Instalada em Nova Londrina a administração central compreende o complexo gestor de negócios cujo ápice da estrutura organizacional encontra-se o conselho de administração, assistido pelo conselho fiscal e a diretoria executiva assessorada pelos diversos departamentos especializados. A administração central conta com um recém instalado sistema integrado de gestão que contempla todos o gerenciamento da cooperativa desde o recebimento da produção, industrialização, controles administrativos e contábeis de forma on-line interligando todas unidades, cuja enfoque principal é o de proporcionar funcionalidade e credibilidade nos procedimentos administrativos.
DIRETORIA EXECUTIVA (GESTÃO 2007/2010)
MIGUEL RUBENS TRANIN - Presidente
ARNO RAVACHE JUNIOR – Vice-Presidente
JAIR SÃO JOÃO – Diretor Secretário
DEMAIS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ADOLFO POLINI – Querência do Norte
GILBERTO DE ANGELO – Nova Londrina
LUIZ VALDIR MOREIRA – Nova Londrina
GUMERCINDO PEREIRA DE MELLO – Santa Cruz de Monte Castelo
SEBASTIÃO DE LUCIO MILANI – Terra Rica
KLEBER HUDSON CANASSA – Querência do Norte
CONSELHO FISCAL (2008)
MEMBROS EFETIVOS
FERNANDO MAGNO PIRES – Nova Londrina
GUSTAVO ANDRÉ TAGLIARI LUCHINI - Marilena
EDSON JOSÉ DA SILVEIRA – Nova Londrina
MEMBROS SUPLENTES:
LUIZ DE JESUS PATRÃO – Santa Isabel do Ivaí
JUAREZ EPIFÂNIO VIEIRA - Loanda
DRa MARIA CLAUDIA FIORAMONTI – Itaúna do Sul
ORGANOGRAMA
Presidentes:
1º Fioravante José Montanher
gestão - 18/11/1962 a 02/08/1964
2º Otavio de Paoli
Gestão- 02/08/1964 a 17/07/1966
3º Akira Kamitani
Gestão - 17/07/1966 a 06/02/1977
4º Sady Paviani
Gestão - 06/02/1977 a 16/11/1979
5º Alfeu Franco Furtado
Gestão 19/11/1979 a 30/03/1980
6º Dr. Olivier Grendene
Eleito em 30 de março de 1980
reeleito para gestão1986 a 1989
7º Dr. Ivan Chiamullera
Gestão -
8º Miguel Rubens Tranin
Gestões - 2001/2003; 2004/2006 e 2007/2010
No início dos anos sessenta, o café era o ouro verde no extremo noroeste do Estado do Paraná, atraindo inúmeros imigrantes de todos os cantos do país.
Apesar dessa riqueza toda, a precariedade das estradas e o distanciamento das industrias, prejudicavam a viabilidade econômica de nossas propriedades, tendo em vista a perniciosa atuação de intermediários cuja aquisição da produção agrícola lhes rendiam vultuosos lucros às custas do trabalho árduo e honesto dos nossos produtores.
Inconformados com aquela situação, em 18 de novembro de 1962, 39 produtores de Nova Londrina, incentivados pelo líder cooperativista, Leonardo Spadini, fundaram a
COPAGRA - Cooperativa Agraria dos Cafeicultores de Nova Londrina.
O primeiro investimento foi a implantação de uma máquina de beneficiamento de café.
O café, alem de grande gerador de riquezas, foi também o inspirador do cooperativismo regional.
O ciclo do café impulsionou a agregação de novos associados e proporcionou a expansão da área de ação da Copagra para diversos municípios da região. A expansão dos negócios da cooperativa obedecia uma evolução contínua e promissora para todos os associados e com grandes reflexos em toda a sociedade. Nos áureos tempos a produção recebida pela Copagra chegava a 200 mil sacas de café beneficiado por ano. Solidificava-se a partir daí uma eficiente infra-estrutura para recebimento, benefício, armazenagem e comercialização da produção.
No final da década de sessenta a linha de negócios da Copagra abria espaço para mais um produto de grande importância para sua história: o algodão.
O ciclo do algodão na Copagra se deu após a implantação da primeira usina de beneficiamento , em Nova Londrina, em 1968, e posteriormente em Naviraí, Mato do Grosso do Sul , Querência do Norte, Paraná e, mais tarde, em Glória de Dourados, também no Mato Grosso do Sul.
A produção recebida e beneficiada chegava ao volume de três milhões de arrobas de algodão em caroço por ano. Por vários anos o algodão representou boa parte do faturamento geral da cooperativa.
Durante este período a Copagra chegou a contar com 05 entrepostos no Estado do Mato Grosso do Sul, 01 entreposto no Estado do de São Paulo e 07 entrepostos no Estado do Paraná.
Com o agravamento da crise econômica brasileira, a partir da década de 90, graves reflexos sombrearam todo o setor agropecuário nacional. A agricultura mergulhou numa de suas mais sérias e duradouras crises.
Repensar os destinos da cooperativa passava por um exercício de extrema sensibilidade administrativa, cuja razão deveria predominar incontestavelmente sobre a emoção da história. Administrar a crise, salvaguardar o patrimônio coletivo e buscar novas alternativas eram as grandes diretrizes do planejamento a ser implantado.
Hoje a Copagra retoma o caminho da prosperidade através da modernização do modelo de gestão, investimento no capital humano, planejamento estratégico de atividades e um plano de desenvolvimento econômico sustentado.
A definição das linhas de negócios da cooperativa contempla a cana de açúcar para produção de álcool anidro, álcool hidratado, álcool industrial e futuramente o açúcar; mandioca, para a produção de fécula e amidos modificados; café, arroz, soja , milho, algodão, leite e laranja. Todas elas alicerçadas pelo fornecimento de insumos agropecuários, assistência técnica, agronômica e veterinária, e, recebimento, armazenagem e comercialização da produção, tendo como enfoque principal o desenvolvimento sustentável da comunidade cooperativada, cujo fundamento doutrinário é a pessoa do homem-associado.
Fonte - http://www.copagranl.com.br/index.php