Até hoje a data é comemorada em todo o Brasil com muito orgulho!

Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o país seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

A ditadura militar no Brasil durou 21 anos, teve 5 mandatos militares e instituiu 16 atos institucionais – mecanismos legais que se sobrepunham à constituição. Nesse período houve restrição à liberdade, repressão aos opositores do regime e censura.

Democracia é a forma de governo na qual o poder emana do povo e em nome dele é constituído; soberania popular; igualidade; e/ou sistema de governo caracterizado pela efetiva participação da população. O Brasil é um Estado Democrático de Direito, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, assegurados na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL de 1988.

 

REFERÊNCIAS

 

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CARVALHO, Talita de. Ditadura Militar no Brasil. Atualidade, 2019 no Brasil. Disponível em:< https://www.politize.com.br/ditadura-militar-no-brasil/. Acessado em> 07 de jan. 2021.

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FREITAS, Eduardo de. Geografia. As principais características e curiosidades de um país chamado Brasil. Disponível em:< https://brasilescola.uol.com.br/geografia/pais-brasil.htm. Acessado em> 07 de jan. 2021.

MAZUI, Guilherme. G1 – Brasília – 2018. Jair Bolsonaro é eleito presidente e interrompe série de vitórias do PT. Disponível em:< https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/10/28/jair-bolsonaro-e-eleito-presidente-e-interrompe-serie-de-vitorias-do-pt.ghtml. Acessado em> 07 de jan. 2021.

MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; COELHO, Inocência Mártires. Curso de direito constitucional. 9ª ed. São Paulo: Saraiva. 2014.

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TSE. Tribunal Superior Eleitoral. Conheça a história da urna eletrônica brasileira, que completa 18 anos. Urna Eletrônica. Disponível em:< https://tse.jusbrasil.com.br/noticias/124332120/conheca-a-historia-da-urna-eletronica-brasileira-que-completa-18-anos. Acessado em> 07 de jan. 2021.