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quinta-feira, 27 de outubro de 2016
terça-feira, 25 de outubro de 2016
SUPREMO DESEJO
SUPREMO DESEJO
Ao sonhar contigo,
O sublime calor do prazer
Tomou conta de mim.
Foi fascinação e delírio.
Tomou conta de mim.
Foi fascinação e delírio.
Senti seu fogo em chamas me arder...
Senti seus beijos ardentes sem fim.
Ao acordar, tive vontade de morrer.
O sonho tinha apenas sonhado.
Meu êxtase chorou demasiado...
Ao acordar, tive vontade de morrer.
O sonho tinha apenas sonhado.
Meu êxtase chorou demasiado...
Minha fantasia não quis te perder.
Mais tarde, ao vê-la passar na rua,
Mais tarde, ao vê-la passar na rua,
Meu coração quis sair pela boca.
Tive uma síncope do sonho revolto.
Era paixão esvoaçante, nua.
Era indomável!
Tive uma síncope do sonho revolto.
Era paixão esvoaçante, nua.
Era indomável!
Mergulhei nos teus beijos;
Foi louco; implacável.
Finalmente, o supremo desejo.
Finalmente, o supremo desejo.
Prof Osmar Fernandes
em 28/02/2009
Código do texto: T1461346
Código do texto: T1461346
Amor predestinado
Amor predestinado
Nosso amor nasceu predestinado.
É alma gêmea clonada desde Afrodite.
É sonho que já foi abençoado.
É destino que há muito já existe.
Nosso amor é unissonante.
Caminho de flores, indestrutível.
Prazer absurdo, apaixonante.
Carinho gostoso, indivisível.
Nosso amor é encontro fatal.
É felicidade alucinante...
É um só, transcendental.
Esse amor é infinito, cativeiro.
É eterno, de almas, é amante...
É amor verdadeiro.
Prof. Osmar Fernandes,
22/02/2009, texto: T1452862
Essa bagaça
ESSA BAGAÇA
Essa bagaça está me deixando doido.
Foge de mim como o diabo da cruz.
Parece cabaça vazia à beira do poço...
Desse jeito, minha lamparina, não traduz.
Quanto
mais corro atrás dela...
Dá
linha! Se faz a confusão em meu sonho.
Eu peço
a Deus que ela volte bela...
Estou à
beira do abismo, tristonho.
Já não
consigo fazer nada na vida.
Corro e
preciso dessa bagaça...
Meu
mundo sem ela é covardia.
Quem sabe
de uma pra refazer o poeta?...
Sem ela
minha poesia divaga.
Preciso
encontrar minha caneta.
Prof. Osmar Fernandes em 25/10/2016
Código do texto: T5802989
Emplaca meu amor
Emplaca meu amor
Bem-vinda ao meu coração!
Você tem livre passagem.
Entre nesse caminho de paixão...
Entre nesse caminho de paixão...
Emplaca meu amor.
O sentido obrigatório é o casamento.
Dê-me a preferência!
O sentido obrigatório é o casamento.
Dê-me a preferência!
Amor, casa comigo, sigamos em frente.
Aqui, não tem ponte estreita.
Não tem depressão.
Vamos juntar nossa interseção?
Aqui, não tem ponte estreita.
Não tem depressão.
Vamos juntar nossa interseção?
Nos aclives e declives,
Segura em minha mão.
Nas curvas nossos corpos
Se encaixarão, simultaneamente.
Você é a BR-deste sonhador.
Nas curvas nossos corpos
Se encaixarão, simultaneamente.
Você é a BR-deste sonhador.
Eu lhe quero completamente.
Eu lhe amo!
É proibido trair, partir, sofrer, chorar.
Não pare, e não tenha medo.
Não pare, e não tenha medo.
Todo dia eu lhe chamo...
Vamos mergulhar na alma deste destino?
Seja o meu segredo a desvendar!
Os batimentos do nosso prazer,
Devem Ultrapassar a 220 km/h.
Nessas placas de amor,
Nessas placas de amor,
É proibido não amar...
Emplaca meu amor.
Emplaca meu amor.
Vem e vamos nos casar.
Prof Osmar Fernandes
Em 02/03/2009; texto: T1464809
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Pássaro de Luto
Pássaro de Luto
Esta noite está vazia,
É pura agonia.
Meus olhos se enchem de lágrimas aflitas.
Estou sem alma, sem vida.
Agora, tudo é medo, segredo... desafio.
Esta noite perdi meus encantos...
Sou um pássaro solitário de luto,
Em calvário, condenado à eternidade...
A carregar esse pranto.
Esta noite não é como as de outrora.
Agora, aqui jaz o meu amor...
Tudo é abandono numa tortura sem fim.
Esta noite, meu coração
Foi crucificado dentro de mim.
AUTOR - OSMAR SOARES FERNANDES
Publicado no livro Sonhos e Destinos
Scortecci Editora, SP, 1997, pag. 13
REFUGIADO (poema)
REFUGIADO
O mundo morre por seus loucos absurdos.
Por gente perversa, vazia, sem sabedoria.
Impregnada por tormentos e agonia...
Por gente perversa, vazia, sem sabedoria.
Impregnada por tormentos e agonia...
Que se mantém em sua covardia.
Mundo em chamas... Refugiado.
Praticado num inferno de pecado.
Onde essa espaçonave do terror, mata,
Mundo em chamas... Refugiado.
Praticado num inferno de pecado.
Onde essa espaçonave do terror, mata,
Num vil espetáculo sem pauta.
Perecem os pobres e os ricos,
Perecem os pobres e os ricos,
É o saldo da guerra do terrorista...
Humanos à deriva, perdidos.
O sangue do inocente ilustra o jornal.
É o resultado da violência pela conquista.
Onde o destino de muitos é o funeral.
Humanos à deriva, perdidos.
O sangue do inocente ilustra o jornal.
É o resultado da violência pela conquista.
Onde o destino de muitos é o funeral.
Prof. Osmar Fernandes, 24/02/2013, T4157744
domingo, 16 de outubro de 2016
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