Fernandes, Osmar Soares
RESUMO
O
presente trabalho consiste em um estudo informativo com o intuito de analisar e
apresentar, o Coronavírus (Covid-19) e a Pandemia Mundial, as causas e efeitos
na população global, e, em especial no Brasil; e as ações governamentais para o
enfrentamento ao vírus. O propósito deste material é o de informar o
conhecimento já existente sobre o tema em ciência (por meio de artigos), e por
meio de estudos comprobatórios e as descobertas das vacinas disponíveis no
mercado para o combate ao coronavírus. Os artigos foram mapeados na Web via fontes seguras disponíveis na internet. A covid-19 é uma doença causada
pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico
variando de infecções assintomáticas a quadros graves – o que tem levado à
morte de milhões de pessoas. As recomendações imediatas de prevenção à Covid-19,
são: Lavar as mãos com frequência até a altura dos punhos com água e sabão ou
então higienizar-se com álcool em gel 70%; manter distanciamento e evitar
aglomeração e usar a máscara. O primeiro caso confirmado do novo coronavírus no
mundo, data de 08 de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China. O novo
coronavírus já matou mais 2.000.000 de pessoas no planeta e no Brasil mais de
215 mil pessoas. A vacina é a esperança do povo. No contexto da pandemia da COVID-19, o
fenômeno denominado “infodemia” tem se destacado e surgem rumores e
desinformação, além da manipulação de informações com intenção duvidosa, esse
fenômeno é amplificado pelas redes sociais e se alastra mais rapidamente, como
um vírus. A Universidade Sechenov da Rússia concluiu com sucesso os testes em
voluntários da primeira vacina contra o coronavírus do mundo. O Reino Unido
começou nesta terça-feira (8/12/2020), a vacinar sua população contra a
Covid-19 com a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer e da empresa alemã
de biotecnologia BioNTech. O Brasil atua, no momento, em três frentes
principais de vacinação: a da Coronavac (Butantan), a da AstraZeneca (Fiocruz)
e a da Pfizer, que, juntas, têm previsão de 24,5 milhões de doses para janeiro.
A primeira pessoa a tomar a CoronaVac no Brasil foi a enfermeira Mônica
Calazans, 54, que trabalha na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto
de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
Palavras-chave: Covid-19.
Coronavírus. Infodemia. Pandemia. Vacina.
SUMMARY
The
present work consists of an informative study in order to analyze and present,
the Coronavirus (Covid-19) and the World Pandemic, the causes and effects in
the global population, and, especially in Brazil; and government actions to
combat the virus. The purpose of this material is to inform the existing
knowledge on the subject in science (through articles), and through supporting
studies the discoveries of vaccines available on the market to combat
coronavirus. The articles were mapped on the Web via secure sources available
on the Internet. Covid-19 is a disease caused by the coronavirus, called
SARS-CoV-2, which has a clinical spectrum ranging from asymptomatic infections
to severe conditions - which has led to the death of millions of people. The
immediate recommendations for the prevention of Covid-19 are: Wash your hands
frequently up to the height of your wrists with soap and water or clean
yourself with 70% gel alcohol; keep distance and avoid crowding and use the
mask. The first confirmed case of the new coronavirus in the world, dated
December 8, 2019, in the city of Wuhan, China. The new coronavirus has already
killed over 2,000,000 people on the planet and in Brazil more than 215,000
people. The vaccine is the hope of the people. In the context of the COVID-19
pandemic, the phenomenon called “infodemia” has been highlighted and rumors and
misinformation emerge, in addition to the manipulation of information with
dubious intent, this phenomenon is amplified by social networks and spreads
more quickly, like a virus. Russia's Sechenov University has successfully
completed tests on volunteers for the world's first coronavirus vaccine. The
United Kingdom started this Tuesday (8/12/2020), to vaccinate its population
against Covid-19 with the vaccine of the North American pharmaceutical Pfizer
and of the German biotechnology company BioNTech. Brazil currently operates on
three main vaccination fronts: that of Coronavac (Butantan), that of
AstraZeneca (Fiocruz) and that of Pfizer, which together have a forecast of
24.5 million doses for January. The first person to take CoronaVac in Brazil
was nurse Mônica Calazans, 54, who works at the ICU (Intensive Care Unit) of
the Instituto de Infectologia Emílio Ribas, in São Paulo.
Keywords:
Covid-19. Coronavirus. Infodemia. Pandemic. Vaccine.
____________________________
GRADUADO EM HISTÓRIA,
LICENCIATURA PLENA (UNIC/MT), PÓS-GRADUADO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E
INSTITUCIONAL (FATEC/PR). Atuou como Professor EFM, em diversas matérias: 1994
a 1996, na cidade de Várzea Grande/MT, na Rede Pública Estadual de Ensino, pela
SEED/MT, nos Colégios Couto Magalhães e Sarita Baracat; e, Professor de
História EFM, 2011 a 2017, na Comarca de Nova Londrina/PR (NOVA LONDRINA,
MARILENA E ITAÚNA DO SUL), na Rede Pública Estadual de Ensino, pela SEED/PR;
Ex-vereador, na cidade de Nova Londrina, 2013 a 2016; exerceu a função pública
Federal de Secretário Parlamentar 2017 a 2019. Escritor, Poeta, Historiador e
Psicopedagogo. E-mail: osmarescritor@gmail.com
1.
INTRODUÇÃO
Os
coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies
diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os
coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do
MERS-CoV e SARS-CoV. O presente trabalho consiste em um estudo informativo com
o intuito de analisar e apresentar, o Coronavírus (Covid-19) e a Pandemia
Mundial, as causas e efeitos na população global, e, em especial no Brasil; e
as ações governamentais para o enfrentamento ao vírus. Recentemente, em
dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o
qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida
disseminada e transmitida pessoa a pessoa. Até agora, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) sustenta que a primeira confirmação da Covid-19 ocorreu em 8 de
dezembro, uma informação que foi repassada à instituição internacional pelo
governo da China.
O
propósito deste material é o de informar o conhecimento já existente sobre o
tema em ciência (por meio de artigos), em tecnologia (por meio de estudos
comprobatórios) e em testes clínicos e prontos para uso (por meio de vacinas
disponíveis no mercado). Os artigos foram mapeados na Web via fontes seguras
disponíveis na internet. A covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus,
denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções
assintomáticas a quadros graves. As recomendações imediatas de prevenção à
Covid-19, são: Lavar as mãos, com frequência, até a altura dos punhos, com água
e sabão, ou então higienizar-se com álcool em gel 70%, manter distanciamento,
evitar aglomeração e usar a máscara.
Até
a presente data, registraram-se por covid-19, mais de 2,0 (dois milhões) de
mortos em todo o mundo e no Brasil mais de 215 mil óbitos. Em dados
cumulativos, os países com o maior número de mortes pela doença são Estados
Unidos, Brasil, Índia, México e Itália. Em dezembro de 2020, algumas vacinas
contra a COVID-19 receberam autorização para uso de emergência em países
específicos. A OMS também concedeu autorização de emergência à vacina da
Pfizer/BioNTech. Evidenciando que há necessidade urgente de estimular a
vacinação em massa da população mundial, também se faz necessário combater a
abordarem a infodemia global, desenvolvendo planos de ação nacionais
estratégicos bem coordenados para erradicar rapidamente a desinformação sobre
vacinas e gerar uma demanda informada por vacinação. Em julho de 2020, a
Organização Mundial da Saúde (OMS), reconhecendo a importância de responder à
infodemia, promoveu a primeira conferência científica sobre o tema. Foram
reunidos 110 especialistas, os quais concluíram que tal epidemia de
desinformação requer uma resposta coordenada e multidisciplinar. Do mesmo modo
que as autoridades sanitárias se apoiam na ciência da epidemiologia para a
tomada de decisões na resposta à pandemia, são necessárias ferramentas e
intervenções baseadas em evidências para o enfrentamento à infodemia, baseadas
na ciência da gestão de infodemia, denominada “infodemiologia”. Nesse contexto,
foram definidos quatro pilares para a gestão das infodemia: (1) monitoramento
de informações (vigilância); (2) fortalecimento da capacidade de alfabetização
em saúde digital e ciência; (3) incentivo a processos de aprimoramento da
qualidade das informações, como verificação de fatos e revisão por pares; e (4)
tradução precisa e oportuna do conhecimento, minimizando fatores de distorção,
como influências políticas ou comerciais.
No
Brasil, as primeiras ações ligadas à pandemia do covid-19, começaram em
fevereiro, com a repatriação dos brasileiros que viviam em Wuhan, cidade
chinesa epicentro da infecção. Em 15 dias, o país confirmou a primeira
contaminação, quando a Europa já confirmava centenas de casos e encarava mortes
decorrentes da covid-19.
A
Universidade Sechenov da Rússia concluiu com sucesso os testes em voluntários
da primeira vacina contra o coronavírus do mundo. O Reino Unido começou nesta
terça-feira (8/12/2020), a vacinar sua população contra a Covid-19 com a vacina
da farmacêutica norte-americana Pfizer e da empresa alemã de biotecnologia
BioNTech. Uma senhora de 90 anos, Margaret Keenan, foi a primeira a receber a
dose. A primeira pessoa a tomar a CoronaVac no Brasil foi a enfermeira Mônica
Calazans, 54, que trabalha na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto
de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. A vacinação ocorreu no HC (Hospital
das Clínicas) poucos minutos depois de a Anvisa liberar, com restrições, o uso
emergencial da CoronaVac, a vacina do Instituto Butantan, produzida com o
laboratório chinês Sinovac.
2. DESENVOLVIMENTO
Estamos em 2021, o mundo vive uma pandemia
letal – o vírus da morte apareceu na China - em dezembro de 2019, na cidade de
Wuhan, na província de Hubei – e se espalhou pelos quatro cantos do planeta. De
repente, tudo mudou. O confinamento (lockdown),
foi necessário para frear a disseminação do covid-19. Precisamos aprender novos
costumes: lavar as mãos frequentemente com água e sabão e/ou usar álcool em gel
70%, usar máscara e manter distanciamento; evitar aglomerações; deixamos de
abraçar, de apertar as mãos, de fazer festas e/ou participar de eventos. A
mudança foi radical para um povo tão espirituoso e afetivo como o brasileiro. A
palavra de ordem das autoridades era: Fica em
casa! Muita gente se contaminou apesar dos apelos, e no Brasil já morreram mais
de 215 mil pessoas, até a presente data, e no mundo mais de dois milhões de
seres humanos. Infelizmente, muita gente não acredita na contaminação em massa
e não segue à risca as orientações das autoridades da saúde, o que dissemina
cada vez mais a doença causando dores, agonia e mortes.
Sobre o tema, o escritor paranaense – Prof.
Osmar Fernandes – poeta, historiador e psicopedagoga, relatou nos seus textos o
seguinte:
O vírus que mata
Mais uma peste, uma praga que mata. Teve início
em dezembro de 2019, China, Na cidade de Wuhan, na província de Hubei. Um vírus
traiçoeiro que não aceita velório. Não é uma gripezinha... é letal; é o
Covid-19. Ele infecta de mamando a caducando. Gente confinada em casa e presos
postos em liberdade... Será uma profecia apocalíptica? O que é mentira e o que
é verdade? A fragilidade e a pobreza humana vieram à tona. Já são mais de 100
mil mortos em todo o mundo. Onde está o nosso exército da salvação? Será que agora
se instala o chip da besta? Temos que orar a oração que Jesus nos ensinou... O
momento requer fé, pacificação e humildade. O coronavírus é um vírus que causa
infecções respiratórias. Ainda não há vacina capaz de evitá-lo. A higiene e o
isolamento social parecem ser o melhor combate. Já perdemos muita gente querida
nessa guerra. O caos é planetário: desemprego, fome e mortes. Prof. Osmar
Fernandes, em 13/04/2020 – Código do texto: T6915707
O vírus da morte
Vivemos um momento de pandemia. O mundo está
assustado, há muita lágrima no ar. Perda de ente querido nos leva a agonia. O
covid-19, tem fome de matar. Valas são abertas... enterros de guerra – velórios
sem a presença familiar. Em pleno século XXI, tem gente com medo da vacina. O
homem do laboratório é fera! Isso não é o filme da baleia assassina. É preciso
usar máscara, manter o distanciamento e usar álcool em gel. É preciso orar e
ter fé em Deus, como nunca. Esse vírus letal é muito cruel. Todos somos filhos
de Deus. Temos que frear essa quizumba... Ou combatemos um bom combate ou
adeus. (Prof. Osmar Fernandes, em 15/01/2021 – Código do texto: T7160366).
Pandemia do século XXI
Vivemos um momento atípico. A pandemia
superlota hospitais. Falta vaga, oxigênio, vacina. Falta tudo, falta amor,
esperança. Tem muita gente descrente do vírus. Em todo o mundo tem muito
fuxico. Esquecemos as lições dos nossos ancestrais. Enterros de guerra...
parece chacina. Já passa de dois milhões, essa matança. Falta fôlego... sobra
coronavírus. Tem muita gente trancada em casa, Outras desfilam na passarela do
mundo. Uns vão pra vala, outros são intubados. Tem idiota que estimula a
aglomeração. Tem enfermeiro salvando vidas. Não é hora de bater asas... Dores e
mortes e coma profundo. A população mundial vive momentos conturbados. A guerra
da cura e da logística entram em ação. Para muita gente é profecia bíblica. Tem
indivíduo covarde que não se cuida. A contaminação não se vitimiza. A cepa se
torna cada vez mais letal. O vírus é cruel, tem fome de morte. Não há paz, nem
encíclica. O grito agora é de súplica... Que venha a tão sonhada vacina! Ela é
aguardada como presente de natal. Precisamos ter fé e muita sorte. (Prof. Osmar
Fernandes, em 26/01/2021 Código do texto: T7169130).
Vacina
Ela vem pedindo ajuda. Não aguenta mais tanto
sofrimento. Ela é a vacina, a cura. Chega de tanto falecimento. Cada um tem que
fazer a sua parte. Ou tem cuidado ou pega a doença. O vírus da morte virou
estandarte. Não viva na indiferença! A morte é faminta, pede passagem. Tenha piedade
dos amigos e da família. Ninguém quer partir nessa viagem. Juntos, somos o
exército de Deus. Chega dessa pandemia. Chega de tanto adeus. (Prof. Osmar
Fernandes, em 29/01/2021 Código do texto: T7171520).
A
COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que
apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros
graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%)
dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos
(poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer
atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais
aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.
Os
sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG
(presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos
dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de
garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa. Sendo os
sintomas mais comuns: Tosse; Febre; Coriza; Dor de garganta; Dificuldade para
respirar; Perda de olfato (anosmia); Alteração do paladar (ageusia); Distúrbios
gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia); Cansaço (astenia) Diminuição do
apetite (hiporexia); Dispnéia (falta de ar).
A
transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por
meio de: Toque do aperto de mão contaminadas; Gotículas de saliva; Espirro; Tosse;
Catarro; Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres,
maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
O
DIAGNÓSTICO CLÍNICO é realizado pelo médico atendente, que deve avaliar a
possibilidade da doença, principalmente, em pacientes com a associação dos
seguintes sinais e sintomas: Febre, que pode estar presente no momento do exame
clínico ou referida pelo paciente (sensação febril) de ocorrência recente. Sintomas
do trato respiratório (por exemplo, tosse, dispneia, coriza, dor de garganta). Outros
sintomas consistentes incluindo, mialgias, distúrbios gastrointestinais
(diarreia/náuseas/vômitos), perda ou diminuição do olfato (anosmia) ou perda ou
diminuição do paladar (ageusia).
2.1 As
recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
Lave
com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então
higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando
estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações
comerciais, etc.), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar
superfícies e objetos de uso compartilhado. Ao tossir ou espirrar, cubra nariz
e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo. Não tocar olhos, nariz,
boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não higienizadas. Se tocar
olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já indicado. Mantenha
distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de
convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento
amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto. Higienize com
frequência o celular, brinquedos das crianças e outros objetos que são
utilizados com frequência. Não compartilhe objetos de uso pessoal como
talheres, toalhas, pratos e copos. Mantenha os ambientes limpos e bem
ventilados. Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas,
principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos canais
on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de saúde e siga
as recomendações do profissional de saúde. Durma bem e tenha uma alimentação
saudável. Recomenda-se a utilização de máscaras em todos os ambientes. As máscaras de tecido (caseiras/artesanais),
não são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas podem funcionar como uma
barreira física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente
contaminadas. (Informações; https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca).
2.2 O
primeiro caso confirmado do novo coronavírus no mundo
O
primeiro caso confirmado do novo coronavírus no mundo data de 08 de dezembro de
2019 na cidade de Wuhan, na China; e os primeiros casos da infecção parecem ter
acontecido de animais para pessoas. Isso porque os vírus da família
"coronavírus" afetam principalmente animais, existindo quase 40 tipos
diferentes desse vírus identificados em animais e apenas 7 tipos em humanos.
Após
esses primeiros casos, foram identificadas outras pessoas que nunca tinham
estado no mercado, mas que também estavam apresentando um quadro de sintomas
semelhantes, apoiando a hipótese de que o vírus tinha se adaptado e estava se
transmitido entre humanos, possivelmente através da inalação de gotículas de
saliva ou de secreções respiratórias que ficavam suspensas no ar após a pessoa
contaminada tossir ou espirrar.
Além
disso, os primeiros casos de COVID-19 foram confirmados num grupo de pessoas
que estiveram no mesmo mercado popular da cidade de Wuhan, onde eram vendidos
vários tipos de animais selvagens vivos, como cobras, morcegos e castores, que
poderiam ter estado doentes e passado o vírus para as pessoas.
Até
agora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sustenta que a primeira confirmação
da Covid-19 ocorreu em 8 de dezembro, uma informação que foi repassada à
instituição internacional pelo governo da China.
O
jornal chinês revelou em reportagem nesta sexta-feira (13) que as autoridades
do país até agora identificaram pelo menos 266 pessoas que foram infectados com
o novo vírus ainda no ano passado, dois meses antes da epidemia se tornar
emergência pública no país. O SCMP afirmou também que entrevistas com equipes
médicas que tentaram informar sobre o vírus sugerem que os médicos chineses
apenas perceberam que estavam lidando com um novo tipo de pneumonia no fim de
dezembro.
O
primeiro caso confirmado de coronavírus é de uma pessoa de 55 anos da província
de Hubei, onde a epidemia teve início. Desde 17 de novembro, entre 1 a 5 novos
casos foram notificados a cada dia até 15 de dezembro, quando 27 infecções
foram relatadas. Em 27 de dezembro, quando o médico Zhang Jixian, do hospital
provincial de Hubei disse às autoridades que eles estavam lidando com um novo
tipo de coronavírus, mais de 180 pessoas estavam contaminadas - embora as
equipes médicas não soubessem disso na época. No primeiro dia de 2020, 381
estavam infectados, mas 11 dias depois o governo reconhecia apenas 41.
Os
cientistas chineses ainda querem encontrar o "paciente zero", o
primeiro humano a contrair o vírus nomeado de Sars-Cov-2. Segundo o SCMP, dos
nove primeiros casos reportados em novembro, nenhum foi confirmado como o
"paciente zero". Eles tinham entre 39 e 79 anos, mas não se sabe se
eram moradores de Wuhan, capital de Hubei onde o surto começou. O jornal chinês
também admitiu a possibilidade de que houve casos de coronavírus anteriores a
17 de novembro. (Gazeta do Povo, 13/03/2020 11:24).
2.2.1
O primeiro caso confirmado no Brasil do novo coronavírus
No
Brasil, as primeiras ações ligadas à pandemia do covid-19, começaram em
fevereiro, com a repatriação dos brasileiros que viviam em Wuhan, cidade
chinesa epicentro da infecção. Em 15 dias, o país confirmou a primeira
contaminação, quando a Europa já confirmava centenas de casos e encarava mortes
decorrentes da covid-19. O primeiro caso confirmado do novo coronavírus, no
Brasil, trata-se de um homem de 61 anos que deu entrada no
Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no dia 24 de fevereiro —
durante o Carnaval. Ele esteve na Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro, período
que coincide com um aumento expressivo de casos naquele país. Ele apresentou
febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Após sucessivos exames, a
confirmação veio no dia 26 de fevereiro.
2.3 A primeira vacina contra o
coronavírus (covid-19): Rússia parte na frente
A
Universidade Sechenov da Rússia concluiu com sucesso os testes em voluntários
da primeira vacina contra o coronavírus do mundo. Pesquisadores da Universidade
Sechenov, de Moscou, realizaram ensaios clínicos bem-sucedidos de uma vacina
contra Covid-19. Os pesquisadores observaram que os resultados em dois grupos
de voluntários comprovam a segurança da vacina. Aleksandr Lukashev, diretor do
Instituto de Parasitologia e Doenças Tropicais e Transmissíveis da Universidade
Sechenov, enfatizou a segurança da nova vacina.
Elena
Smoliarchiuk, diretora do Centro de Estudos Clínicos de Novos Medicamentos da
Universidade Sechenov, observou alguns dias atrás que os efeitos colaterais da
nova vacina eram os usuais: vermelhidão no local da punção e, em alguns casos,
dor de cabeça, febre, irritação na garganta ou dor nas articulações. Nenhum
desses efeitos adversos, no entanto, durou mais de um dia ou exigiu intervenção
médica.
A
Rússia vai começar a produzir a vacina contra Covid-19 em agosto, conforme
informações da vice-primeira-ministra para Política Social, Trabalho, Saúde e
Segurança Social, Tatiana Golikova. Segundo o diretor do Gamalei, que vai
fabricar a vacina em parceria com o Ministério da Defesa, o medicamento também
checou a ser testado em 50 soldados (45 homens e 5 mulheres).
2.4 Orientações
para abordar uma infodemia global e promover a imunização
A
desinformação ameaça o sucesso dos programas de vacinação em todo o mundo. O
UNICEF, a First Draft, o Yale Institute for Global Health e o PGP (The Public
Good Projects) formaram uma parceria para criar o documento Guia de campo para
a gestão da informação errônea sobre vacinas. Este guia tem como objetivo
ajudar as organizações a abordarem a infodemia global, desenvolvendo planos de
ação nacionais estratégicos bem coordenados para combater rapidamente a
desinformação sobre vacinas e gerar uma demanda informada por vacinação.
2.5
Primeiros casos de Covid-19 no mundo completa 1 ano
De
acordo com matéria na internet, de 04 de dezembro de 2020 (Borges, 2020), o
surgimento de uma “pneumonia misteriosa” em Wuhan, capital da província de
Hubei, na China. Mais tarde, essa pneumonia seria identificada como Covid-19.
Um artigo publicado na The Lancet, considerada a revista científica de maior
relevância no mundo, aponta que o primeiro paciente com sintomas da Covid-19 na
região teria sido identificado em 1º de dezembro de 2019. Trinta dias depois, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o primeiro alerta sobre a doença,
que causava febre, tosse seca e graves problemas respiratórios, como a
pneumonia. O vírus se espalhou pelo globo. Até o dia 2 de dezembro deste ano, o
mundo havia registrado 63,3 milhões de casos de Covid-19 e 1,4 milhão de
mortes. As informações são da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
2.6 Para evitar a propagação da
COVID-19, faça o seguinte:
Lave
suas mãos com frequência. Use sabão e água ou álcool em gel. Mantenha uma
distância segura de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando. Use máscara
quando não for possível manter o distanciamento físico. Não toque nos olhos, no
nariz ou na boca. Cubra seu nariz e boca com o braço dobrado ou um lenço ao
tossir ou expirar. Fique em casa se você se sentir indisposto. Procure
atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar. Ligue com
antecedência para o plano ou órgão de saúde e peça direcionamento à unidade
mais adequada. Isso protege você e evita a propagação de vírus e outras
infecções. Máscaras: Quem usa máscara pode ajudar a prevenir a propagação do
vírus para outras pessoas. Isoladamente, as máscaras não são uma proteção
contra a COVID-19, e o uso delas deve ser combinado com o distanciamento físico
e a limpeza das mãos. Siga as orientações da autoridade local de saúde.
A
COVID-19 afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras. A maioria das pessoas
infectadas apresentará sintomas leves a moderados da doença e não precisarão
ser hospitalizadas. Sintomas mais comuns: febre; tosse seca; cansaço. Sintomas
menos comuns: dores e desconfortos; dor de garganta; diarreia; conjuntivite;
dor de cabeça; perda de paladar ou olfato; erupção cutânea na pele ou
descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.
A
maior crise mundial dos últimos tempos foi responsável não só por milhões de
casos e mortes e pelo colapso no sistema de saúde internacional mas também por
uma série de problemas econômicos e de gestão em diversos países, incluindo o
Brasil. O especialista em estatística e ciência do comportamento Breno Adaid,
professor da Universidade de Brasília e do Centro Universitário Iesb, avalia
que o desafio para 2021 é grande. Segundo o pesquisador, o Brasil deveria estar
“minimamente preparado” para lidar com o isolamento social no começo da
pandemia, pois o vírus começou a se manifestar primeiramente na Ásia e na
Europa.
2.7 Fiocruz
participa de debate no Senado sobre plano de vacinação
Por
(MARQUES, 2020): Na manhã de quinta-feira (17/12), um dia após o anúncio pelo
governo federal do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a
Covid-19, coordenado pelo Ministério da Saúde, o Senado promoveu uma sessão de
debate sobre o tema, uma iniciativa dos senadores Esperidião Amin e Marcelo
Castro. Além do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do secretário de
Vigilância em Saúde do Ministério, Arnaldo Correia de Medeiros, participaram
representantes da Fiocruz, Conass, Conasems e Anvisa. As intervenções
convergiram para a importância de um plano para todo o país, estruturado em
torno do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a ser executado de forma
integrada por União, estados e municípios, bem como para a importância do
trabalho de análise da Anvisa para o registro e a garantia da qualidade das
vacinas. Acesse o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a
Covid-19. E assista à integra do debate na TV Senado.
Segundo
Pazuello, Ministro da Saúde, o Brasil atua, no momento, em três frentes
principais de vacinação: a da Coronavac (Butantan), a da AstraZeneca (Fiocruz)
e a da Pfizer, que, juntas, têm previsão de 24,5 milhões de doses para janeiro.
“Além dessas três, há ainda o consórcio Covax Facility. Somando todas as
possibilidades, estamos numa vanguarda, não estamos sendo atropelados. Temos
condições de executar o Plano feito pelo Ministério, combinado com os planos
dos estados e municípios, com base no nosso PNI. É um processo dinâmico, que
vai sendo aperfeiçoado o tempo todo”, completou.
A
vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems), Cristiane Martins Pantaleão, comentou a operacionalização do Plano
nos municípios, que já estão se organizando de modo a facilitar o serviço na
ponta, no momento da vacinação das pessoas. “É o momento da população já
procurar as Unidades Básicas de Saúde para atualizar seu cadastro”, lembrou
Cristiane, destacando também uma capacitação para as equipes da Estratégia
Saúde da Família, junto com o Ministério. “Se a chegada da vacina for
antecipada, os municípios estarão preparados”, completou o presidente do
Conasems, Willames Freire Bezerra.
2.8
O Mundo passa de 2 milhões de mortos por Covid-19
Diário
do nordeste, redação, 16 de janeiro de 2021: O número total de mortos por
Covid-19 em todo o mundo superou os dois milhões, nesta sexta-feira (15), e a
OMS alertou para a situação catastrófica no Brasil, enquanto o laboratório
Pfizer anunciava atrasos na entrega das vacinas.
Mesmo avião que buscaria vacinas na Índia vai
transportar oxigênio para Manaus, China registra primeira morte por Covid-19 em
oito meses. Estados Unidos vão exigir teste negativo de Covid-19 para viajantes
que chegarem ao país. A situação no estado do Amazonas é pior do que durante a
primeira onda da pandemia, e pode causar a colapso do sistema de saúde, alertou
a Organização Mundial de Saúde.
"Se
as coisas continuarem assim, certamente veremos uma onda que será pior do que a
onda catastrófica de abril e maio", alertou o diretor de emergência da
organização, Michael Ryan. Faltam oxigênio, luvas e a equipe médica está
adoecendo. Quando esses trabalhadores e funcionários começam a ficar gravemente
doentes, "todo o seu sistema [de saúde] começa a implodir", disse
Ryan. E as infecções na América do Sul, também em ascensão, não podem ser
explicadas exclusivamente pelas novas variantes do coronavírus. "Também
foi tudo o que não fizemos que provocou" esta nova onda, criticou o
especialista, que pediu para não baixar a guarda com as restrições.
Europa
supera os 30 milhões de contágios: Das 2.000.066 mortes desde que o vírus foi
descoberto na China, em dezembro de 2019, a Europa, com 650.560 mortes, é a
região mais afetada, à frente da América Latina/Caribe (542.410) e dos Estados
Unidos/Canadá (407.090), segundo um balanço da AFP. A Europa ultrapassou 30
milhões de infecções nesta sexta-feira e, entre os países que registaram
aumentos preocupantes nos últimos sete dias, destaca-se a Espanha, onde as
infecções aumentaram 168% e adicionaram mais de 193 mil novos casos. Em seguida
vem Portugal e Bélgica.
A
situação também é grave na Alemanha, que ultrapassou os dois milhões de
infectados nesta sexta-feira. O país somou mais 22.368 casos e 1.113 mortes nas
últimas 24 horas e o número de óbitos está próximo de 45.000.
2.9 Margaret Keenan, uma senhora de 90 anos, foi a 1ª a receber a dose de vacina contra Covid-19 no Reino Unido
País
europeu é o 1º a iniciar a vacinação em massa com a vacina Pfizer/BioNTech.
Margaret Keenan, uma senhora de 90 anos, foi a 1ª a receber a dose, em um
hospital em Coventry, região central da Inglaterra. A segunda dose será
aplicada em 21 dias. De acordo com a rede britânica BBC, a segunda pessoa a ser
vacinada no hospital onde Margaret recebeu a dose foi um senhor de 81 anos
chamado William Shakespeare. Ele disse estar "satisfeito" por receber
a injeção e declarou que a equipe do hospital foi "maravilhosa". Eficácia
de 95% e negociações no Brasil
A
vacina Pfizer/BioNTech apresentou eficácia de 95% na prevenção à Covid -19,
segundo estudos da fase 3 dos testes do imunizante. Os resultados foram
apresentados em novembro. Não houve efeitos colaterais graves nos voluntários. A
vacina da Pfizer/BioNTec é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil,
que ainda não fez acordo para adquirir o imunizante. Nesta segunda-feira (7), o
Ministério da Saúde divulgou uma nota na qual informou que deve assinar nesta
semana o memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina
produzida pelas empresas norte-americana e alemã.
2.9.1
Enfermeira de SP e moradora de Itaquera é 1ª vacinada no Brasil
A
primeira pessoa a tomar a CoronaVac no Brasil foi a enfermeira Mônica Calazans,
54, que trabalha na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto de
Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Moradora de Itaquera, na zona leste da
capital paulista. A vacinação ocorreu no HC (Hospital das Clínicas) poucos
minutos depois de a Anvisa liberar, com restrições, o uso emergencial da
CoronaVac, a vacina do Instituto Butantan, produzida com o laboratório chinês
Sinovac. Além da CoronaVac, a Anvisa também liberou o uso emergencial do
imunizante da AstraZeneca, a vacina da Fiocruz com a Universidade de Oxford.
Ao
chegar no local de vacinação, montado pela equipe do governo estadual no HC,
Mônica se encontrou com o governador João Doria (PSDB). Eles se cumprimentaram
com as mãos fechadas e, na sequência, se emocionaram e choraram. Ela incentivou
a população a não ter medo do imunizante. (ADORNO, Luís. UOL, em São Paulo,
jan. 2021).
2.10
Coronavírus: nova variante da COVID-19 pode ser 30% mais letal, diz Reino
Unido. 22 de janeiro de 2021
Uma
nova variante do coronavírus descoberta no Reino Unido em dezembro de 2020,
pode ser muito mais perigosa do que se imaginava. É o que afirmou Patrick
Vallance, conselheiro científico do governo do Reino Unido em uma conferência
com Boris Johnson. Segundo ele, suspeita-se que essa variante possa ser 30% mais
letal que as demais já conhecidas.
Imagem 1. Coronavírus: nova variante da COVID-19
Fonte: https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n169417/coronavirus-variante-covid-mais-letal-reino-unido.html
2.11
Coronavírus: Brasil chega a 215.243 mortes em 8.753.920 casos confirmados |
Relatório diário - 22 de janeiro de 2021
No
final da tarde desta sexta-feira (22), o Conselho Nacional dos Secretários de
Saúde (Conass) atualizou os números diários sobre a pandemia do novo
coronavírus no Brasil. Segundo os últimos dados, o
país agora possui 8.753.920 casos confirmados e 215.243 mortes pela Covid-19.
Somente
nas últimas 24 horas, foram incluídos mais 56.552 contaminados e 1.096 falecimentos
pela doença. A taxa de letalidade em todo o território nacional neste momento
permanece em 2,5%. O aumento de pessoas infectadas no dia se manteve mais uma
vez perto de 60 mil. Até agora, os maiores números de confirmações e vítimas
fatais de todo o período da pandemia no território brasileiro ocorreram no dia
7 de janeiro de 2021, com mais 94.517 e 1.841, respectivamente.
Com
estes novos dados sobre a pandemia, o país segue como o segundo com maior
número de óbitos e o terceiro em infectados pelo coronavírus no mundo, de
acordo com a Universidade Johns Hopkins e os dados do Worldometers. O Brasil é
um dos líderes em acréscimos de mortes diárias e casos no mundo. O lockdown é a
única forma de achatar a curva da Covid-19 nos municípios brasileiros. A
ascendência dessa curva é incontestável.
Casos
e mortes por coronavírus no Brasil, em 23 de janeiro, segundo consórcio de
veículos de imprensa (atualização das 13h. País tem 215.513 óbitos e 8.768.280
casos de Covid-19 até as 13h deste sábado. Média móvel de mortes está acima de
1 mil. Por G1. 23/01/2021 13h00. Atualizado há uma hora. BEM ESTAR. G1
globo.com.
País
tem, em média, mil mortes confirmadas por dia. A média móvel de novas mortes no
país está em 1.001, segundo o balanço das 20h de sexta-feira (22). Isso
significa que, nos últimos 7 dias até então, as secretarias estaduais de saúde
confirmaram em, média, 1.001 mortes por dia. Esse número representa uma
variação de +1% em relação o registrado duas semanas atrás, o que indica
estabilidade nas mortes por coronavírus no país. Nove estados, entretanto, têm
tendência de alta nas mortes: MG, MT, AM, RR, TO, AL, PE, PI e SE. Já a média
móvel de novos casos está em 51.554, segundo o balanço de sexta-feira (22), e
não houve variação em relação ao número de 2 semanas atrás, o que indica
tendência de estabilidade também nos novos casos confirmados. O consórcio também
levanta o número de pessoas vacinadas no país até a sexta-feira (22) pelo país:
foram 404.255 em 11 estados e no Distrito Federal. Os demais não divulgaram
números consolidados de vacinação que representem todo o estado.
2.12 Falta oxigênio em Manaus: 4 pontos
para entender o caos na capital do Amazonas
No
primeiro semestre de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus começava a se
instalar no Brasil, Manaus, capital do Amazonas, foi a primeira cidade do país
a ter um colapso no sistema de saúde por conta da Covid-19. Menos de um ano
depois, a capital está de volta ao cenário, mas em uma situação ainda pior:
nesta semana, médicos e pesquisadores denunciaram a falta de oxigênio nos
hospitais. O número de doentes em situação grave é tamanho que, na terça-feira
(12), a demanda diária por oxigênio era onze vezes maior do que a média.
"Há relatos de uma ala inteira de pacientes que morreu sem ar", disse
o pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz-Amazônia, à Folha de S. Paulo.
Profissionais
de saúde de hospitais manauaras relatam que, em muitos casos, os médicos
tentaram manter pacientes vivos por ventilação mecânica – mas que muitos
morreram asfixiados. "A vontade que dá é de chorar o tempo inteiro. Você
vê o paciente morrendo na sua frente e não pode fazer nada. É como se ver numa
guerra e não ter armas para lutar", relatou uma profissional ao jornal O
Estado de S. Paulo.
Os
médicos também denunciam a falta de leitos. Alguns pacientes nem chegam aos
hospitais, e morrem em casa. "Todos os dias recebo pedido de leitos. Às
vezes há um disponível e, quando ligo para a família, descubro que o paciente
já morreu. Como posso julgar quem salvar, quem merece viver? É uma sensação de
impotência", disse um médico ao jornal O Globo.
Outros
incontáveis testemunhos apontam para a situação caótica e dramática de Manaus.
Isso não significa, porém, que o cenário seja inesperado: pesquisadores da
região vêm alertando, há meses, para a possibilidade de uma nova onda de casos
na cidade.
2.12.1 A tragédia da Covid-19 em Manaus:
Como
Manaus chegou ao seu segundo colapso em menos de um ano?
A
situação na capital amazonense parece um déjà-vu – só que pior. Em abril do ano
passado, Manaus foi a primeira cidade do país a ver seu sistema de saúde
colapsar diante dos casos infecção pelo novo coronavírus. À época, o número de
óbitos cresceu tanto que corpos tiveram de ser mantidos em containers
refrigerados, aguardando sepultamento. A explosão de mortes levou a prefeitura
a abrir valas comuns, onde caixões eram empilhados diante da perplexidade de
familiares.
Após
o pico de casos, o número de infectados começou a diminuir. Um grupo de
pesquisadores, inclusive, chegou a publicar um artigo afirmando que a cidade
havia atingido a chamada imunidade de rebanho. "Fizemos um comentário
técnico do artigo apontando os erros, mas ele nunca foi retratado. Isso
circulou pelo meio político, nas mesas de bar", disse Jesem Orellana, da
Fiocruz-Amazônia, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
A
informação de que a cidade estaria imunizada contra a Covid-19, segundo o
pesquisador, contribuiu para o relaxamento das medidas de proteção. Desde
agosto, porém, ele e outros colegas vêm apontando para a inversão na curva
epidêmica em Manaus, quando o número de casos voltou a subir. Orellana afirma
que os pesquisadores fizeram vários alertas ao governo federal, à comissão
mista da Covid-19 no Congresso e à Secretaria de Saúde.
Nessa
semana, a detecção de uma nova cepa do novo coronavírus incluiu mais um
ingrediente ao cenário. A variante foi identificada, inicialmente, por
pesquisadores japoneses, que analisaram o vírus que infectou pessoas que
estiveram em Manaus. A hipótese dos pesquisadores é de que a nova variante,
somada ao relaxamento das medidas de proteção, esteja associada ao aumento
rápido de casos. Fonte: Secretaria
Estadual de Saúde do Amazonas/Brasil.io. Mais infográficos
A
variante do coronavírus encontrada em Manaus ainda está sendo estudada por
pesquisadores. Há indícios, porém, de que a cepa é mais transmissível do que a
anterior. "Apesar de todo esse contexto de relaxamento da população em
relação aos cuidados, acreditamos que esta nova cepa é a explicação mais
plausível para um crescimento tão explosivo considerando o histórico de Manaus.
Porque esse tipo de crescimento tão explosivo a gente normalmente aceita quando
toda a população é considerada suscetível ao novo vírus. Mas essa disseminação
que estamos vendo num contexto em que pelo menos 30% a 40% da população já
tinha sido exposta ao coronavírus só pode ser porque essa nova cepa se programa
muito mais rapidamente que todas as 11 variantes que circularam antes na
região", afirmou o pesquisador da Fiocruz-Amazônia na entrevista ao
Estadão. Outras variantes do novo coronavírus também se mostraram mais
transmissíveis, como as encontradas no Reino Unido e na África do Sul. Essas
duas últimas, que já foram analisadas com mais pormenor pelos cientistas, não
parecem ser mais agressivas. A questão é que, como se transmite com mais
facilidade, as novas cepas acabam infectando um número maior de pessoas ao
mesmo tempo. Com isso, mais pessoas desenvolvem, simultaneamente, formas graves
da Covid-19, que demandam assistência médica – o que pode ajudar a explicar o
caos em Manaus.
O
aparecimento da nova variante em solo brasileiro já acendeu o alerta na comunidade
científica internacional, e pode provocar a restrição da entrada de brasileiros
em outros países. Segundo especialistas, o desenvolvimento de novas cepas tem
maiores chances de acontecer quando há maior circulação do vírus. Por isso,
enquanto não houver uma cobertura vacinal ampla da população, a orientação é
para que os cuidados de prevenção – uso de máscara, higienização das mãos e
distanciamento social – continuem sendo seguidos.
O
governo federal enviou cilindros de oxigênio para hospitais manauaras na
madrugada desta sexta-feira (15). A carga foi transportada em dois aviões da
Força Aérea Brasileira (FAB). No total, foram enviados 386 cilindros, com mais
de 18 toneladas. O governo da Venezuela também informou que irá disponibilizar
oxigênio para atender os hospitais do estado.
De
acordo com especialistas, a situação pode ficar ainda pior nos próximos dias.
Isso porque as internações de agora são reflexo das contaminações de, ao menos,
15 dias atrás. A tendência, portanto, é de que os casos continuem aumentando.
"Pelos próximos dias, as infecções das últimas semanas vão continuar
aumentando a demanda dos hospitais. E vai precisar de muito oxigênio",
afirmou o pesquisador Jesem Orellana ao Estadão. Orellana destaca, ainda, que
os pacientes que tiveram privação de oxigênio e sobreviveram tiveram evolução
negativa do quadro, ou seja, devem precisar de ainda mais oxigênio. Há, ainda,
a possibilidade de que esses pacientes desenvolvam sequelas.
Por
fim, com a transferência dos pacientes, é possível que a nova cepa se espalhe
para outras regiões do país, o que pode agravar a situação – já crítica – da
pandemia no país. (GAZETA DO POVO, jan. 2021 – Manaus).
3. CONCLUSÃO
A
pandemia por covid 19, que começou na China, alastrou-se pelo planeta e já dizimou
mais de dois milhões de seres humanos, pegando a população e os governantes
totalmente despreparados. Esse vírus, o vírus da morte, causa medo, desconforto
no tratamento, empobrecimento, desemprego e milhões de morte.
A
desinformação ameaça o sucesso dos programas de vacinação em todo o mundo. O
UNICEF, a First Draft, o Yale Institute for Global Health e o PGP (The Public
Good Projects) formaram uma parceria para criar o documento Guia de campo para
a gestão da informação errônea sobre vacinas.
Apesar
das orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde,
muita gente não se previne, o que tem levado a disseminação da doença e mortes
em massa à população global. A maioria (cerca de 80%) dos pacientes com
COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e
aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por
apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem
necessitar de suporte ventilatório.
A
prevenção de doenças respiratória, são elas: Lavar as mãos frequentemente
usando sabão e água ou álcool em gel. Mantenha uma distância segura de pessoas
que estiverem tossindo ou espirrando. Use máscara e quando não for possível
manter o distanciamento físico. Não toque nos olhos, no nariz ou na boca. Cubra
seu nariz e boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou expirar. Fique em
casa se você se sentir indisposto.
A
OMS também concedeu autorização de emergência à vacina da Pfizer/BioNTech.
Evidenciando que há necessidade urgente de estimular a vacinação em massa da
população mundial, também se faz necessário combater a abordarem a infodemia
global, desenvolvendo planos de ação nacionais estratégicos bem coordenados
para erradicar rapidamente a desinformação sobre vacinas e gerar uma demanda
informada por vacinação.
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e mortes por coronavírus no Brasil em 23 de janeiro, segundo consórcio de
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