Quem sou eu
- Blog Oficial de Nova Londrina-PR
- Nova Londrina/PR, Paraná, Brazil
- "QUEM REGISTRA SE ETERNIZA!"
Total de visitantes até hoje
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
sábado, 11 de janeiro de 2025
JULIETA ALVES DOS SANTOS (TIA JÚLIA)
Tia Júlia,
brasileira, viúva e aposentada, morou por muito tempo no Varjão de Índio Borba,
município de Marilena/PR, onde João Fernandes e Vicente Soares cultivavam
arroz. Quando ficou viúva e sozinha, mamãe Lêda a acolheu em sua casa em Nova
Londrina/PR, tornando-se membro da família.
Era religiosa e ia
sempre aos cultos na Igreja Presbiteriana Independente de Nova Londrina/PR,
onde ocorreu a cerimônia do seu velório. Tia Júlia ajudou mamãe Lêda a criar os
seis filhos, transformando-se numa segunda mãe. A sua personalidade maravilhosa
e cheia de vida inspirava todos.
Tinha um filho,
Cícero, que há muito não via. No casamento de Osmar e Leny, em 1980, em
Diamante do Norte/PR, ele reapareceu, permitindo que todos o conhecessem. Após
o casamento, retornou à sua cidade e é de saudosa memória.
Era contadora de
histórias, excelente cozinheira e adorava fazer pudim de leite e variedades de
doces, sempre guardando um especialmente para o Osmar. Quando Wilson chegava em
casa, vindo de Apucarana/PR, onde estudava no Colégio Agrícola, ela
preparava-lhe um pudim de bananas. Ela orientou o Osmar a usar minancora para
se livrar das espinhas no seu rosto e deu certo. Cozinhava ovo frito e batatas
fritas como ninguém; a sua culinária era de altíssimo nível.
Quando Osmar e Leny
tiveram sua primeira filha, Jackeline, Dona Júlia foi morar com eles na Fazenda
em Diamante do Norte. Quando se mudaram para Nova Londrina/PR, foram morar no
Conjunto Habitacional Papa João Paulo II (180 casas), onde nasceu a segunda
filha, Dayanne. Dona Júlia se apegou tanto a ela que a tratava como se fosse
sua filha, era amor de vó.
A Dayanne disse ao
seu pai: “Descobri estar gestante mais ou menos em maio/junho de 2006, e vou
ter o bebê em fevereiro de 2007, que se chamará Ana Júlia Gilglioli Fernandes
Nunes”. O porquê do nome: O Daniel gosta daquela artista, Julia Roberts, e
eu, de Júlia, devido à tia Júlia. Daí, como nós dois queríamos o nome composto,
dei a dica de juntar Ana com Júlia, aí gostamos. Júlia, em homenagem à tia
Júlia. Dayanne Gil diz: “Que eu tanto amo”.
Tia Júlia, como ficou
carinhosamente conhecida por todo mundo, tornou-se uma pessoa especialíssima
para a família Fernandes, amigos e membros de sua Igreja. Ela era generosa,
carinhosa e muito fiel a Deus. Sempre estava pronta para ajudar e dar conselhos
a quem precisasse. Deus a recolheu e está sepultada ao lado do túmulo da dona
Lêda e do seu João Fernandes, no Cemitério Municipal de Nova Londrina, Estado
do Paraná.
Por: Osmar S. Fernandes
Depoimentos:
Marlene,
11 de janeiro de 2025, às 14:04:
Ah!
Sinto o cheiro e o sabor de seus rocamboles recheados de goiabada, nunca comi
outro igual! Quantas conversas, que colinho, sempre otimista e cheia de vida!
Saudades eternas, minha tia Júlia!
Wilson,
11 de janeiro de 2025, às 14:24:
Dona
Júlia, uma pessoa doce, alegre que contribuiu muito com a minha criação. Tive o
privilégio de conviver com o seu jeito despojado e sorrateiro. Seu sorriso era
sua marca, voz marcante e invisível. Uma das melhores lembranças dela é que eu,
quando estava de férias, sempre me recebia com o seu famoso pudim de bananas.
Nunca esqueço disto.
Dayanne,
11 de janeiro de 2025, às 14:28.
Minha
amada, eu a tinha como uma segunda mãe, lembro do seu abraço, como era
carinhosa comigo, um amor verdadeiro, eu era a sua preferida. Quando você se
foi, partiu meu coração, lembro como se fosse hoje, como dói a partida, mas sei
que está descansando e que está num lugar bom. Eu te amo para sempre e
eternamente te amarei. Minha filha Júlia foi uma homenagem a você. Você sempre
semipresencial será especial para mim, não importa se não está mais
entre nós, mas sempre será lembrada. Te amo.
Dayanne,
de janeiro de 2025, às 15:06.
Conheci
a famosa tapioca através da tia Júlia, todas às vezes que estávamos juntas ela
fazia para mim. Tia Júlia, como você faz falta, meus olhos enchem de lágrimas.
Como sinto a sua falta, sinto falta do seu abraço, de ouvir as suas histórias,
de ouvir a sua voz, uma pessoa calma, maravilhosa que jamais será esquecida. Te
amo.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
Lêda Soares de Almeida (25/01/1940 - 01/01/2025)
Brasileira, viúva, aposentada, residia em Florianópolis/SC; nascida na data de 25/01/1940, quinta-feira, às 05H00MIN, (Cinco horas), na cidade de Crato/CE, falecida na data de 01/01/2025 (84 anos, 11 meses e 7 dias), quarta-feira, às 05H41MIN, na cidade de Balneário Camboriú/SC, sepultada junto com o esposo, na cidade de Nova Londrina/PR, no cemitério Municipal; signo – aquário; filiação: Vicente Soares Leite (in memoriam) e Francisca Soares Feitoza - Doquinha (in memoriam); cônjuge: João Fernandes de Almeida (in memoriam), certidão de casamento nº.88, liv. 01. Fls. 89, em 15 de setembro de 1956 (Nova Londrina/PR); filhos: Wilson, Osmar, Marli, Marlene, Marley e Marcesley; Tipo de sangue – Fator RH “A+”; doença crônica – hipertensão; escolaridade: 3º grau incompleto, Enfermagem e Obstetrícia (concorreu no 2.º Concurso Vestibular, Inscrição n.º 419 – fez as provas nos dias 18/19 e 20 de 1982 – Fafipa: Fundação Faculdade Municipal de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí - aprovada, estudou até o 4.º bimestre; formada em Técnico de Contabilidade (2º grau), pelo Colégio Ari João Dresch / Nova Londrina/PR.; Hobby: pintar quadros; cor favorita: azul; religião: Evangélica “CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL”; cabeleireira profissional; assumiu o cargo em comissão da Assistência Social na Prefeitura do Município de Nova Londrina/PR, no período em que o esposo, João Fernandes de Almeida, foi prefeito, de 01 de janeiro de 1997 a 29 de julho de 2000. Irmãos: Abraão; Iêda; Antônio; Osmídio; Neda; Meda (Preta); Sirema; Ueda e Eda (Edinha); Irmão adotivo: Elias Soares Leite; Irmãos de criação: Nenê e Maria de Campos; Irmãos falecidos: Wallacy, Osther e Nedir.
TESTEMUNHO
DE LÊDA: Wallacy, nasceu primeiro do que eu, no Ceará/CE; o Nedir, nasceu em
Marilena/PR; e, o Osther, nasceu na sangra seca, eu já era casada... o Nedir
está sepultado em Paranavaí/PR. No dia 28/09/2001, no Clube Campestre de
Paranavaí, foi eleita 1.ª Princesa da 3.ª idade, onde declamou o poema de Olavo
Bilac – O Pássaro Cativo - levantou a plateia de mais de 800 presentes e foi
ovacionada.
Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
É que, crença, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi ...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido e escondido
Entre os galhos das árvores amigas ...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade ...
Quero voar! Voar!".
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão, tremendo, lhe abriria
A porta da prisão.
Olavo Bilac
Do livro: Poesias Infantis, Ed. Francisco Alves, 1929, RJ
Abraço feliz da esposa, Leny
O velório da nossa QUERIDA MAMÃE LÊDA, nossa rainha, aconteceu na Funerária Milani, Avenida Porto Alegre, 502, centro, do dia 02 de jan. 2025, das 10h às 18h. O sepultamento foi às 18h, no Cemitério Municipal de Nova Londrina/PR.
Vicente Soares Leite e sua filha, Lêda Soares
de Almeida.
Comparecimento
da família e amigos no velório, em Nova Londrina/PR:
Aconteceu no
velório o culto fúnebre em homenagem a saudosa, Lêda Soares de Almeida (irmã da
Congregação) com a presença dos membros da Congregação Cristã no Brasil, da
cidade de Nova Londrina/PR.
Dos seis filhos da Mamãe Lêda: Wilson e
esposa Marlene Caires, Osmar, Marli e o netinho, Marlei e Marcesley e a Marlene
acompanhou o velório por vídeo;
Osmídio (irmão), esposa Alzira e a
filha Sandra;
Rosemary do tio Anízio e tia Neda;
Filhos do Osmar: Dayanne e esposo
Daniel Juruna, Tharsila, Tharcísio (acompanharam exumação dos restos mortais do
vô, João Fernandes de Almeida) e Rafael;
Filhos da Marli: Antônio e esposa
Jéssica, Daniel e esposa;
Filhos do tio Aluísio: Nivaldo, Irene;
Filha de Leniê Correia Leite (NIÊ):
Elisangela (Li);
Filhos do tio Mundoca: Agenor, Goretti e esposo, Davi Gobor;
Filhos da tia Francisca (Chiquinha):
Edson e esposa Rosemary; e a filha do Moreno: Jéssica;
Filha do tio Jesus: Nelza e esposo
Pedro;
Filho de tio Cosme: Zé Leite e esposa,
Lenice Martin;
Nenê, filho de criação do Vô Vicente e
da vó Doquinha;
Autoridades presentes: Prefeito eleito
e empossado de Nova Londrina, em 2025: LUIZ GUSTAVO MAIOR BONO;
ex-prefeito de Nova Londrina e Dep. Estadual - Arlindo Adelino Troian e esposa
Wilma; ex-prefeito Dr. João de Alencar Barbosa; ex-vereadores: José Valter Sampaio,
Prof. Herculano e Laerte Peres.
Amigos da Mamãe Lêda e do papai
João:
Luciana Sanches; Zé Rivaldo (chefe de
gabinete da Prefeitura de Nova Londrina - 2025); Domingas que trabalhou na
casa da mamãe Lêda; Cristina de Ângelo (afilhada de Lêda e João
Fernandes), irmã e cunhado; Geraldo Martins e esposa Ercília; Luiza esposa
de Jaiminho; Edson da APAE; Milton da Feclopes; Luiz Carlos e Neuza Souza –
filha de Dona Rosa e do seu Alexandre; Francisca Fortunato e Lorena
Salum.
Velório em Balneário Camboriú/SC
Houve velório da Mamãe Lêda em
Balneário Camboriú/SC, na data de 01/01/2025, por volta das 20H00MIN, onde os
familiares e amigos que moram lá na região puderam acompanhar a cerimônia do
velório e se despedir dela.
A exumação é o processo de retirar os restos mortais de uma pessoa do local
de sepultamento e acondicioná-los em uma caixa própria.
Livro de registro de presença das pessoas que prestaram a sua última homenagem a Lêda Soares de Almeida:
Cemitério Municipal de Nova Londrina - Endereço: 103, R. Sebastião Moraes, 1, Nova Londrina - PR, 87970-000
Túmulo em que o pai e a mãe estão sepultados
Minha rainha, Mamãe Lêda... faleceu logo depois desse momento, em 01/01/...
Mãmãe Lêda, Marley e Tia Meda, Itapema/SC, virada de ano de 2024 para 2025.
https://www.youtube.com/shorts/GIV0ud2roMs
O pássaro cativo