Dr. Jonas Kondo novo Presidente da Copagra - Foto - site destak nova londrina
A eleição aconteceu dia 11 de março de 2011
A última sexta-feira, dia 11, foi um dia importante para os municípios de Marilena, Terra Rica, Loanda, Santa Cruz de Monte Castelo, Querência do Norte, Santa Isabel do Ivaí, Planaltina do Paraná e Nova Londrina, com a eleição do novo presidente da Copagra. O advogado Jonas Kondo foi eleito presidente da Cooperativa, com uma diferença de 2 votos. O deputado estadual Teruo Kato acompanhou o processo eleitoral.
A cooperativa que possui 900 associados diretos e mais de 2.500 indiretos, reuniu aproximadamente 1.000 pessoas para eleição. O Deputado Teruo Kato acompanhou o processo eleitoral da Copagra onde teve a oportunidade de conversar com vários dos associados, ouvir seus anseios e expectativas com relação ao mercado. “É importante que todos participem, aqui as pessoas participam, trazem suas famílias, se envolvem num processo que é de interesse de todos”, disse o parlamentar.
A chapa vencedora “Novos Rumos” recebeu 287 votos, contra 285 da “COPAGRA Unida”, encabeçada por Miguel Tranin que concorria à reeleição. Votos em branco e nulos somaram 18.
Conheça a nova diretoria da COPAGRA:
Com a atuação de 2.593 cooperados e um quadro funcional de 701 colaboradores efetivos, a COPAGRA baseia sua administração no tripé cooperados-diretoria-colaboradores. A perfeita integração entre eles torna-se a cooperativa uma das maiores do Noroeste Paranaense.
Com a atuação de 2.593 cooperados e um quadro funcional de 701 colaboradores efetivos, a COPAGRA baseia sua administração no tripé cooperados-diretoria-colaboradores. A perfeita integração entre eles torna-se a cooperativa uma das maiores do Noroeste Paranaense.
Diretor presidente
Jonas Keiti Kondo - Nova Londrina
Diretor Vice-presidente
Osvaldo Zanqueta - Terra Rica
Diretor Secretário
Ricardo Mendes dos Santos - Nova Londrina
Diretores Conselheiros:
Pascoal Pilotti - Loanda
Valdecir José Pereira - Santa Isabel do Ivaí
Geraldo Fernandes Martins - Santa Cruz de Monte Castelo
Amauri Sposito - Querência do Norte
Wlademir Gomes da Penna - Terra Rica
Ricardo Tadeu Giacobbo - Marilena
Conselho Fiscal:
Efetivos:
Sérgio Henrique dos Reis;
Amilcar Woehl;
José Lopes Pires.
Suplentes:
Noêmia de Souza;
Elizio Nunes;
Manoel Fernandes Guedes.
Organograma:
Fonte: http://www.diariodonoroeste.com.br/novo/noticia_det.php?cdnoticia=40958
Pelo fortalecimento do Agronegócio Regional
O agronegócio brasileiro é responsável pelo abastecimento de 186 milhões de brasileiros; 25% do PIB nacional; US$ 60 bilhões do superávit comercial; 3º maior exportador de alimentos; pelo programa mais bem-sucedido do mundo de agroenergia; 16,6 milhões de empregos no campo (19% da população economicamente ativa no país), sem contar os empregos dos demais elos do setor (transporte, indústria, comércio e serviços).
Neste cenário está inserido o Noroeste do Paraná e a COPAGRA. Cooperativa que diretamente é responsável pela renda de mais de três mil pessoas entre associados e colaboradores. Vai além, se incluirmos os empregos indiretos, gerados por fornecedores, pagamentos de tributos e outros, contribuem para as riquezas das comunidades onde estão inseridos os entrepostos da cooperativa.
Diante desta realidade, nada mais plausível, no momento em que assumimos o compromisso de administrar a COPAGRA, para conduzir os rumos nos próximos quatro anos, que direcionarmos o foco especial da cooperativa para o desenvolvimento dos associados, que, por conseguinte irão fortalecer os colaboradores e comunidades. Sendo assim, a cooperativa passa a ter a sua atuação pautada na geração de oportunidades de negócios para os seus associados.
Buscaremos fortalecer a agricultura através de uma maior valorização dos produtores. Logo, nada mais pertinente olhar para o agronegócio com sensibilidade, compreensão e real interesse no seu fortalecimento, pela sua abrangência e importância como segmento econômico regional, cujos resultados fortalecem o desenvolvimento social.
Assim, é premente nos unirmos com eficiência nas soluções que abrangem tão importante segmento. Por meio de novas parcerias para aumentar a área Assistência Técnica e Extensão Rural, com Entidades de Concessão de Crédito, Instituições de Ensino e Pesquisa, Organizações dos Trabalhadores em Agricultura promovendo formas realmente participativas, influindo nas políticas públicas para este setor no Noroeste Paranaense.
É indispensável um envolvimento da classe para conhecermos realmente os problemas das diferentes culturas cultivadas na região. Criaremos comissões para cultura que poderão sugerir mudanças e melhorias a administração da cooperativa.
Sabemos que nossa tarefa será árdua, mas queremos lutar e vencer. Este é apenas o começo de uma caminhada e que muito ainda precisa ser feito. Mas isso não diminui em nada o nosso compromisso e a nossa crença de que crescer com responsabilidade é a unica maneira de garantirmos o futuro da cooperativa, e das próximas gerações.
Um forte abraço!
Conselho de Administração
João Fragoso relembra alguns fatos históricos, como a implantação da máquina de beneficiamento de café nos áureos tempos do produto na região.
Acreditar no sonho é construir uma realidade. Foi o que fizeram 39 produtores de Nova Londrina e região que olharam muito além do horizonte de suas terras e fundaram, em 18 de novembro de 1962, a COPAGRA (Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Nova Londrina), que em 20004, passou a denominar-se de Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense.
João Soares Fragoso participou da criação da cooperativa. Foi associado por anos. “O número 12”, como recorda. Ocupou a função de diretor secretário de 1965 a 1967, na gestão de Octávio Paoli. Ele relembra alguns fatos históricos, como a implantação da máquina de beneficiamento de café na região. “O ciclo do produto impulsionou a agregação de novos associados e proporcionou a expansão da área de ação da COPAGRA para diversos municípios da região”, destaca. Aos 88 anos, Fragoso recebeu o COPAGRA News na sua casa para falar sobre a história da cooperativa. Aproveitou para fazer uma análise dos modelos de gestão adotados pela cooperativa nestes 48 anos. Aposentado há anos afirma que não gosta da sua ocupação atual. “Eu não gosto da palavra aposentada porque é muito forte, parece que a pessoa está invalida, está encostada. Eu não me sinto assim", diz.
COPAGRA News - Como foi à criação da cooperativa?
João Fragoso – Na época, o café era considerado o ouro verde. Apesar da valorização no mercado, os agricultores sofriam com a ação dos intermediários que adquiriram o café a um preço abaixo do praticado no mercado. Eles quem ficavam com os maiores ganhos. O líder cooperativista, Leonardo Spadini reuniu esses produtores e apresentou a proposta de criação de uma associação que iria facilitar a comercialização do produto. Foi assim que nasceu a COPAGRA.
CN – Como era Leonardo Spadini?
JF- Era um homem cheio de esperanças, idealizador e de pensamento positivo. Imagine a batalha que enfrentou: convencer a gama de agricultores para que deixassem de pensar individualmente em busca de satisfazer a necessidade da coletividade. Em contrapartida, os agricultores acreditaram na sua proposta. Confiaram à produção agrícola das propriedades a ele. Spadini foi uma grande bandeira.
CN – Na fase inicial, a cooperativa implantou uma máquina de beneficiamento do café em Nova Londrina?
JF - A proposta para os associados do visionário Leonardo Spadini foi à implantação da máquina de beneficiamento para melhorar o preço e a qualidade do café. A cooperativa concretizou o sonho em 1962 mesmo. Aliás, ciclo o produto na região impulsionou a agregação de novos associados e proporcionou a expansão da área de ação da COPAGRA para diversos municípios da região. Depois, teve o ciclo de novos produtos, como o algodão. Em 1968, a COPAGRA implantou também uma usina de beneficiamento, em Nova Londrina. Depois em Naviraí e Dourados, no Mato do Grosso do Sul, e Querência do Norte, no Paraná. Por vários anos o algodão representou boa parte do faturamento geral da cooperativa.
CN – O que mudou da criação da cooperativa para hoje?
JF – Mudou bastante. Primeiro a organização da COPAGRA melhorou. A expansão e a infiltração nas outras sociedades aumentaram muito. Ela cresceu muito financeiramente também. As diretorias têm se dedicado. Além dos associados, elas têm pensando também nas cidades. Em Nova Londrina, por exemplo, a cooperativa é um celeiro de empregos. Ela foi e é um marco na existência da região.
CN – Na época em que o Senhor ocupou a função de diretor secretário, a cooperativa cuidava apenas do beneficiamento do café?
JF - Sim. Era mais fácil administrar o beneficiamento de um só produto. Hoje a cooperativa congrega muitas linhas de negócios. Ela cresceu e cresce muito. Para se ter uma idéia, em 1968, no ciclo do algodão, o questionamento dos associados era de que como iria administrar o recebimento de um produto que não era o café.
CN – A expansão aconteceu quando?
JF - Teve dois períodos. Na década de 90, a cooperativa abriu entrepostos em outros estados, como Matogrosso do Sul e São Paulo. Veio a crise e muitos foram fechados. Agora os mantém em sua área de ação, mas com uma diversificação da linha de recebimento de produtos e serviços. Antes era somente café e algodão. Hoje, além do café, recebe cana-de-açúcar, mandioca, milho, soja, arroz e leite. A linha de negócios também aumentou muito. Além de entrepostos, mantém deslilaria, postos de combustível, fecularia. Não é fácil administrar a COPAGRA hoje.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing COPAGRA
Histórico
Histórico
Nos anos 60, o café era o ouro verde do Paraná, atraindo inúmeros imigrantes de todos os cantos do país. Apesar da riqueza do produto, o estado precário das estradas e a distância das indústrias praticamente inviabilizavam a produção em larga escala. Além disso, os produtores sofriam com a ação de intermediários que adquiriram o café a um preço abaixo do praticado no mercado.
Inconformados com a situação, em 18 de novembro de 1962, 39 produtores de Nova Londrina, incentivados pelo líder cooperativista, Leonardo Spadini, fundaram a COPAGRA (Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Nova Londrina) que mais tarde, em 2004, viria a se denominar de COPAGRA ( Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense).
O primeiro investimento foi à aquisição de uma máquina de beneficiamento de café. O ciclo do produto impulsionou a agregação de novos associados e proporcionou a expansão da área de ação da COPAGRA para diversos municípios da região.
No final dos anos 60, sua linha de negócios começou a receber outro produto de grande importância para sua história: o algodão. O ciclo do produto na cooperativa se deu após a implantação da primeira usina de beneficiamento, em Nova Londrina, em 1968, e posteriormente em Naviraí, Mato do Grosso do Sul, Querência do Norte, Paraná e, mais tarde, em Glória de Dourados, também no Mato Grosso do Sul. Por vários anos o algodão representou boa parte do faturamento geral da cooperativa.
Durante este período a COPAGRA chegou a contar com cinco entrepostos no Mato Grosso do Sul, um entreposto no Estado de São Paulo e sete entrepostos no Paraná.
Com a crise econômica brasileira, em 1990, graves reflexos sombrearam todo o setor agropecuário nacional. Por isso, a administração da cooperativa buscou estratégias para salvaguardar o patrimônio coletivo e alternativo para viabilizar financeiramente a COPAGRA. Algumas unidades foram fechadas, outras reabertas...
Hoje a cooperativa retomou o caminho da prosperidade através da modernização do modelo de gestão, investimento no capital humano, planejamento estratégico de atividades e um plano de desenvolvimento econômico sustentado.
Fontes:
Assessoria de Imprensa e Marketing COPAGRA;
Assessoria de Imprensa e Marketing COPAGRA;
http://www.copagranl.com.br/historico.php;
Blog oficial de Nova Londrina.
Blog oficial de Nova Londrina.
gostei da sua materia
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