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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Diamante do Norte-PR

 

O início do povoamento de Diamante do Norte tem marca no ano de 1953 quando a Companhia Colonizadora Toledo Pizza abriu uma gleba denominada Macuco. O fluxo de migrantes foi muito grande pela fertilidade das terras e pela necessidade de expandir a cultura cafeeira. A denominação de Diamante do Norte se deve ao nome de Diamante dado ao córrego próximo ao povoado, pelo fato de alguns moradores terem descoberto certas pedras (cristais de rocha) que alegavam ser diamantes. Criado através da Lei Estadual nº 4.788 de 29 de novembro de 1963, e instalado em 13 de dezembro de 1964, foi desmembrado de Nova Londrina, Pr.

Etimologia. Diamante O termo “Diamante” vem do latim tardio “adamas”... o indomável, ou ainda “daemos”... o tentador, certamente por causa das paixões que a gema tem provocado nas pessoas, em todas as épocas, ao longos dos tempos. (ABHF), do - Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”. Norte Origina se do anglo-saxônico “north”, com referência ao ponto cardeal que se opõe ao sul, região ou regiões situadas ao norte. (ABHF/PJMS). 

Origem Histórica. Por volta de 1949, levado pelo impulso de transformar florestas em núcleos de civilização, chegaram à região do atual município de Diamante do Norte, os primeiros povoadores do lugar. 

Os primeiros moradores a se instalarem na localidade, conhecida por Fazenda Macuco, foram: Jon Nicipierenco, irmãos Baldini, Geraldo Aguiar, Joaquim Domingos Filho, Anercilio Dirno Martinelli, Reinaldo Massi e Alonso Carvalho Braga.  A principal motivação dos pioneiros em irem para a região era a certeza do sucesso nas lavouras de café. As terras férteis se tornaram passaporte garantido para o fortalecimento econômico. 

A denominação foi dada pelos primeiros povoadores da Fazenda Macuco, em virtude de terem sido encontradas pedras brilhantes no leito do córrego próximo à cidade, as quais lembravam diamantes. O termo do Norte foi acrescentado para diferenciá-lo de município homônimo. 

Pela Lei Estadual n.º 3.715, do dia 20 de junho de 1958, é criado o distrito de Diamante do Norte, desmembrado do distrito de Itaúna do Sul e anexado ao município de Nova Londrina; o povoado foi elevado à categoria de Distrito Administrativo e a nível de município, através da Lei Estadual n.º 4.788, de 29 de novembro de 1963, com território desmembrado do município de Nova Londrina, Estado do Paraná. A instalação oficial ocorreu no dia 14 de dezembro de 1964, sendo primeiro prefeito municipal o Sr. João de Souza.

Estatísticas

População estimada 2020 (1)

5.030

População 2010

5.516

Área da unidade territorial 2015 (km²)

242,886

Densidade demográfica 2010 (hab/km²)

22,71

Código do Município

4107108

Gentílico

diamantense

Prefeito 2020: 

Eliel dos Santos Correa


População

População estimada [2021]   

4.975 pessoas 

População no último censo [2010]   

5.516 pessoas 

Densidade demográfica [2010]         

22,71 hab/km² 

Trabalho e Rendimento

Em 2020, o salário médio mensal era de 2.2 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 13.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 96 de 399 e 314 de 399, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1177 de 5570 e 2598 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 33.3% da população nessas condições, o que o colocava na posição 195 de 399 dentre as cidades do estado e na posição 3956 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Educação

Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010]        

97,2 % 

IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) [2021]         

6,2 

IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2021]

4,8 

Matrículas no ensino fundamental [2021]    

525 matrículas 

Matrículas no ensino médio [2021]  

359 matrículas 

Docentes no ensino fundamental [2021]      

41 docentes 

Docentes no ensino médio [2021]    

35 docentes 

Número de estabelecimentos de ensino fundamental [2021]          

3 escolas 

Número de estabelecimentos de ensino médio [2021]         

2 escolas 

Economia

PIB per capita [2020]

79.100,78 R$ 

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015] 

78,5 % 

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]   

0,723 

Total de receitas realizadas [2017]   

28.753,80 R$ (×1000) 

Total de despesas empenhadas [2017]         

23.537,77 R$ (×1000) 

Saúde

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de - para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 2.6 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 1 de 399 e 125 de 399, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 1 de 5570 e 1287 de 5570, respectivamente.

Meio Ambiente

Apresenta 14.7% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 97.3% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 61.4% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 256 de 399, 88 de 399 e 57 de 399, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 4001 de 5570, 518 de 5570 e 201 de 5570, respectivamente.

Território

Área da unidade territorial [2022]    

242,887 km² 

Hierarquia urbana [2018]      

Centro Local (5) 

Região de Influência [2018]

Arranjo Populacional de Paranavaí/PR ... 

Região intermediária [2021] 

Maringá 

Região imediata [2021]         

Paranavaí 

Mesorregião [2021]   

Noroeste Paranaense 

Microrregião [2021]  

Paranavaí.

fonte: © 2023 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística | v4.6.42

Hino

No estuário do Paranapanema

Floresceu nova civilização

Era fibra de um povo aldaz e forte

A nos legar diamante do norte

 

Qual sentinela vigilante e dormida

Brilhando outras terras, a nossa terra querida

 

És o berço dadivoso da bonança

Que nasceu em solo abençoado

Nos campos verdes, a esperança

No paraná pujante e bem amado

 

Qual sentinela vigilante e dormida

Brilhando outras terras, a nossa terra querida

 

És o templo augusto da fé

Construído com alma e ardor

Onde líndos jardins de café

Testemunham intenso labor

 

Qual sentinela vigilante e dormida

Brilhando outras terras, a nossa terra querida

 

Diamante do norte, oh! Cidade

Siga firme pela estrada da vitória

Viverás para toda eternidade

Eis o destino dos que nascem para a glória

 

Qual sentinela vigilante e dormida

Brilhando outras terras, a nossa terra querida



Referências

Colaborador: Prof. Osmar Soares Fernandes (Autor do Livro: Nova Londrina, Rainha do Noroeste, 60 anos de História - 2010).

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística | v4.6.42, © 2023 IBGE. Diamante do Norte-PR. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/diamante-do-norte/panorama. Acessado em: 07 de junho de 2023.

Municípios Paranaenses, Origens e Significados de Seus Nomes, por: João Carlos Vicente Ferreira. Governador do Estado: Roberto Requião de Mello e Silva; Secretária de Estado da Cultura: Vera Maria Haj Mussi Augusto; Diretor Geral: Wilson Merlo Pósnik. Disponível em: https://www.iat.pr.gov.br/sites/agua-terra/arquivos_restritos/files/documento/2020-07/origens_significados_nomes_municipios_pr.pdf. Acessado em 07 de junho de 2023.

Esporte Clube São José - 1978
Em Pé: Bartolo, Dill, Osmar, João Neto, Maurício Bono, Nicão, Choxinha e Zé Carlos
Agachados: Coca, "VAVA", Gino, Nozinho, Ronaldo, Toninho e Sdane.


domingo, 23 de abril de 2023

Só dou se casar!

Quando a vi cruzar as pernas,

Morri de desejos, foi tesão à flor da pele.

Coxas grossas, calcinha vermelha...

A excitação virou meu inferno.

Perdi as contas de quantas vezes

Eu me masturbei, pensando nela.

Olha o que uma mulher causa

Na mente de um homem.

Ela foi minha perturbação,

Minha insônia e sedução.

Ela é sensacional.

Ela me matava quando me dizia:

"Só dou se casar!"

Eu só vivia pensando nela.

Toda noite era a minha fantasia:

Dormia no seu leito... sexo por sexo.

Àquela boca, aqueles seios.

Eu era seu homem, e aos poucos

Lírios e delírios...

E, mergulhava no seu corpo.

Entrava em transe.

Tinha polução noturna

E amanhecia daquele jeito.

Já faz tanto tempo...

E ela não mudou o seu mandamento:

“Só dou se casar! ”

Já transamos mil vezes

No meu pensamento.

Essa mulher é minha perdição.

Sonho tê-la em meu apartamento.

Como um tesão pode durar assim?!

Não é coisa de coração, é desejo fatal!

Meu corpo trai a minha mente.

Tô nas trevas! É o meu fim!

Tô no cio feito bicho animal.

Já fiz mil promessas para esquecê-la.

Não consigo mais sair do banheiro...

Sua calcinha não sai da minha cabeça

e aquele cruzar de pernas...

Seu corpo me faz entrar êxtase.

Quando volto à realidade fico louco.

Já tive mulheres... menos ela.

Ela continua a me dizer:

"Só dou se casar!"

Eu me pergunto:

"Aguentar isso, até quando?!"

Não é amor, nem paixão.

Essa mulher é a minha tentação.

Vivo com o corpo em brasa; é fogo!

Essa provocação é meu delírio.

Já não suporto esse jogo.

Ela sabe do meu prazer, é minha dona.

Eu a quero de verdade em minha cama.

Só quero matar essa sede, pegar... amar.

Mas, a danada insiste em me dizer:

"SÓ DOU SE CASAR!"

 

 

Prof. Osmar Fernandes, em 22/08/2009

Código do texto: T1768048

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